Capitulo 17

PV:Kristen

Mais uma manhã de sol em Sant´Mara, e eu acordei muito disposta a ir ao colegio hoje. Depois de tomar banho, por uma roupa comportada, leia-se Jeans e camiseta.
Eu penteei meus cabelos, puz um arco pra prende-los e pendurei meu lindo colar no pescoço. Estava pronta pra sair.
Fui tomar café acompanhada de toda a familia, é isso mesmo milagres acontessem Horry Stewart estava em casa... Ainda.
Quando eu desci, ele estava terminando o seu café, olhou de lado para mim e depois encarou a minha mãe a sua frente que também me olhou.
_Bom dia familia! Eu comprimentei. E recebi um bom dia de todos.
Me sentei preparando meu café. Meu pai me encarou.
_Como está a garganta Kris? Quis saber.
_Muito boa, graças! Respondi tentando fazer uma brincadeira ele me deu um sorriso meio triste, mas balançou a cabeça entendendo. Eu comecei a tomar café.
_Mãe quem me leva hoje? Ash perguntou
Lia olhou para Horry e depois pra mim e respondeu com um sorriso pra ela.
_Serei eu querida. Seu pai tem uma reunião logo cedo e Kristen vai com Rob. Ela explicou. Meu pai franziu a testa com a novidade.
_Você quer dizer naquela moto? Perguntou com uma careta.
Eu olhei pra ele e depois olhei pra mim mãe suplicando com os olhos pra que ela me tirasse de qualquer discussão contra ir com Rob ela entendeu.
_Sim Horry, mas não se preocupe, ele dirije muito bem e o transito a essa hora está tranquilo. Falou de modo despreocupado para que meu pai se acalmasse.
Ele balançou a cabeça ainda com uma careta e levantou da mesa caminhando pra sala. Lia revirou os olhos com a cena e o seguiu, esse era o modo dela saber que ele queria conversar em particular.
Eu suspirei rendida por saber que meu pai já estava criando problemas com o meu namoro. Eles ficaram discutindo por uns cinco minutos até que a campainha tocou.
Eu não precisava ser telepata pra saber quem era. Meu pai fez questão de abrir a porta. Eu corri pra sala a tempo de ve-lo a abrindo.
_Bom dia Sr:Stewart! Rob o comprimentou meio surpreso por ter sido recebido por ele na porta. Lia e eu apenas os observavamos.
Meu pai o olhou de cima a baixo antes de dar um sorriso triste.
_Bom dia! Ele respondeu e indicou que Robert entrasse.
Eu estava em pé na frente da porta olhando a cena com um pouco de nervosismo, Rob me deu um sorriso tranquilo quando seus olhos me encontraram, meu pai quebrou nosso olhar com um pigarro na garganta.
_Então você veio buscar a Kristen certo? Perguntou cruzando os braços no peito.
Robert respondeu tranquilo com um sorriso.
_Sim Senhor, isso mesmo!
Meu pai franziu a testa tomando uma respiração profunda e perguntou.
_E você está pensando em leva-la na sua moto é isso?
Rob olhou para o meu pai um pouco confuso com a pergunta, eu tentei me meter na conversa.
_Pai o Rob só...
_Por favor Kristen eu quero que o Rob me responda, não se meta.
Meu pai não me deixou terminar a frase.
Otimo eu não vou mais com Rob! Pensei. Minha mãe segurou a minha mão chamando minha atenção pra si e fez um CALMA com a boca me dando um sorriso. Eu suspirei derrotada. Rob, ainda pensou por um minuto antes de responder sorrindo de orelha á orelha.
_Pra dizer a verdade Sr:Stewart, eu acabei de comprar um carro, e faço questão que Kristen venha comigo para o colégio. O meu queixo caiu com a novidade.
Como assim ele acabou de comprar um carro? Onde? Quando?
Meu pai olhou para Rob o avaliando e franziu a testa.
_Acabou de comprar um carro? Perguntou de novo.
Rob balançou a cabeça e se virou na direção da porta apontando para algo lá fora, tanto meu pai, minha mãe e eu olhamos pra ver o que era.
E o meu queixo caiu de novo. Um assovio soou nos meus ouvidos e eu pude ver meu pai dar uns passos até a varanda admirando o novo carro do meu namorado. Rob o seguiu logo atras. Lia e eu o emitamos.
_Você comprou um Volvo? Meu pai perguntou surpreso.
_Sim Senhor! Rob respondeu satisfeito.
Meu pai deu uma balançada de cabeça, pensando por alguns minutos e olhando do carro pra Rob e depois pra mim.
_OK! Sendo assim eu vejo que não á problemas de você ir com ele Kristen vai pegar a suas coisas. Horry ainda estava com um olhar triste quando me disse as palavras sua voz parecia derrotada.
Eu fiz que sim com a cabeça e subi as escada acompanhada de Lia logo a tras de mim. Entrei no meu quarto e ela me segurou pelos ombros fazendo uma careta.
_Querida não fique chateada com o seu pai por ele está pegando no seu pé ok? Me pediu com preocupação. Eu olhei pra ela franzindo a testa e falei o que pensava.
_Eu não tó entendendo por que ele tá desse jeito mãe ele parecia infeliz me vendo feliz. Botei pra fora.
Ela balançou a cabeça me entendendo e respondeu.
_Lembra quando eu e você conversamos e eu te disse que pra o seu pai você seria sempre a garotinha dele? Ela me perguntou esperando.
Eu forcei a minha mente a me lembrar e realmente sim ela havia me falado sobre isso. Balancei a cabeça pra ela.
_Pois então querida, ele ainda não conseguiu aceitar que você cresceu, e como ele não pode brigar ou ficar chateado com você por isso ele tenta achar problemas a onde não tem, é o modo que ele achou pra tentar desabafar esse ciumes de pai pela filha. Tá entendendo? Ela me perguntou com um pequeno sorriso.
Eu suspirei frustrada pelo fato, era só o que me faltava o meu pai com ciumes de mim.
_OK mãe, si é o que você diz. Forcei um sorriso pra ela que me retribuiu e então descemos para o andar de baixo, papai e Rob agora já estavam lá fora olhando o carro novo.
_Podemos ir! Eu disse assim que me aproximei dos dois.
_Otimo então vamos. Rob disse com um sorriso e se virou para o meu pai.
_Não se preocupe Sr:Stewart, Eu vou tomar conta dela.
Meu pai fechou a cara mas balançou a cabeça concordando, só que antes que eu pudesse entrar no carro eu ouvi a voz dele chamar.
_Lianny! Minha mãe olhou pra Horry de lado e ele fez um gesto de cabeça indicando a minha direção ela mais uma vez revirou os olhos e veio até mim. Me puxou pra longe de papai e Rob e falou em tom baixo.
_Querida não se esqueça da consulta hoja a tarde está bem? Ela me lembrou e imediatamente eu fiquei roxa de vergonha.
_Mãe! Eu disse em tom de repreensão pra ela. Que me deu um sorrisinho divertido e beijou a minha testa.
_Um bom dia querida. Me desejou_Agora vai logo antes que seu pai apronte mais uma. Comandou pra mim.
Eu nem pensei muito sobre isso, me aproximei de Rob que logo abriu a porta do carona pra mim sorridente me indicando para entrar. Lia e papai ainda estavam nos observando. Rob contornou o carro, fazendo um gesto de mão endicando adeus para os meus pais e entrou se sentando do meu lado ainda muito sorridente pro meu gosto.
_Bom dia amor! Ele disse e ligou o carro se curvando pra me dar um beijo na bochecha, eu pude ver os olhos do meu pai faiscando pela janela do carona, Horry parecia nervoso. Engoli a saliva com um pouco de dificuldade e encarei Rob do me lado lhe dando um sorriso e retribuindo o seu bom dia. Assim nós finalmente conseguimos sair dali. Ufa!
(***)
Enquanto ouviamos musica clasica Rob dirigia seu mais novo brinquedo sorridente na direção da minha escola. Eu olhava pro carro o observando ainda abismada pela novidade.
_Eu não sabia que você gostava de carros. Resolvi pensar em voz alta.
Rob me olhou de lado com um sorrisão e respondeu.
_Na verdade eu não gosto. Ele voltou sua atenção para a estrada como se pensasse em alguma coisa e respondeu gargalhando.
_Mas é que eu me apaixonei por esse assim que o vi, foi amor a primeira vista. Ele terminou de falar gargalhando ainda mais.
Eu levantei as sobrancelhas sem entender nada e então me recordei de que quem sempre dizia querer comprar um volvo, era Michael.
Assim que eu comprar o meu volvo Kris. Ele me disse uma vez enquanto almoçavamos no refeitorio do colegio_Eu vou te levar pra sair, só você e eu.
_Então gostou do carro? Rob me perguntou me fazendo sair dos meus pensamentos. Eu encarei ele que não parava de sorri e balancei a cabeça dizendo sim.
_Que bom pois eu vou usa-lo somente com você, assim o seu pai não vai querer arrancar a minha cabeça. Ele voltou a gargalhar. Eu franzi a testa pra isso e entrei logo no assunto.
_Você está muito sorridente hoje Robert! Aconteceu alguma coisa?
Ele foi rapido em negar.
