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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Capitulo 24

PV:Robert

As mão delicadas dela deslizavam pelo meu corpo, deixando um rastro de fogo por onde passavam, eu me contorcia de prazer em baixo dela, por seu cheiro, seus beijos, suas carícias_Ho! Kris... Eu gemi ao sentir seus lábios quentes beijarem o meu abdómen. Ela não fazia ideia, dos pensamentos que o toque dos seus lábios produziam na minha mente ao me beijar naquele local. Mas eu não pedi pra ela parar, eu apenas apertei mais forte o lençol da cama em punhos fechados pra controlar a grande onda de prazer que envolvia o meu corpo.
_Você quer mais? A voz doce e sussurrante dela me fez abrir os olhos pra contemplar duas profundezas chocolates me encarando com um sorriso malicioso. Era a visão de um anjo, num corpo de mulher.
Eu observei a nossa posição sobre cama, eu estava deitado de costas com ela sentada sobre as minhas pernas, seus joelhos dobrados. Eu respirei fundo tentando conter minha excitação e disse com uma voz extremamente rouca de desejo.
_Sim amor! Eu quero mas, muito mais de você. Confessei. O sorriso malicioso que ela me dava cresceu ainda mais. Kristen subiu vagarosamente sobre o meu corpo se esfregando em mim, fazendo com que eu me arrepiasse.
_Então implore! Ela disse bem baixinho assim que mordeu a ponta da minha orelha. Um gemido alto escapou da minha garganta. Minha nossa como essa garota inocente conhecia tão bem os pontos fracos do meu corpo?
_Kris! Eu gemi mais uma vez sentindo ela arranhar o meu peito com as unhas, ao mesmo tempo que machucava, fazia a minha excitação aumenta ainda mais_Kris, por favor!
Eu implorei me sentindo derrotado diante da mulher a minha frente. Ela soltou uma risadinha divertida com o meu desespero e me encarou novamente.
_Eu sou uma gata selvagem Rob e quero ser domada! As palavras provocaram uma espécie de está-lo na minha cabeça, eu abri os olhos que até então haviam se fechado e encarei o rosto da mulher a minha frente.
Não era Kristen que estava deitada sobre mim me dando prazer, era Megan. O rosto inocente que escondia um pensamento diabólico sorriu pra mim se sentindo vencedora.
_Você vai gemer o meu nome enquanto nós transamos! Ela disse devagar enquanto abaixava a cabeça pra voltar a beijar meu abdómen.
_Não! Eu gritei desesperado.
A luz do sol da manhã entrava pela janela do meu quarto, me fazendo entender que o dia estava começando. Eu olhei para o silencio que era o meu quarto e constatei que meu pesadelo havia acontecido somente no sob-consciente da minha mente.
Suspirei derrotado esfregando o cabelo com as mãos. Encarei meu relógio que me dizia que meu anjo já havia levantado pra ir a escola, e eu possivelmente estava atrasado para o trabalho. Eu não estava admirado de ter acordado tão tarde, tirando o fato de eu não ter conseguido pregar os olhos a noite toda pensando na conversa que eu teria hoje com a kris, ter tido esse pesadelo pela manhã não foi lá grande coisa. Caminhei para o chuveiro, um banho me ajudaria a despertar de uma vez.
A casa estava silenciosamente tranquila no andar de baixo quando eu desci as escadas.
Judy já havia saído para o trabalho a horas e eu precisava tentar comer alguma coisa pra me manter em pé até chegar ao trabalho.
Encontrei os ingredientes pra preparar um sanduíche caseiro e o engoli com um pouco de suco de maça. Fui pra garagem ainda me sentindo cansado por não ter dormido direito e muito confuso devido ao meu sonho, pesadelo. E empaquei com a visão que tive. um dilema me esperava pra ser decidido. Moto ou carro? Pensei por alguns segundos e achei melhor correr um pouco com a minha moto. Havia algum tempo que eu não saia com ela.
O caminho até o centro foi tão rápido que eu mesmo me surpreendi quando cheguei ao estacionamento do museu_Bom dia Rob! Uma Nikke sorridente me comprimento no balcão da recepção. Eu abri um sorriso amigável pra ela antes de responder.