_Eu só estou feliz amor, somente isso. Me respondeu mas seu tom de voz escondia muito mais.
Chegamos ao colegio, em menos de vinte minutos, o carro era uma maquina de velocidade e andar nele era o mesmo que estar flutuando.
Os alunos do colegio pararam espantados para olhar o carro novo do meu namorado que entrava no estacionamento. Eu pude ver em um canto a minha galera. Taylor, B, Dakota e Cameron. Mas Michael não estava lá o que me deixou um pouco aliviada pois assim não teriamos nenhuma confusão entre ele e Rob, pelo menos por hoje.
Rob desligou o carro saindo dele apressado e antes que eu pudesse perceber a minha porta foi aberta. Eu dei um sorriso timido pra ele e me senti constrangida pelos olhares das pessoas na nossa direção.
Rob segurou na minha mão e eu resolvi guia-lo na direção da minha galera. Afinal eles ainda não haviam sido apresentados corretamente.
_Cara que maquina! Disse Taylor assim que nos aproximamos deles.
_Valeu! Disse Rob com um sorriso convencido.
_Rob! Eu chamei o fazendo olhar pra mim._Esses são Taylor, B a minha amiga e namorada dele, Dakota e Cameron. Os apresentei.
Eles se saudaram sorridentes enquanto apertavam as mãs uns dos outros.
_Nossa seu carro é muito legal. Disse B pra Rob.
_Obrigado. Ele respondeu passando uma mão nos cabelos e olhou na direção do carro e depois pra minha galera._Eu ainda estou conhecendo os comandos dele.
_Se você quizer eu te dou umas dicas, um amigo meu sempre quis comprar um volvo e eu tenho todas as revistas sobre o carro se quizer eu te empresto. Taylor tentou ser simpatico, eu abri um sorriso com isso.
_Poxa ia ser legal. Rob disse também sorrindo.
Um som de motor possante adentrou nossos ouvidos fazendo nossas cabeças se virarem na direção do som. Um carro vermelho conversivel entrou no estacionamento. Eu arregalei os olhos ao ver quem estava no volante.
Michael parou o carro do lado do de Rob. e o encarou por alguns minutos, passou uma mão no rosto o esfregando, meio nervoso? E saiu do carro. Rob a Galera e eu apenas o observavamos. Mas pelo canto do meu olho eu vi os olhos de Rob brilharem por algum motivo que eu não identifiquei.
Michael trancou o seu carro também novo e se virou na nossa direção parando assim que notou Rob perto de nós. Seus olhos estavam sombrios, seu rosto parecia vermelho, eu pude ver nitidamente seu punho esquerdo se fechar sobre a alça da sua mochila.
_Michael! Cameron se adiantou caminhando até ele e o envolveu com um braço ao redor dos ombros._Que beleza de carro conversivel hen? Tentou puxar conversa, enquanto trazia Michael até nós.
_Uau! Seu carro é lindo Michael adorei a cor. Disse Dakota assim que ele se aproximou de nós.
_Obrigado. Foi tudo o que ele disse. E então seus olhos cairam sobre mim.
_Bom dia Kris. Ele disse.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa o braço de Rob circulou minha cintura e ele me deu um beijo no pescoço. Me deixando sem graça.
Michael é claro não perdeu isso e respirou fundo apertando ainda mais a alça da mochila. Eu tentei ser rápida._Bom dia Michael.
_Por que não veio segunda nem terça Kris? B me perguntou tentando jogar um pouco de agua no fogo que estava começando a querer pegar.
_Eu fiquei gripada. Respondi com um sorriso.
_É... Disse Rob me apertando ainda mais contra seu corpo._E eu cuidei dela! Ele tinha um sorriso convencido enquanto encarava Michael ao dizer as palvras.
Por favor Meu Deus me ajuda! Minha mente suplicou
Dakota e B deram um sorrisinho divertido, com o que acabaram de ouvir. E eu me senti corar.
_Tchau galera eu tó entrando! Michael disse e se virou para entrar no colegio.
Taylor deu uma balançada de cabeça pra Cameron que entendeu o recado e seguiu Michael. _Então Rob, você joga futebol? Taylor perguntou.
Rob pensou por um segunto e respondeu balançando a cabeça dizendo não.
_Em Londres o nosso futebol é com os pés não com as mãos. Ele tentou brincar, e Taylor riu.
_Ha sim como o Ronaldinho do Brasil certo? Perguntou.
Rob balançou a cabeça dizendo sim e eu fiquei ouvindo admirada a conversa deles sobre futebol até que o sinal tocou.
_Eu te vejo depois amor! Falei jogando meu braços ao redor do pescoço de Rob e o beijando na boca.
_Hum! Ele disse assim que me soltei dele_Você sempre me torturando com seus beijos sua malvada! Brincou fazendo careta.
Eu dei um tchauzinho enquanto ria entrando no colégio.
A minha primeira aula foi tranquila, B, eu e Dakota sentamos proximas uma das outras, com Taylor e Michael duas mesas atrás de nós. Cameron estava agarrado a sua nova garota como ele mesmo dizia da tal mariana. E eu estava achando otimo pois assim ele me deixava em paz.
Vez ou outra eu pegava Michael me olhando pensativo. Ele tinha os olhos tristes ao me encarar, mas logo desviava se focando em outra direção. Eu tentei não me importar com isso.
A minha segunda aula foi um tédio, inglês e revisão pra prova na quinta feira. Eu tive que prestar muita atenção em tudo o que o professor falava pra não levar pau na prova. Eu já estava de castigo por ter bebido, não queria pegar mais tempo por nota baixa.
A terceira aula foi Educação fisica, eu como sempre fiz meu possivel pra me sair bem, e devo admitir que estava bem melhor no volei. Pelo menos dessa vez eu não bati com o braço ou a bola na cabeça de ninguém.
Quando o sinal finalmente tocou indicando o intervalo eu agradesci mentalmente por ter sobrevivido a mais uma aula. Tomei um banho rapido no vestiario e marchei para o refeitório. A galera já estavam me esperando lá na nossa mesa de sempre.
_Eu não quero saber Taylor, se ela te olhar assim mais uma vez eu arranco os cabelos dela. Era o que B estava dizendo furiosa enquanto balançava um dedo para o lado de Taylor. Ninguém na mesa ousou se meter na conversa, nem mesmo o proprio Taylor.
_O que foi que aconteceu? Eu perguntei totalmente perdida na historia.
_Aqui está o seu lanche Kris! B me entregou uma bandeja, com pizza, um pedaço de bolo de chocolate e uma coca cola.
_Obrigada. Eu agradeci me sentando ao lado dela.
_Você acredita que aquela lambisgoia da Selena piscou pro Taylor enquanto estavamos na fila da cantina? Ela me perguntou irritada.
Selena era uma garota que a muito tempo havia sido nossa amiga até nós descobrirmos que na verdade ela estava a fim era do namorado de B.
_E o que você fez? Eu perguntei curiosa pra saber.
_Eu tentei avançar nela mas Taylor me segurou. Ela disse dando um olhar furioso na direção do seu namorado enquanto o mesmo brincava com o celular tranquilamente sentado ao lado dela.
_Nossa! Que garota abusada. Eu disse mordendo um pedaço da minha pizza.
_Eu já disse pra B parar de se encomodar com isso Kris. Taylo falou enquanto colocava o celular no bolso da calça._Todo mundo aqui sabe que eu amo e sou louco por você Isabella. Ele confessou segurando o rosto de B nas mãos e a beijando com carinho. Ela claro derreteu com isso. E eu não pude deixar de sorrir.
_Eu juro por Deus que se você algum dia olhar pra ela eu... Nem sei Taylor, eu nem sei... B dizia fazendo biquinho manhoso enquanto Taylor enchia seu rosto de beijinhos.
Eu deixei os dois sozinhos na sua propria bolha e encarei os outros sentados na mesa. Dakota mexia no telefone impaciente.
_O que foi? Perguntei pra ela.
Dakota suspirou derrotada por alguma coisa e respondeu franzindo a testa.
_Alex não me ligou mais desde Domingo. Me informou.
Eu forcei a minha mente pra saber de quem ela estava falando e me lembrei
_O carinha do luau e da festa da piscina? Perguntei.
Ela fez que sim com a cabeça e voltou a mexer no telefone. Eu a deixei de lado e encarei o mais novo casal á minha frente. Uma menina morena magra de cabelos tão longos quanto os meus tinha os braços ao redor do pescoço de Cameron em quanto o mesmo deijava o pescoço dela, enquanto ela ria divertida. Eu sorri feliz com a cena. Graças pai! Eu pensei. A tal da Mariana estava cuidando muito bem dele.
Meu olhos cairam então para alguém que não estava na nossa mesa e sim sozinho sentado em um canto do refeitorio, ele se levantou da sua cadeira e saiu para o patio dos fundos meio apresado. Eu franzi a testa sem entender e resolvi ir atrás dele. Onde será que Michael está indo? Minha mente quis saber.
Caminhei pra fora do refeitorio e encarei os raios de sol que refletiam a tranparencia da minha pele, pude ver Michael, virando a esquina de um dos galpões do colegio, fui logo atrás dele. Uns dez passoa depois eu achei uma pedra que levava de frente a floresta de Sant´Mara e vi Michael sentado nela de costas pra mim. Eu me aproximei dele devagar. _Michael! Eu chamei fazendo ele se virar rápido pra me ver. os olhos dele me encararam e eu pude ver ele segurando algo nas mãos.
_Há é você Kris! Ele disse ficando de frente pra mim ainda sentado na pedra então eu percebi o que ele estava fazendo. Eu franzi a testa pra isso.
_Fumando Michael, você não disse que tinha parado? Perguntei, lembrando a ele.
Eu falei em tom de repreensão pra ele. Michael tragou o cigarro o soltando pelo nariz antes de dar uma risadinha triste pra me responder
_É eu parei. Ele disse olhando para o cigarro enquanto eu me aproximava dele.
_Mas eu tó muito extressado e fumar sempre me acalma. Me informou.
Eu me sentei ao lado dele na pedra pensando sobre isso. E resolvi puxar conversa.
_Aconteceu alguma coisa? Quer conversa? Perguntei.
Michael gargalhou tristemente tragando o cigarro de novo e me encarou de lado.
_Eu acho que não Kris. Foi tudo o que ele me disse. Eu balancei a cabeça pra ele compreendendo o que ele dizia e resolvi mudar de assunto.
_Eu gostei do seu carro. Eu disse. Ele continuou fumando mirando a floresta a nossa frente, parecia pensar sobre algo eu resolvi continuar. _Ele é um carro diferente, muito bonito, eu realmente gostei.
Michael continuou em silencio por mais alguns minutos e eu me preocupei em estar encomodando a ele, quando eu resolvi levantar ele falou.
_Você me deve uma volta!
Eu olhei pra ele levantando as sobrancelhas, Michael ainda encarava a floresta a minha frente._O quê? Perguntei sem entender.
Seus olhos viraram na minha direção e um pequeno sorriso apareceu no canto do seus lábios._Eu disse que você me deve uma volta. Ele repetiu_No meu carro novo lembra? Me perguntou com expectativa_Você me prometeu que quando eu comprasse o meu carro, daria uma volta comigo nele, só você e eu.
Eu tomei uma respiração profunda com as palavras dele. E agora o que eu faço? Pensei.
_Olha Michael. Eu comecei_Eu não sei se é uma boa ideia...
_Eu não quero saber Kris. Agora suas palavras eram serias e controladas para não me mostrar sua ira_Eu não quero você me dizendo que não vai sair comigo por causa do seu namoradinho, eu não aceito isso, não de você.
Ele falou me olhando nos olhos._Você me prometeu uma chance e eu tó tentando jogar limpo, eu juro que tó tentando, então você também precisa colaborar comigo.
Eu não sei por que mas suas palavras continham algo mais que eu não consegui entender. Tomei uma respiração profunda pra isso e pensei sobre o que ele me disse. Sim ele estava certo eu havia dado a droga da chance pra ele então agora teria que me enforcar com a minha propria corda.
_OK Michael! Eu falei rendida_ Tudo bem nós podemos dar uma volta.
_Quando? Ele perguntou assim que soprou a fumaça do cigarro, seus olhos ainda me encaravam. Eu parei pra pensar sobre isso. Como eu vou sair com ele sem que Rob tenha um ataque do coração? Pensei. E então me lembrei da minha consulta hoje a tarde no ginecologista, Michael não precisava saber pra que era, afinal ele queria que eu saisse com ele não é?
_Olha...Eu comecei_Na verdade eu tenho uma consulta medica hoje á tarde depois do almoço. Se você quizer me acompanhar. Ele franziu a testa enquanto pensava sobre a questão.
_Você está doente? Ainda é por causa da gripe? Quis saber e eu rezei pra não estar corada agora.
_Na verdade é uma consulta de rotina. Tentei pra ver se essa colava, pareceu dar certo_São apenas coisas de mulher.
Ele ficou em silencio por mais alguns minutos e então pareceu entender meu ponto de vista._How! Disse ele erguendo as mãs no ar._OK eu realmente não preciso saber o que você vai fazer no medico, coisas de mulher, é eu acho que peguei a ideia. Disse ele com uma risada.
Eu realmente acho que você não pegou Michael, pois se fosse assim você nunca me levaria ao medico. Pensei pra mim mesma.
Ele jogou pra longe a guimba do seu cigarro e retirou uma barra de chocolates da jaqueta._Você quer Kris? Me perguntou com um sorriso.
Eu olhei pra ele vendo como ele parecia mais tranquilo e balancei a cabeça pegando um pedaço da barra._Obrigada! Agradeci.
_Lembra quando nós nos conhecemos? Michael perguntou quebrando um pedaço da barra e levando a boca. Eu observei como seus olhos cinzas eram misteriosos e como a sua pele bronzeada parecia brilhar um pouco no sol. Ele definitivamente era um garoto muito bonito.
_Sim. Respondi. Ele quebrou outra pedaço da barra e me entregou, seu sorriso agora parecia tranquilo.
_Eu havia acabado de chegar no colegio e a professora de artes pediu que você sentasse comigo pra me ensinar a pintar lembra, foi na segunda serie do primario? Ele fez questão de falar pra me fazer voltar ao passado.
Eu balancei a cabeça levando a barra a boca e ele continuou.
_Eu lembro que você tinha uma franjinha que caia nos seus olhos que você odiava. Ele soltou uma gargalhada ao lembrar disso e eu não pude deixar de achar graça também.
_Sim eu me lembro. Falei pra ele que agora me encarava um pouco triste.
_Mas tem uma coisa que você não se lembra. Michael falou agora em tom serio. Eu olhava pra ele sem entender esperando que ele continuasse.
Eu te dei uma coisa no seu aniversario dois meses depois em que eu cheguei a Sant´Mara. Eu parei pra pensar sobre isso e realmente não me vinha a cabeça o tal presente.
_Nossa disso eu não me lembro. Confessei um pouco sem jeito.
_Foi um colar! Ele disse com tristeza.
Eu arregalei os olhos com a surpresa e mordi meu labio inferior nervosa, eu realmente não me lembrava disso._Michael Eu...
_Eu havia guardado toda a minha mesada pra te dar um presente Kris. Ele me interrompeu e continuou devagando nas palavras_Eu me lembro que os meus pais queriam comprar o presente pra mim, mas eu disse não. Ele balançou a cabeça ainda com tristeza_Eu disse á eles que eu queria que você tivesse alguma coisa minha, que somente eu pudesse te dar. Eu andei em todas as lojas dessa cidade por dias procurando o presente perfeito.
Os olhos dele me encararam._Você se lembra como era o colar Kris? Michael me perguntou de modo gentil, mas sofrido.
Eu abaixei os olhos totalmente constrangida por ter me esquecido de algo tão especial e fiz que não com a cabeça. A risada triste dele doeu no meu coração._Ele era de prata e tinha varios pingentes pequenos pendurados nele, eu me lembro de um coração, um sol e talves uma lua. Michael continuou falando. E eu não pude fazer nada se não ouvi-lo se lamentar por minha falta de memoria. Parabéns Kristen!
_Quando eu encontrei aquele colar, foi como se eu tivesse descoberto agua no sol, pra mim ele se parecia muito com você. Os olhos dele cairam dos meus olhos para omeu pescoço. E eu pude ver nitidamente seus olhos se encherem de lagrimas, algo emprecionante de se ver pois Michael sempre foi um cara muito forte.
Eu tomei uma respiração profunda com a sena mas quando eu pensei em abrir a boca ele desviou os olhos de mim, evitando demostrar fraqueza. Meu coração doeu.
_Eu nunca mais vi você usando o meu presente. Disse ele, agora encarando a floresta a nossa frente_Mas por outro lado você não tira esse colar de diamante do pescoço. E eu juro por Deus Kris, que não quero ter uma impressão errada da pessoa que você é por que eu pensava que te conhecia. As palavras dele me fizeram acordar.
_Como assim Michael? Perguntei sem entender.
Seus olhos voltaram novamente a me encarar ele me respondeu serio.
_Desde quando você é o tipo de pessoa que se importa com joias? Ele perguntou.
_A Kris que eu conheço nunca usaria um colar de diamante para vir ao colegio, por que ela não gosta de atenção, pelo contrario ela odeia ser o centro das atenções. Ele me lembrou. Eu arregalei os olhos pra o que ele disse e pensei sobre isso.
Eu realmente não ligava mesmo pra esse tipo de coisa, e por que as palavras dele estão tendo tanto poder sobre mim?
_Você está mudando Kris! Michael falou decidido.
Eu não conseguia raciocinar direito com tudo que ele me disse.
Será que eu realmente estava mesmo mudando assim?
_Michael! Eu chamei fazendo ele me olhar._Eu sinto muito por ter me esquecido de algo tão importante quanto isso. Me perdoa? Pedi com pesar, querendo realmente que ele me perdoasse.
O pequeno sorriso que apareceu no rosto dele demostrava que ele não estava tão chateado e isso me deixou mais tranquila.
_Tudo bem Kris, ele disse estendendo a mão e pegando na minha. Primeiro eu pensei em puxar a minha mão e então resolvi não fazer isso, Michael era meu amigo, sempre foi e ele segurava a minha mão quase sempre. Seus dedos se entrelaçaram nos meu e eu me senti estranha. _Eu não consigo ter raiva de você. Ele disse com pesar na voz.