_Bom dia Nikke! Eu consegui dar um dois passos até o corredor do estoque antes que ela me chamasse.
_Peter quer tiver na sala dele. Ela falou de uma vez e voltou sua atenção ao telefone que tocava. Eu suspirei cansado por ter de encarar o meu chefe logo pela manhã, mas fiz meu caminha até a sala dele. Um entre foi ouvido por mim assim que eu bati na porta do escritório. Peter estava sentado sorridente atrais de sua grande mesa de mogno_E então garoto, esses dias de folga te fizeram tão bem que nem ao menos acordar no horário certo você consegue é isso? Ele me perguntou me indicando a cadeira a minha frente pra eu me sentar_Ou é sua namorada que está te dando uma canseira?
A gargalhada que ele soltou depois da piada quase me fez chorar...
Se ele soubesse que é exactamente o contrario. Pensei com pesar.
_Eu apenas dormi demais Peter. Foi tudo o que eu disse pra ele. O chefão me encarava de modo curioso. Eu o encarei de volta esperando pelo o que ele queria.
_Eu tenho uma exposição marcada pra Port´Angeles nesse sábado Rob, e você será meu representante como pintor. Eu franzi a testa pra isso e me perguntei sobre o que é que ele estava falando e então me lembrei. Kristen havia me dito sobre a exposição de artes nessa cidade no sábado.
_Ok Peter! Eu respondi tranquilo, me sentindo feliz por poder passar mais tempo ao lado do meu anjo.
_Otimo! Peter falou satisfeito_Desse modo poderei organizar algumas coisas pendentes. ele disse sonhador. Eu balancei a cabeça mostrando estar compreendendo seu raciocino_Como vão suas pinturas? Ele perguntou curioso. Eu pensei sobre isso por alguns segundos e respondi devagar.
_Estou com alguns projetos em andamento, ainda não estão concluídos, mas todos estão bastante adiantados. garanti satisfeito comigo mesmo. Peter também parecia satisfeito.
_Posso contar com esses projetos para a exposição do próximo mês Rob? Eu fiz que sim com a cabeça mostrando entendimento, ele sorriu.
_Grande garoto. O Sr:Virginius não se cansa de elogiar seu trabalho. Me confessou orgulhoso_E sempre me pergunta sobre outras obras de sua autoria. Eu abri um sorriso pra isso. Era muito bom ser reconhecido pelo meu trabalho_Ok garoto eu não quero te tomar mais tempo. Peter disse olhando para seu relógio de parede_Anda vai fazer alguma coisa com uma lata de tinta, pra me deixar ainda mais orgulhoso. Me pediu indicando que eu saísse da sua sala. Eu me levantei devagar e caminhei até a porta.
_Rob! Ele me chamou fazendo com que eu me virasse pra encara-lo_E obrigado pelo favor que me fez ontem levando Megan ao hotel. Ele abriu um sorrisão pra mim_Ela me disse que você a tratou com respeito, fico feliz que tenham se dado tão bem.
Eu suspirei sentindo um aperto no peito com a pronuncia do nome de Megan. Mas só pude balançar a cabeça forçando um sorriso para o meu chefe antes de sair da sala.
Eu fiz meu caminho até a recepção que estava vazia, pensei no que fazer e resolvi voltar pra casa pra tentar colocar meus quadros em dia, se é que eu conseguiria pintar alguma coisa hoje né?
Sai do museu e entrei no estacionamento dando de cara com um Kellan levando vários materiais de pintura para sua caminhonete.
_Rob! Ele disse me saudando com um aperto de mão. Eu retribui o cumprimento e observei ele por os materiais no carro.
_Vai pintar algum muro, outdoor, ou algo assim? Perguntei curioso. Ele me deu um sorriso divertido antes de responder tranquilo.
_Sou instrutor de pintura em uma fundação para menores carentes em Forks. Estou indo pra lá agora dar aula. A revelação me vez arregalar os olhos.