Eu também abri um pequeno sorriso pra ele compartilhando de nosso momento de cumplicidade, Michael ficou segurando a minha mão por alguns minutos até que o sinal bateu._Vamos entrar? Eu perguntei me levantando da pedra, Michael me emitou e enfiou a mão no bolso retirando um chiclete o pondo na boca.
_Agora sim podemos entrar. Ele falou enquanto caminhavamos para o galpão de química. _Se o Sr:Wilck sentir cheiro de cigarro em mim é detenção.
Ele disse sorrindo, o primeiro sorriso verdadeiro do dia e eu me senti alegre por isso. A aula ainda não havia começado, os alunos estavam entrando na sala.
Michael entrou logo atrás de mim, eu puxei a cadeira pra me sentar e ele se destanciou querendo ir para o fundo da sala eu o parei.
_Não! Eu disse com um sorriso. Ele me lançou um olhar surpreso e esperou eu falar.
_Senta comigo. Pedi._Você sabe como eu sou pessima em quimica.
Os olhos dele brilharam felizes com o meu pedido e ele puxou rapido a cadeira pra se sentar do meu lado. (NA: Abre o olho Kristen)
(***)
As ultimas duas aulas foram divertidas apesar das materias, e Michael me ajudou com as lições em que eu tive duvidas, nós conversamos e brincamos o tempo todo. Ele sempre foi muito divertido comigo.
Quando o sinal finalmente tocou eu comecei a recolher as minhas coisas devagar. Michael ao meu lado estava fazendo o mesmo.
_A que horas eu passo pra te pegar Kris? Ele perguntou.
Eu franzi a teste tentando entender do que ele falava e então a ficha caiu. A droga da minha consulta! Minha mente cantarolou.
_Ha! Bem... Eu parei pra pensar um pouco_Pode ser as duas da tarde? Perguntei ainda meio perdida sobre como sair com Michael sem que Rob perceba ou tenha um ataque.
_Pra mim está otimo. Ele falou sorrindo jogando a mochila nas costas e caminhando até a porta da sala._ Até mais tarde. Disse balançando a mão pra mim. Eu emitei o seu jesto com a mão e voltei a guardar minhas coisas. Puz a mochila no ombro e sai da sala.
Já do lado de fora do colegio, Rob estava mais que perfeito em pé apoiado no seu carro novo de braços cruzados sorridente me esperando. A cena me ver rir. Era mais que vizivel o quanto ele estava radiante por ter comprado um carro. Homens!
_Está pronta pra ir? Ele perguntou assim que parei na frente dele.
Olhei para o lado do seu carro e percebi que o de Michael já não estava mais lá. Tomara que ele tenha saido antes do Rob chegar! Minha mente torceu.
_Sim! Respondi com um sorriso.
Rob se desapoiou do carro e abriu a porta do carona pra mim.
Eu entrei e ele caminhou para o outro lado entrando no carro também.
Antes de ligar o carro ele se virou na minha direção e retirou do meu rosto uma mecha de cabelo o pondo atras da minha orelha_Como foi a aula?
Me perguntou bem proximo do meu rosto encarando a minha boca.
_Legal! Foi tudo o que eu respondi, tentando conter folego pra respirar tendo ele tão perto de mim. Sua risada fez cóseguas no meu rosto, enquanto sua mão massageava a minha nuca. Não faz isso Rob, eu não aguento! Minha mente suplicou.
Rob colou a boca na minha com carinho, provando meus labios. Eu é claro retribui da mesma forma e tentei ser mais ousada segurei com meus dentes seu labio inferior o mordendo com um pouquinho de força o fazendo gemer.
Ele parou o beijo na hora, ofegando por ar.
_Nossa Kris! Ele tentou falar mas sua voz falhou_Não faz isso amor, se não você me mata. Ele pediu com desespero. Eu tive que soltar uma gargalha divertida com isso. Eu matar Robert Pattinson. Por favor né?
Rob ainda ouvia musica classica no carro, eu franzi a testa pra isso também.
_Você nunca me disse que gostava de musica classica! Comentei enquanto ele ligava o carro e saia do estacionamento do colegio.
_Eu sou uma pessoa bastante cultural. Ele respondeu sorridente_Gosto de muitos tipos de musica. Me informou agora prestando atenção na estrada.
Eu balancei a cabeça pra ele sobre isso e me foquei a ouvir a musica.
_O que você quer fazer agora? Rob perguntou minutos depois.
Eu olhei pra ele vendo como seu sorriso parecia ancioso por minha resposta e disse a verdade._Eu não sei quem sabe almoçar? Sugeri.
Ele fez que sim com a cabeça e me respondeu fazendo uma careta divertida.
_Eu te levaria no restaurante La Bella Mama, mas sua mãe me ligou e disse que assim que você saisse do colegio deveria ir direto pra casa sem passeios. Ele me confessou, fazendo o meu queixo cair. Minha mãe o que? Lia estava me monitorando vinte quatro horas por causa de um castigo idiota.
_Mas que Droga! Eu disse furiosa. Rob riu. Ele riu? Como assim?
_Por que a graça? Perguntei gruzando os braços no peito emburrada.
_Você fica linda zangada! Ele disse ainda rindo.
Apesar de eu ter achado lindo a confissão dele não mudava o fato de que ele estava rindo de mim, então fechei a cara.
_Isso é serio Rob, minha mãe tá pegando muito no meu pé, assim não dá. Falei me sentindo derrotada. Ele ergueu a mão e tocou na minha perna a pertando um pouquinho, esfregando a mão entre o meu joelho e o começo da minha coxa e isso ainda olhando a estrada. O meu coração acelerou, eu tinha certeza que estava muito corada mas ele parecia não está percebendo minhas reações.
_Não se preocupe amor. Ele disse ainda olhando a estrada_Ela só está tentando te dar uma lição assim da proxima vez que você inventar de beber vai pensar muito bem no assunto. Suas palavras eram tranquilas, cheias de compreensão, mas eu só conseguia sentir a sua mão na minha perta alizando aquela região.
Como eu não respondi ao que ele disse, Rob virou a cabeça pra me olhar e levantou as sobrancelhas curioso por minha reação de pedra colada no banco do carona._O que foi? Ele perguntou. Eu tomei uma respiração profunda e senti meu rosto esquentando, mas não respondi eu abaixei os olhos para o meu colo.
E ele me seguiu com o olhar. Sua mão não saiu da minha coxa, mas ele falou.
_Você está se sentindo mal por eu ter posto minha mão aqui? Ele perguntou voltando a alizar descretamente a minha perna. Eu forcei os meus olhos a olhar pra ele e encontrei um Rob com uma cara tranquila me esperando falar.
_Eu não tenho o costume de ser tocada assim. Confessei pra ele.
Rob deu uma balançada de cabeça bem devagar como se me avaliasse e respondeu voltando a olhar pra estrada.
_Eu sou seu namorado Kris, você se lembra disso não é? Ele perguntou mas de um modo como se não quizesse resposta e continuou falando_Nós fizemos mais do que isso no seu quarto, isso aqui não é nada. Ele falou devagar, mas tirou a mão da minha perna com um sorriso pra mim.
_Me desculpe. Eu falei me sentindo uma idiota. Ele percebeu.
_Por que está falando isso? Me perguntou sem entender.
_Eu sempre me comporto como uma criança perto de você. Confessei fechando os olhos com força e virando o rosto pra janela.
Eu senti Rob soltar uma respiração profunda perto de mim e responder quando paramos em um sinal vermelho.
_Você não se comporta como uma criança...Ele disse tentando me animar
_Você só não é acostumada com tanta intimidade só isso.
Eu ainda não me sentia bem com as suas palavras. Era mais do que vizivel que ele sentia falta de intimidade. Quanto tempo será que ele não...?
_Eu não quero te forçar a nada Kristen! Ele falou me tirando dos meus pensamentos.
_Mas eu realmenrte gosto de te tocar assim, me faz bem, me deixa satisfeito de algumas formas. Ele disse ainda mirando a estrada mas parecia pensar em alguma outra coisa.
Eu respirei bem devagar pensando sobre isso tudo. Eu sabia que Rob tinha certas necessidades como homem mas ainda não estava me sentindo preparada para suprir essas necessidades da maneira como ele precisava.
_Você me ensina? Perguntei sem nem eu mesma saber ao certo sobre o que estava falando. Rob virou o rosto na minha direção com a testa franzida pela minha pergunta.
_Te ensinar o quê? Ele perguntou sem entender.
Eu engoli a minha saliva com muita dificuldade para poder encontrar as palavras certas pra isso e respondi tentando não gaguejar no processo.
_A ser menos timida. Falei bem baixinho mas ele conseguiu ouvir._Pelo menos com você... Os olhos dele se arregalaram com surpresa e ele freiou o carro no meio da pista fazendo um grande barrulho de pneu queimando. Pela reação dele eu achei melhor terminar de vez a frase antes de saber o que ele achava._Você está certo é meu namorado, eu não preciso ter tanta vergonha assim.
Rob olhou pra mim no banco do carona e depois para o lado de fora da pista procurando um outro carro que estivesse por vir atras de nós, mas a pista estava deserta. Ele parou o carro no acostamento e me encarou palido, parecia muito nervoso e aflito por alguma coisa.
_Kris! Ele disse soltando o cinto de segurança e me abraçando. Eu não estava entendendo nada_Por favor me perdoa! Ele disse agora olhando nos meus olhos com um olhar aflito, angustiado._Eu não disse isso pra te presionar a nada, você não precisa me mostrar nada amor, eu não quero que agente comece nada por pressão. Eu espero o tempo que for pra você se acostumar comigo, eu juro, sem pressa... Sem jogos ou indiretas. Os olhos dele pareciam desesperados_Minha nossa que espécie de homem eu sou, tentando te confundir com as minhas palavras idiotas. Ele falava mas não era exatamente comigo e sim com ele mesmo. Eu tentei abrir a boca pra falar alguma coisa mas ele me cortou_Por favor amor diz que me perdoa? Ele perguntou deseperado enquanto me abraçava forte contra seu peito._Você não precisa fazer nada por mim, eu sou um idiota, você não precisa aprender nada pra me agradar Kristen, eu gosto de você exatamente do jeito que você é, timida, fragil, inocente. Ele tentava numerar as minhas possiveis qualidade enquanto me abraçava.
_Rob! Eu chamei tentando faze-lo parar de se torturar por minha causa.
Ele pareceu não me ouvir_Rob! Eu chamei de novo agora mais alto. Ele me ouviu mas fingiu não te-lo feito acho que por medo do que eu fosse falar. Tentei de novo.
_Rob! Por favor eu quero falar com você.
Ele foi retirando os braços devagar da minha cintura, seu corpo parecia tenso, os olhos tinham uma expressão aflita, Rob ficou me encarando esperando que eu falasse. Respirei fundo e tentei conversar
_Está tudo bem! Eu disse tentando acalma-lo_Eu não estou ensinuando que você está certo em ter me dito essas coisa. Os olhos dele cairam para o chão envergonhados.
_Mas também não estou dizendo que está errado. Conclui. Ele continuou olhando para o chão_Eu sei que você é um homem experiente.
Ele continuou olhando para o chão_Eu sei que você é um homem experiente.
Ele levantou a cabeça e tentou falar nessa parte mas eu fiz sinal pra que ele somente me escutasse e ele assim o fez.
_Eu sei que você tem certas nessecidades que eu ainda não conheço, que eu nunca experimentei e sei que as vezes você senti falta delas. Ele tinha os olhos tristes ao me encarar, pareciam decepcionados?
_Mas eu também sei que eu sou muito timida pra uma garota da minha idade Rob e sei que você como meu namorado pode ter um pouquinho mais de liberdade comigo.
Eu deu uma risadinha nessa parte pra tentar deixa-lo mais tranquilo, não funcionou.
_Eu sinto muito por isso Kris! Ele começou de novo e eu o cortei.
_Me ensina? Perguntei agora segurando no seu rosto de modo que o encarava nos olhos_Me ensina a perder essa timidez boba que eu tenho com você?
Ele me encarava totalmente sem jeito por está sendo forçado a me olhar nos olhos. Era vizivel o quanto ele parecia envergonhado por toda a situação.
_Kris! Por favor esqueça isso, você não tem que fazer nada.
Eu balancei a cabeça de um lado para o outro decidida. E respondi ainda o encarando.
_Eu realmente quero que você me ajude a perder toda essa minha timidez exagerada Rob, eu tenho dizessete anos por favor! Agora eu falava demonstrando impaciencia com a questão ele percebeu e balançou a cabeça concordando mas ainda a contra gosto.
Eu me aproximei ainda mais dele e o beijei com paixão tentando faze-lo esquecer desse assunto de uma vez. O beijo foi intenço, eu joguei as minhas mãos ao redor do seu pescoço e o puxei pra mais perto de mim pedindo passagem com a minha lingua dentro da sua boca, ele pareceu gostar pois agarrou a minha cintura com as mãos a apertando dos lados. Segundos depois ele levou uma mão até o meu cabelo e segurou a minha nuca, a massageando ali, eu continuei a beija-lo com mais vontade com mais desejo, a boca de Rob saiu da minha e desceu para o meu pescoço. Seus beijos molhados faziam a minha pele se arrepiar naquele local.
_Você é maravilhosa! Ele disse enquanto deixava beijos pelo meu pescoço.
Mais beijos foram destribuidos por toda aquela região Rob parecia não se cançar de me beijar ali e pra dizer a verdade eu não estava me importando nem um pouco. Mas ainda estavamos no meio da rua no centro da cidade se agarrando dentro do carro.
_Rob! Eu sussurei pra ele ofegando por ar_Precisamos sair daqui. Eu disse tentando faze-lo compreender a logica da questão.
Rob me deu mais alguns beijos no pescoço antes de voltar a beijar os meus labios
_Te beijar é bom demais Kris! Ele falou encostando a testa na minha tendo seus olhos fechados. Eu elevei o meu rosto para encara-lo e disse dando um sorriso. _Acho que devemos ir pra casa. Eu tenho a impressão que a minha mãe vai ligar pra lá a qualquer momento pra saber se eu já cheguei. Deduzi e isso foi o suficiente pra Rob voltar a por o carro em movimento a caminho de casa.
Vinte minutos depois nós estacionamos em frente a casa de Rob e saimos do carro ao chegarmos de frente a minha porta eu pude ouvir o barrulho estredente do telefone tocar lá dentro, abri a porta rapidamente com Rob logo atras de mim e corri para o telefone. Era Lia.
_Pronto! Falei assim que o atendi. Ela queria saber por que eu havia demorado a atender. _Por que eu acabei de chegar Lia. ela pareceu acreditar nisso.
_Sim Rob está comigo.
_Não mãe eu não me esqueci. Eu disse me referindo a bendita consulta.
_Eu vou estar lá pode deixar. Tchau.
Quando desliguei Rob já estava muito bem acomodado no meu sofá da sala, seus olhos pareciam perdidos, enquanto ele olhava para o carpete.
_Terra chamando Rob! Eu brinquei pasando uma mão de cima pra baixo na frente dos seus olhos, isso foi o suficiente pra faze-lo acordar. Ele olhou pra cima e me deu um pequeno sorriso.
_Desculpa! Me pediu passando uma mão nos cabelos_Você está com fome? Me perguntou ficando de pé.
Eu ainda o olhava meio perdida por causa do seu mais novo comportamento mas achei melhor não perguntar, por enquanto, talvez fosse só consequencia do que aconteceu no carro mais cedo.
_Sim eu estou com muita fome. Confessei sorrindo.
_Otimo! Vem. Disse ele pegando na minha mão._Vamos ver o que podemos fazer para o almoço. E me arrastou para a cozinha.
Ele mexeu na minha geladeira e encontrou uma lazanha congelada. A pondo no forno para assar, depois resolveu me ensinar a preparar um arroz de microondas que devo admitir ficou muito bom. Rob preparou a mesa da propria bancada da cozinha para almoçarmos. Com dois pratos, talheres, duas latas de coca cola, lasanha e arroz de acompanhamento.
_Isso aqui está muito bom Rob, parabéns. Eu disse pra ele depois de mastigar uma garfada.
_Agradeça a minha avó Mary, foi ela que me ensinou a cozinhar assim.
Ele disse meio convencido enquanto bebia da sua coca.
Nós comemos e conversamos sobre a escola, eu disse a ele que teria que estudar essa tarde para prova de inglês de amanhã. Pois precisava de nota pra passar.
Ele fez uma careta triste para isso pois entendeu que eu precisava de tempo para ficar sozinha. Por mais que me doesse o coração ter de me separar de Rob essa tarde era preciso, primeiro por que eu realmente precisava estudar pra prova, mais isso eu faria a noite antes de dormir. Segundo por que eu pegaria carona com Michael para ir ao local do meu terceiro motivo do qual eu não queria que Rob soubesse do que se tratava no momento. Meu ginecologista.
_Então eu te vejo a noite? Perguntou cheio de esperanças já na porta da minha casa pronto pra sair.
_Eu não sei Rob. Respondi realmente não sabendo o que dizer. Ele balançou a cabeça fazendo uma careta triste antes de dizer.
_Serio que você não quer ajuda pra estudar? Perguntou.
Eu tive que rir disso. Até parece que eu conseguiria estudar com Rob perto de mim.
_Eu acho que não vou conseguir estudar com você perto de mim Rob. Confessei ainda rindo da idéia. Ele revirou os olhos para o meu comentario e fez que sim com a cabeça concordando com os meus pensamentos.
_Então eu te ligo antes de dormir ok? Prometeu decidido.
Eu fiz que sim com a cabeça me enclinando sobre ele e o beijando com carinho seus braços me apertaram a cintura e antes que ele intensificasse o beijo eu me afastei dexando ele com um biquinho zangado lindo.
_Malvada! Ele disse me vendo dar um tchauzinho com a mão antes que ele saisse pela porta.
(***)
Eu entrei no meu quarto pensando sobre o meu dia tão movimentado. A tal consulta no medico, a surpresa do carro novo de Rob, a surpresa do carro novo de Michael, as alfinetadas que os dois trocaram no colegio, as lembranças que Michael me forçou a ter de nós dois, a conversa estranha entre Rob e eu. Nossa tanta coisa.