_Nossa cara que manero! Eu disse realmente admirado_E como é? perguntei muito curioso agora. Kellan parou de por os cartuchos de tinta no carro e me encarou pensativo.
_É muito legal! Sabe, faz você ver a vida pelos olhos de uma criança que não tem muitos recursos pra ser alguém melhor, então elas se agarram naquilo que lhes é oferecido. No meu caso a pintura em grafite é o que eu posso oferecer.
Eu parei pra pensar sobre isso e sim fazia muito sentido pra mim o que Kellan estava falando. Afinal a pintura me ajudou a superar o trauma da morte do meu pai.
_Você tá de bobeira agora? A pergunta me fez voltar a realidade e encarar um Kellan que me olhava esperando a minha resposta.
_Pra dizer a verdade eu tó sim. Respondi sendo sincero, o sorriso dele cresceu.
_Beleza, então você vai ser meu ajudante hoje. Ele decidiu satisfeito me mandando entrar no carro. Sem nem pensar duas vezes eu assim o fiz. Seria uma boa ver coisas novas hoje pra passar meu tempo até a chegada de Kristen do colégio.
_Cara eu ainda não te agradeci. Disse Kellan assim que ligou o carro pra sair do estacionamento_Por ter levado a gostosa da sobrinha do Peter, no meu carro até o hotel. O meu estômago revirou devido a lembrança_O cheiro dela ficou no meu carro durante o dia todo de notem. Kellan parecia satisfeito sobre isso. Eu tentei não fazer uma careta de desgosto sobre isso pra ele.
Nossa viagem até a tal cidadezinha de Forks foi tranquila, realmente ela parecia ainda mais pacata que Sant´Mara. Exatamente como Kristen havia me informado.
_O que é que você tem cara? Kellan tinha uma expressão preocupada no rosto enquanto intercalava olhares pra mim e a estrada. Eu forcei um sorriso.
_Nada! Respondi rápido. Ele continuou me olhando e fez uma careta antes de responder mau humorado.
_Olha Rob, eu posso não parecer um cara de muitos conselhos mas eu definitivamente consigo perceber quando um amigo está numa pior e esse é com certeza o seu caso. Ele disse com confiança do que falava_Você ta calado e pensativo a viagem inteira cara, aconteceu alguma coisa vai lá pode se abrir comigo. Eu não vou contar pra ninguém prometo. Ele me deu um sorriso amigavel no final do discurso.
Eu fiquei encarando a estrada por alguns minutos antes de respirar fundo e resolver contar pra ele qual era o meu problema.
_Se eu te contar, você promete que não vai pirar? A expressão curiosa e meio assustada no rosto de Kellan me fez entender que ele estava começando a achar que eu estava louco. Eu ignorei isso. Ele fez que sim com a cabeça e continuou atento ao que eu iria dizer. Voltei a respirar fundo. Seja o que Deus quizer!
_Eu fui instrutor de pintura em uma faculdade por dois mese uma certa vez, e lá eu conheci uma garota que aos olhos de muitos homens poderia passar por uma pessoa, ingênua, tímida e inocente. Mas na verdade ela é uma talentosa conquistadora de homens que adora seduzir suas vitimas apenas pelo prazer de ve-los se arrastando aos pés dela. Essa garota me perseguiu até conseguir me levar pra cama dela cara. Eu juro que foi uma coisa tão forte, que não teve como resistir as tentações. Ela realmente sabe o que tem que ser feito pra seduzir um homem. Mas depois que nos transamos. Eu meio que acordei do feitiço entende? Todo aquele fogo, aquele desejo, sumiu eu não sentia mais nada, tinha acabado. Só que pra ela não foi só isso. Ela voltou a me perseguir dizendo que me quer na cama dela de novo. E eu não sei como me afastar dela cara por que ela está aqui em Sant´Mara. Eu fiquei em silencio dando tempo pra que Kellan absorvesse as informações e logo após olhei pra ele.
_Você a conheceu ontem, é a Megan Fox a sobrinha do Peter.