Parei na frente do espelho e retirei do pescoço o meu colar. Olhei pra ele nas minhas mãos e fiquei pensando sobre o que Michael havia me dito mais cedo.
A Kris que eu conheço não gostava de ser o centro das atenções.
Eu puz o colar sobre a mesinha e tentei forçar a minha mente a lembrar do presente que Michael havia me dado. Se ele ainda existe deve estar guardado dentro do meu estojo de joias de quando eu era criança.
Caminhei até meu guarda-roupas e retire-o da parte de cima, um pequeno baú antigo o levei até a cama e o abri.
Joguei o conteudo em cima da cama e comecei a procurar pelo colar. Haviam varios itens antigos ali, meus primeiros brincos de bebê, minha primeira pulceira de pingentes de moranguinhos. Meu relogio de formato de bichinho. E então eu vi.
Ele era exatamente da maneira que Michael o havia descrevido. Um colar de prata, com varios pingentes, sol, lua, estrela, coração, todos enfileirados um atras do outro. Era muito bonito e delicado.
Eu senti um sentimento estranho ao encontrar o colar. O peguei na mão e percebi que ele agora parecia pequeno para o tamanho do meu pescoço.
Soltei uma risadinha com isso. Eu definitivamente não era mais uma menina.
Olhei para o meu radio relogio e percebi que já eram 13:05 da tarde precisava tomar banho e esperar a carona de Michael. Puz o colar em cima da mesinha e caminhei para o banheiro.
Meu banho não demorou muito, escolhi uma blusa de botões e um shorte que vinha até meus joelhos para vestir, estava bem comportada. Penteei meus cabelos os prendendo em um rabo de cavalo pondo minha franja atras de uma das orelhas olhei para a mesinha e pensei se deveria usar o colar optei que sim pois era um presente do meu namorado do qual eu gostei muito. O puz no pescoço e encarei o outro colar. Ele não caberia mais no meu pescoço como fazer então? Pensei e então resolvi o enrolar no meu pulso como uma pulseira. Deu certo.
Estava procurando minha bolsa quando o telefone tocou corri para o andar de baixo pra atender. Era Michael.
_Oi! Falei assim que atendi.
_Kris! Eu estou aqui fora. Disse ele._ Quer que eu entre? Perguntou.
_Não Michael! Eu respondi rapido_Eu já estou saindo só um minuto.Tchau.
Respondi desligando o telefone enquanto voltava para o meu quarto ainda atrás da minha bolsa, agachei no chão do quarto e finalmente encontrei a bendita da bolsa escondida em baixo da cama. Coloquei as minhas coisas pessoais dentro dela e marchei para fora de casa.
Michael tinha um sorriso carinhoso ao me ver assim que apareci em sua frente. Ele estava apoiado no carro exatamente como tinha feito Rob hoje de manhã.
_Entre! Ele disse abrindo a porta do carona pra mim.
_Obrigada! Respondi sendo educada já entrando no carro.
Dei uma olhada para a casa a frente da minha tentando encontrar algum vestigio de que Rob estivesse me observando mas não pude ver nada. Otimo!
Michael já estava entrando no carro ao meu lado.
_Então onde vamos? Me perguntou super contente. Eu abri um sorriso amigavel para a sua animação e respondi de uma vez.
_Hospital Sant´Mara, por favor. Michael fez uma careta enquanto franzia a testa e respondeu ligando o carro.
_Kristen você não precisa falar comigo como se eu fosse um taxista sabe né?
Eu dei uma risadinha sem jeito pra ele e balancei a cabeça concordando.
Durante o caminho nos ouviamos Jazz, era o tipo de musica preferida de Michael por sua mãe ser professora dessa area. Ele gostava dos diversos sons dos instrumentos musicais. E devo admitir que era bastante relaxante de se ouvir.
Eu olhei descretamente para o garoto sentado ao meu lado e percebi que Michael vestia jeans e camisa regata que deixavam seus braços musculosos a amostra, sua pele bronseada dava um contraste muito bonito ao cordão de prata que ele sempre usava no pescoço. Seu cabelo curto escuro parecia molhado sinal de que ele havia tomado um banho antes de sair de casa e todo o seu carro cheirava a colonia masculina, um cheiro bom e fresco.
_Você está linda! Ele disse me pegando de surpresa. Enquanto eu ainda o observava.
_Obrigada! Respondi tentando não parecer envergonhada.
_Eu gosto do seu cabelo solto, mas assim preso ele também fica muito bonito. Ele confessou me encarando, enquanto dirigia.
Eu sorri envergonhada enquanto ajeitava a minha franja na orelha.
_O seu namoradinho sabe que você saiu comigo? Ele perguntou. Eu olhei pra ele surpresa por ter tocado nesse assunto e balancei a cabeça dizendo não.
_Entendo! Ele disse mirando a estrada concentrado em alguma coisa. _Ele te trata bem ? Quis saber minutos depois.
Eu tomei uma respiração profunda antes de encara-lo e responder.
_Serio que você quer mesmo falar do Rob? Perguntei com espectativa.
Ele me olhou pensativo e respondeu com um pequeno sorriso.
_Eu tenho muitos pontos ao meu favor sobre você! Ele disse me tirando dos pensamentos_Eu sei como você fica quando está triste, quando está alegre, quando tem problemas. Eu sei das coisas que você gosta de comer, dos filmes que gosta de asistir, dos livros que gosta de ler. Eu te conheço desde muito pequena Kris.
Michael me lembrou sorrindo_ E pra ter você comigo eu espero o tempo que for, por que eu sei que no fundo o que você sente por esse babaca é só uma quedinha de adolescente. As palavras dele enviaram um sentimento estranho dentro do meu peito.
_Não é nenhuma quedinha Michael. Eu disse com total certeza das palavras.
_Eu definitivamente gosto do Rob e ele de mim.
_ E eu te amo! Foram as palavras ditas por Michael segundos antes de estacionarmos na frente do hospital da cidade.
Eu engoli o bolo que estava entalado na minha garganta sentindo o meu peito doer. Era tão ruim magoar alguém de quem se gosta tanto.
_Michael eu sinto muito. Eu disse abaixando os olhos envergonhada por não poder retribuir o carinho de meu melhor amigo. Ele pos uma mão em cima da minha e a apertou com carinho.
_Não sinta. Me pediu com pesar_Eu definitivamente não me emporto de te amar, esse é o sentimento mais bonito que eu já senti por alguém e sentir isso por você é realmente uma dadiva pra mim.
A sinceridades das suas palavras só fez a dor no meu peito almentar ainda mais.
Eu suspirei frustrada por tudo aquilo e abri a porta do carro.
_ Você não precisa entrar se não quizer. Informei sabendo como homens se sentiam estranhos rodeados por outras mulheres em um consultorio medico.
Ele me sorriu divertido e abriu a porta do carro.
_Eu faço questão de entrar com você. Ele disse me ajudando a sair do carro_Mas só até a recepção. Ele falou serio me apontando um dedo.
Eu soltei uma gargalhada divertida com isso.
(***)
Havia umas oito mulheres esperando atendimento na recepção. Algumas grávidas de diversos meses outras apenas para um consulta de rotina como era o meu caso. Eu me encaminhei até a mesa da recepcionista com Michael logo atrás de mim e perguntei com um sorriso.
_Por favor eu tenho uma consulta marcada as três com a doutora Aldrey.
Ela olhou a fixa sobre a mesa e me encarou também sorrindo.
_Kristen Stewart? Perguntou. Eu fiz que sim com a cabeça e ela respondeu.
_É so sentar e aguardar ser chamada. Eu voltei para o centro da recepção e me sentei em uma das poutronas da sala. Michael se agaixou do meu lado e me encarou meio envergonhado.
_Você se encomoda se eu sair e voltar depois que você terminar aqui?
A maneira encabulada dele de me fazer a pergunta me fez gargalhar.
_Não tem problema Michael! Eu disse entendendo o seu constrangimento.
_Eu não to me sentindo muito avontade com todas essas mulheres me olhando como se eu fosse um ET no meio delas Kris. Ele tentou se explicar. Mas não era preciso eu entendia.
_Desculpe por isso Michael, mas foi você que disse que eu te devia uma carona. Informei a ele o lembrando do porque estava ali comigo.
Ele balançou a cabeça fazendo uma careta e se enclinou me dando um beijo rapido no rosto.
_Eu te pego assim que você terminar. Ele disse olhando no relogio e então completou_Pode ser as 16:00hs? Quis saber.
Eu pensei por um minuto sobre isso e concliu que as quatro da tarde eu com certeza já teria terminado minha consulta.
_OK! Respondi o vendo me dar um tchauzinho antes de sair do hospital.
Foram quinze minutos de espera até que eu finalmente pude ouvir meu nome ser chamado por uma mulher loiro alta, com cabelos cor mel sorriso largo e rosto bonito vestindo um vestido azul marinho e sobre ele um jaleco todo branco igual ao que o meu pai que deveria estar nesse momento no setor de cirurgias desse mesmo hospital usava diariamente no trabalho. Ela fez sinal pra que eu entrasse na sala e eu assim o fiz vendo ela fechar a porta logo atrás de mim.