Silencio! é tudo o que eu posso dizer a respeito da revelação do meu problema para Kellan. Tirando o fato dele ter tirado o pé do acelerado e nisso o carro ter parado no meio da estrada. Nada mais aconteceu. Eu olhei pra ele tentando acompanhar qualquer expressão no seu rosto mas ela não veio. Passou-se uns longos minutos até que ele finalmente expressa-se alguma reação.
_Puta que pariu! Ele gritou batendo no volante com força. Eu franzi a testa pra isso não entendendo o por que de tal reação_Cara! Ele ainda gritava_Você tá me dizendo que comeu aquela gostosa uma vez e que agora ela tá aqui na cidade querendo dar pra você de novo? Eu fechei a cara revoltado com a lógica em que estavam os pensamentos dele.
_Porra Kellan! Eu também comecei a gritar_Da pra parar de pensar com a cabeça de baixo. Ele franziu a testa como se não me entendesse_O problema não é ir ou não pra cama com a Megan. Eu to te falando que essa garota ta na cidade pra tentar me seduzir de novo cara, só que agora eu tenho namorada e sou apaixonado por ela ta entendendo?
Os olhos dele se iluminaram com o entendimento do que eu falava_Você faz idéia do que pode acontecer se a minha namorada ficar sabendo que tem uma super modelo na cidade querendo me levar pra cama? Conseguiu ver o tamanho do meu problema? Eu perguntei dando um tapinha na testa dele pra ver se pegava no tranco. Ele voltou a ficar em silencio só que agora um tempo bem mais curto que o anterior.
_Mas que porra Rob. Ele disse me encarando assustado_Cara você tá ferrado!
Eu joguei a cabeça pra trais no meu banco do carona e fechei os olhos absorvendo aquelas palavras. Sim com toda a certeza eu estava ferrado.
_E eu não sei disso? Falei contendo a risada amarga que tentou escapar dos meus labios.
_Mas e agora! Eu levantei a cabeça e olhei para a direção das palavras, Kellan tinha a testa franzida e os olhos arregalados me encarando curioso_O que você vai fazer pra sair dessa roubada? Quiz saber.
Eu esfreguei as mãos nervosas no cabelos com total frustração. E eu lá sabia o que eu tinha que fazer pra resolver isso?
_Eu não faço a mínima idéia cara! Admiti derrotado_Eu só sei que tenho que ter uma conversa com a minha namorada sobre isso assim que ela chegar do colégio. Ele suspirou do meu lado entendendo o meu drama.
_Serio Rob! Ele disse pondo a mão no meu ombro_Cara, eu não sei o que te dizer.
Eu já imaginava que Kellan não poderia me dar uma boa idéia de como resolver a situação, mas a unica pessoa que eu conhecia no momento que poderia me dar um conselho legal sobre isso era tio da pessoa que queria me levar pra cama, eu pensei em contar sobre isso a Peter e me lembrei de que ele era o tipo de pessoa que poderia muito bem matar alguém sorrindo, mudei de idéia imediatamente.
_Mas agora que eu já sei por que você tá assim... Eu sai do meu pensamento encarando Kellan que voltou a dirigir_Me fala a verdade vai... Ele fez uma pausa como se avaliasse minhas reações_Me contar cara, ela é gostosa mesmo? Me conta os detalhes da transa Rob, adoro saber dessas coisas. Eu voltei a fechar a cara e dei um tapa na nuca dele revoltado pelas perguntas.
_Só entenda uma coisa Kellan, se você se valoriza um pouquinho como homem. Eu falei vendo ele esfregar a nuca com uma careta divertida_Então é melhor ficar longe dessa garota. Tudo o que ela quer é o seu próprio prazer. Kellan soltou uma gargalhada estrondosa antes de responder com muita modéstia.
_Então nós vamos nos dar muito bem pois é exatamente o que eu quero em uma mulher...
O meu próprio prazer. Ele voltou a gargalhar super divertido. Eu apenas balancei a cabeça discordando e não disse mais nada.
_Chegamos! Foi tudo o que Kellan disse assim que estacionamos a caminhonete, em frente a uma espécie de colégio só que bem menor. O imóvel possuia dois andares e dava a impressão de um pequeno prédio.