_Kristen! Ela me chamou com um soriso_Michelle Aldrey. Estendeu a mão pra mim. Eu fiz o mesmo lhe devolvendo o sorriso.
_Então você é a filha do Horry e da Lianny? Michelle me perguntou me indicando a cadeira em frente a sua mesa para me sentar.
_Sim! Respondi me sentindo perdida naquele lugar.
_É sua primeira consulta no ginecologista Kristen? Ela quis sabe.
_Pra dizer a verdade não, mas pra esse proposito em especial sim.
Respondi torcendo pra que ela me entendesse sem eu precisar me explicar.
_Quando foi sua primeira consulta e por que você a teve? Ela estava com os cutuvelos apoiados sobre a mesa e as mãos unidas concentrada em mim.
_Bem...Eu comecei a me explicar_Foi aos quatorze anos devido a minha formação mestrual. Michelle balançou a cabeça entendendo e continuou.
_Você veio pra saber mais sobre a questão da *MENARCA* e de todos os beneficios e duvidas que ela te trazia devido a sua formação certo?
*Menarca a primeira menstruação acontece durante a adolescência, que engloba a faixa etária aproximada entre os 10 e 21 anos. "É um período de transição, com várias modificações importantes que se traduzem em 3 áreas: o biológico, o psicológico e o social.* Eu balancei a cabeça concordando e ela continuou.
_Pelo o que o sua mãe me disse no telefone essa sua consulta de hoje seria pra que você conhecesse sobre os anticonsepcionais e iniciasse seu tratamento de natalidade com base na pilula ou na injeção. Ela disse me explicando sobre a conversa que havia tido com Lia.
Eu franzi a testa sobre isso. Ela pareceu perceber minha duvida.
_Você conhece as pilulas contraceptivas Kristen? Ela perguntou levantando as sobrancelhas curiosa._Sabe como usa-las? Eu fiz que não com a cabeça e ela deu um sorrisinho divertido por algum motivo.
_Sabe Kristen a grande maioria das jovens entram em uma gravidez endesejada por acharem que conhecem e entendem de tudo sobre sexo. Mas estão erradas as coisas nem sempre são o que se parecem. Ela abriu uma gaveta em sua mesa e tirou um folheto me entregando e abriu outro na sua frente.
_Eu gostaria que você me acompanhasse atentamente na leitura desse folheto tudo bem Kristen? Perguntou com espectativa. Eu voltei a balançar a cabeça e foquei minha atenção ao que ela começou a me dizer.
_Eu não faço a minima questão de lembrar que ele existe Kris. Michael começou
_Mas se estou tentando te provar que posso ser melhor que ele tenho que saber mais sobre o meu concorrente. Concluiu.
Eu franzi a testa endignada por ter ouvido isso e respondi.
_Se você pensa que pode de alguma forma me convencer a terminar com o Rob Michael está muito enganado. Minha voz era decidida.
Ele deu um risinho convencido ainda olhando de mim para a estrada e me respondeu.
_Eu já te disse que não vou fazer jogos pra tentar te conquistar Kris. Suas palavras pareciam serias_Eu só quero te mostrar de forma simples e justa que eu posso ser melhor pra você do que ele.
Eu ainda encara o rosto tranquilo do garoto ao meu lado sem entender do que ele estava falando. Nós já estávamos chegando ao centro da cidade.
_A camisinha é com certeza o maior e mais seguro metodo usado na prevenção de doenças e uma possivel gravidez, mas ela não é a única. Como nem tudo na vida é sem por cento, existem outros metodos muito eficases
Na prevenção de uma gravidez e só dela por que pra previnir todo e qualquer tipo de doença sexualmente transmissivel Kristen é necessario se usar sempre a camisinha ok? Ela me perguntou esperando que eu estivesse prestando atenção eu fiz que sim com a cabeça ela prosseguiu.
_Você é uma garota joven Kristen eu acho que você deve ter o que dizessete? Perguntou meio confusa eu confirmei e ela continuou.
_Essa é a idade media pra uma jovem iniciar sua vida sexual, existem casos de garotas mais novas, mas por agora vamos falar de você. Sexo é uma coisa muito boa, é gostoso, praseiroso, saudavel e bastante eficiente pra alto estima de qualquer pessoa. Seu sorriso demostrava cumplicida eu não me permiti enterropela apenas fiquei ouvindo.
_Quando uma garota resolve iniciar sua vida sexual ela nem sempre imagina o que está fazendo. As vezes isso ocorre devido um conselho de uma amiga, as criticas dos colegas de escola que já passaram dessa primeira experiencia e todo o tipo de incentivo que possa ser divulgado pela midia ou até mesmo por parte dos pais ou algum familiar. Ela fez uma pausa e me mostrou a primeira gravura no folheto era umas pilulas pequenininhas.
_Isso são pilulas anti concepcionais Kristen elas são usadas por um periodo de vinte e um dias. Isso é um metodo bastante usado pr muitas mulheres para previnir a gravidez. Se você opitar por esse tipo de contraceptivo nós vamos achar os melhor horario para que você possa fazer uso dela. Então ela retirou da mesma gaveta um pequeno envelope.
_Isso é uma camisinha! Ela pos na minha mão_Eu gostaria que você a abrisse.
O meu rosto se avermelhor pela surpresa das suas palavras mas eu assim o fiz. Ela riu assim que percebeu que eu não tinha o minima noção de como fazer aquilo.
_ você não precisa sentir-se envergonhada de coisas que você ainda desconhece Kristen ela me tranquilizou. A maioria das mulheres não sabem abrir uma camisinha e eu me arrisco a dizer que muitos homens também não o fazem corretamente. Ela pegou outra camisinha nas mãos a segurou com o polegar e o indicador e a rasgou como se fosse um envelope, o pequeno plastico deslizou nas mãos dela. Ela retirou a camisinha totalmente lubrificada lá de dentro e a envolveu em um especie de canudo em formato ereto. Que lembrava muito o penis de um homen. Eu ainda me sentia corada_Você tem namorado Kristen? Me perguntou com tom serio proficional.
_Sim Doutora. Eu respondi tentando parecer tranquila.
_Ele já tem experiência sexual? Quis saber. Eu olhei para o canudo nas mãos dela e me forcei a pensar em Rob e respondi antes que a minha mente me traisse com os pensamentos lascivios.
_Sim doutora! Ele é bastante experiente. Confessei
_Kristen os homens possuem necessidades bastante fortes sexualmente falando, mas isso não quer dizer que eles não podem aguentar a decisão de uma mulher. O que eu gostaria de dizer com isso é que homens as vezes tende o temperamento de tentar prescionar as mulheres a lhe darem aquilo que eles desejam, então um conselho como sua medica, mas principalmente como mulher é de que você só venha tomar essa decisão, de ter uma vida sexualmente ativa se você realmente ama-lo e sentir que ele também corresponde desse mesmo sentimento. Pois o sexo é bom mas fazer amor é um ato muito melhor. O sorriso que ela me deu pareceu sincero eu o retribui.
_Essa é a injeção contraceptiva. Ela apontou outra gravura no folheto me fazendo olha-la. Era um seringa.
_Que também tem o mesmo efeito que a pilula porem é aplicada a cada três meses em uma farmacia, clinica ou até mesmo aqui no meu consultorio.
_Agora eu quero saber se você tem alguma pergunta Kristen? Ela disse me encarando eu fiz uma vistoria no meu cerebro tentando achar as minhas maiores duvidas. E então resolvi falar.
_Eu sou muito timida! Foi a primeira coisa que eu consegui por pra fora ela riu.
_Na verdade, eu sou timida demais com o meu namorado. Confessei.
Ela ainda me ouvia mas seu olhar era divertido_Ele me toca de modo mais intimo, como passar a mão na minha coxa e eu altomaticamente congelo, eu não sei como agir, como me comportar, isso é normal? Perguntei curiosa.
_Sim Kristen! Michelle foi rapida em confirmar_Isso é totalmente normal.
_Cada mulher reage ao toque de um homem de uma maneira diferente. Algumas ficam loucas e os atacão, outras ficam deprimidas e choram, tem aquelas que caem em um ataque de histeria e tem aquelas como você que se sentem violadas, reprimidas, indefesas, sem como agir ou se comportar.
Eu balancei a cabeça concordando e ela pediu que eu proseguisse.
_Eu pedi que ele me ensinasse a me comportar melhor. Ela arregalou os olhos diante da minha revelação, eu achei melhor explicar.
_Eu disse pra ele que me mostrase como ser menos timida com ele, a me soltar mais. Michelle abriu um pequeno sorriso pra mim antes de falar.
_Você teve uma reação bastante corajosa da maioria das mulheres.
_Admitir a timidez e pedir ajuda ao seu parceiro. Uau! Ela exclamou surpresa _Parabéns!
Eu franzi a testa sem jeito por isso mas não sabia o que dizer, talvez obrigada? Ela percebeu minha reação.
_Kristen cada vez que você e seu namorado se entenderem nessas pequenas duvidas que vagam na sua cabeça, mais preparada e decidida você vai ficando para ter a sua primeira experiencia sexual. Ela me informou_Por que desse modo você não terá do que ter medo. Pois vai confiar nele plenamente. As palavras dela me deixaram mais tranquilas.
_Mas alguma pergunta? Ela disse. Eu pensei um pouco mais e perguntei.
_É muito doloroso? Eu perguntei sabendo que ela entenderia do que eu falava. Seu sorriso cresceu.
_Na verdade Kristen é uma dor suportavel, existen aquelas que afirmam não ter sentido dor alguma. E antes que você me pergunte, se caso você não sangrar na sua primeira relação não se apavore, nem todas as garotas sangram, seu namorado não vai pensar que você não é virgem ou qualquer outra coisa. Se ele é um homem experiente como você diz ele vai saber a resposta sobre isso antes mesmo que o ato sexual termine.
_Algo mais? Perguntou curiosa. Eu tomei uma respiração profunda pensando sobre essa minha aproxima pergunta e resolvi falar de uma vez.
_As vezes, eu sinto curiosidade de fazer certas coisas com o eu namorado, não é exatamento sexo. Falei tendo os olhos curiosos da doutora me encarando, ela parecia atenta concentrada em me entender._Mas eu fico sem jeito de tentar alguma coisa por medo que ele possa pensar logo em sexo e eu não me sinto pronta pra isso no momento. Confessei.
Ela pensou sobre isso por um momento e respondeu com um sorriso.
_O que você sente são possiveis desejos sexuais, desejos como um beijo mais intimo um toque, e o seu medo por algo desconhecido é totalmente aceitavel Kristen. Ela me garantiu._O que você deve fazer é conversar com o seu namorado e explicar pra ele que existe essa curiosidade da sua parte, mas que ainda á um receio do ato sexual e dessa maneira ele vai poder resolver isso com a sua ajuda.
Eu pensei sobre contar isso para o Rob. Será que ele vai me achar pervertida de mais?
_Agora Kristen eu vou te passar uma receita mas antes eu quero saber se você preferi a pilula ou a injeção.
Com isso eu me perdi. Eu sei lá o que eu quero! Michelle percebeu como confusa eu estava e falou.
_A sua mãe é uma mulher que prefere a injeção. Por que ela trabalha, tem muitas responsabilidade e nem sempre consegue se lembrar de coisas pequenas como uma simples pilula. Por isso a cada três meses ela toma injeção. No seu caso seria até bom devido aos seus estudos e horarios sempre corridos eu aconselho.
Nem pensei sobre isso, se minha mãe tomava e minha medica me aconselhava seria a injeção.
_OK! Foi tudo o que eu disse com um sorriso.
Depois de todas as explicações necessarias sobre as doenças sexualmente transmissiveis e as indicações de algum possivel sintoma contra indicado causado pela aplicação da injeção eu finalmente estava sendo despedida da minha consulta levando nas mãos uma caixinha de camisinhas que a propria Michelle me explicou era dada a qualquer de suas pacientes e uma dor incomoda na polpa esquerda da bumda causada pela a agulha da seringa.
Eu agradeci mentalmente por ter saido do consultorio e não ter dado de cara com Michael na recepcão me esperando. Pus rapidamente as camisinhas na minha bolsa e alizei a minha franja nervosa tentando limpar a minha mente da conversa que havia tido la dentro pra que Michael não me visse muito corada.
Sai do hospital e dei de cara com Michael estacionando o carro em frente ao predio. Abri um sorriso pela conhecidencia dele ter chegado bem na hora.
_Michael! Eu disse dando umas batidinhas na porta do carona ele me olhou e deu um sorriso. Abrindo a porta pra que eu entrasse.
_Já estava indo te buscar. Disse ele, me vendo se acomodar no banco.
_Pois já estou aqui, podemos ir pra casa. Esclareci.
O rosto dele formou uma careta enquanto virava a chave do carro.
_Ok senhorida! Ele falou dirijindo em direção a minha casa.
Eu abri a minha bolsa e retirei o meu espelho de dentro dela me olhando conferindo o meu cabelo.
_Não se preocupe ainda está linda! Ele me informou sorrindo.
Eu balancei a cabeça fazendo uma careta para o comentario mas não respondi.
De repente ele me encarou diminuindo a velocidade até que eu percebi que o carro parou no peio da rua. Eu olhei pra ele sem entender o que havia acontecido e então eu senti sua mão segurar o meu pulso. Olhei para sua mão e vi que ele estava olhando o meu colar pulseira com admiração.
_Você ainda o tem guardado todos esses anos! Ele disse totalmente surpreso.
Eu abri um sorriso pra ele por ter visto seus olhos brilharem felizes e respondi.
_Sim, estava na minha caixa de joias antigas, eu posso ter me esquecido dele, mas eu ainda o tinha guardado.
Seu sorriso ficou bastante largo no rosto ao me ver usando o colar e me respondeu.
_Valeu Kris! Isso realmente é muito importante pra mim. Obrigado.
Eu balancei a cabeça agradecendo suas palavras e ele voltou a dirigir. Cheguei em minha casa faltando poucos minutos para as seis da tarde, é imprecionante como o tempo correu enquanto eu estava no hospital. Michael parou em frente ao meu portão da garagem.
_Prontinho. Disse ele ainda muito sorridente_De volta da mesma maneira em que saiu. Concluiu suas palavras. Eu dei um sorriso divertido pra ele antes de abrir a minha porta.
_valeu pela carona Michael, espero que agora esteja quitada a minha divida com você.
O sorriso dele murchou um pouco seus olhos se tornaram tristes, ao entender minhas palavras.
_Claro! Ele respondeu com um aceno de cabeça_Tchau Kris, te vejo no colegio. Prometeu eu balancei a mão pra ele e sai do carro. Entrando no meu quintal e fui abrir a porta da minha casa.
_Kristen! Minha mãe chamou da sala assim que eu entrei em casa, eu caminhei até la, ela estava com Ash sentada entre suas pernas enquanto penteava o cabelo dela.
_Como foi a consulta? Me perguntou.
_Foi bem construtiva. Admiti um pouco sem jeito.
Ela me deu um sorriso contente e acenou com a cabeça pra mim.
_Que bom!Disse Lia_ Tomou o remedio? Estava curiosa.
Eu fiz que sim com a cabeça e me virei pra subir as escada na direção do meu quarto, mas a voz de Lia me parou.
_Oi mãe? Perguntei esperando o que ela iria dizer dessa vez.
_Você saiu do castigo por bom comportamente.
Os meus olhos se arregalaram e meu sorriso cresceu.
_O que? Isso é serio? Eu estava mais que surpresa_Obrigada Lia! Agradeci sorrindo.
_Não me agradeça, foi o Rob quem me convenceu. Eu levantei as sobrancelhas sugestivamente pra isso.
_Como assim? Perguntei super curiosa. Ela deu um sorrisinho convencido pra mim enquanto terminava de pentear os cabelos de Ash e respondeu.
_Vai ter que perguntar a ele.
Eu franzi a testa balançando a cabeça já louca da vida pra saber dessa historia e perguntei logo anciosa.
_Onde está o chip do meu celular? Quero ligar pra ele.
_No seu quarto, como todas as suas outras coisa. Ela respondeu em seguida.
Eu subi as escadas apressada e entrei no meu quarto peguei o chip e o inseri no celular, varias mensagens não atendidas aparecerm na tela.
Droga de castigo idiota. Minha mente gritou. Disquei pra pessoa que mais me interessava no momento. Ele atendeu no segundo toc.
_Alo! Sua voz rouca e muito atraente me fez suspirar do outro lado da linha.
_Oi namorado! Falei e ele riu assim que percebeu que era eu.
_Oi namorada. Tudo bem? Perguntou inocente.
_Na verdade tudo otimo. Respondi tentando conter minha alegria.
_E por que? Ele ainda bancava inocência.
_Por que um certo alguém fez algo pra me tirar do castigo e agora eu sou uma presidiaria em liberdade. Respondi satisfeita. A gargalhada dele encheu meus ouvidos me fazendo fechar os olhos pra ouvi-la melhor.
_Esse algúem dever muito forte, bonito, sedutor, inteligente, carismatico, divertido... e han eu to esquecendo mais alguma coisa?
_Rob! Eu disse indignada_Para de se fazer de inocente. Eu quero saber como conseguiu?
_Não conto. Ele disse rapidamente eu não entendi.
_Como assim não conta? Perguntei esperando_Eu quero saber Rob, me fala. Pedi cheia de curiosidade.
_Já disse que não conto. Eu pensei em começar a protestar mas ele falou antes que eu voltasse a abrir a boca. _Só conto na sexta a noite quando você vir jantar aqui em casa com Judy e eu. Ele disse com satisfação na voz. E então eu entendi ele estava fazendo um jogo comigo.
_Ok Sr: Pattinson. Eu disse com som de deboche_ Depois dessa liberdade consedida por suas tão boas habilidades, acho que é um dever aceitar seus pedido; estarei lá.
Ele continuou rindo feliz do outro lado, antes de me mandar um beijo de boa noite e dizer que me buscaria no dia segunte pra irmos ao colegio.
Naquela noite eu dormi feliz sabendo que meu namorado estava sempre pensado em mim, sempre tentando me ajudar, sempre comigo para o que eu precisasse.
Rob, Rob, Rob, Rob... Era o que a minha mente dizia sem parar até que o inconsiente me tomou para vagar pelo mundo dos sonhos.