_Cara você vai se amarrar nas crianças. Ele continuou dizendo com entusiasmo enquanto me guiava pelas escadas de incêndio até o ultimo andar do prédio.
Eu apenas observava como precárias e em desordem se encontravam a situação do imóvel, mas estava curioso pra conhecer as crianças do tio Kellan, como ele mesmo se denominava.
_Kellan! Uma mulher o cumprimentou assim que nos entramos em um grande salão que mais parecia um refeitório.
_Oi Sil! Ele disse ao abraça-la_Trouxe um ajudante! ele apontou pra mim. A mulher de sorriso gentil me olhou animada.
_Muito prazer, sou Silvane, ou Sil para os amigos, eu sou a educadora responsável pelas crianças aqui no "DIREITO DE NASCER" Ela ergueu a mão em um comprimento pra mim.(NA:Homenagem...Espero que goste Sil)
_Eu sou Robert, Rob! Eu mesmo me corrigi_É um prazer conhece-la e estar aqui pra ajudar vocês. Eu realmente estava muito empolgado e ansioso pra ajudar no que fosse preciso.
_Otimo! Ela sorriu pra mim_Ajuda é exatamente do que precisamos por aqui.
eu concordei com a cabeça enquanto era puxado pelo braço por Kellan.
_Agora vem vamos conhecer as crianças. ele disse me levando por um grande corredor.
Nos paramos na frente de uma sala onde haviam varias crianças nos esperando.
_Tio Kellan! elas gritaram juntas assim que nos viram entrar enquanto corriam pra abraçar as pernas de Kellan.
_Meus anões! ele disse fazendo todos rirem_Esse aqui! Ele apontou um dedo pra mim.
_é o Rob!ele vai ser meu ajudante hoje.E eu quero que vocês o tratem da mesma maneira que me tratam tudo bem? ele perguntou curioso pras crianças.
_Siiim! Foi uma resposta super coletiva de veio delas enquanto me rodeavam com os braços pra abraçar as minhas pernas. A cena me fez rir.
_Agora vamos começar a aula! Kellan gritou fazendo todos tomarem seus lugares na frente de uma enorme lousa de pintura. As crianças se sentaram no chão ao redor dele com uma pequena tela em suas frentes pra acompanhar as instruções do professor.
_Rob distribui pra mim os expray de tinta pra cada um por favor. Ele me pediu, eu fiz que sim com a cabeça enquanto abria as sacolas que nos havíamos trazido do carro.
Fui entregando a cada uma das crianças o material pra aula. Kellan continuou falando com elas dando as ordens de como começar a pintar, eu ouvia atento a tudo e tenho que admitir que ele era muito bom como instrutor.
Os anões como o próprio Kellan os chamava estavam bastante empenhados em seguir corretamente as ordens dele. Eu consegui ver a atenção que ele davam a todas as explicações de Kellan. Um barulho de passos chamou a minha atenção, eu olhei para a direção da porta da sala e vi quando duas moças entraram a primeira era alta e morena, a segunda não era mais baixa que a primeira e era loiras ambas tinham cabelos cumpridos elas se sentaram no banco ao meu lado.
_Oi! A morena me cumprimentou com um sorriso. Eu a encarei de modo gentil por alguma razão o rosto dela não me era estranho.
_Olá! Eu disse educado
_Qual dos anões é o seu? Ela ainda sorria quando me fez a pergunta. Eu franzi a testa sobre isso e pensei por um momento até que a ficha caiu.
_How! não, eu sou ajudante do tio Kellan. Falei fazendo uma careta divertida. Elas riram.
_Aquele é o meu irmão. A morena me informou apontando pra um garoto que tentava desenhar um cachorro na tela. Eu abri um sorriso_Ele adora esse lugar. Ela disse satisfeita pelo fato_A propósito eu sou a Karla. Ela ergueu a mão pra mim.
Eu olhei pra ela pensativo e disse de uma vez.
_sou Rob! Falei rápido e completei_Me desculpe mas eu acho que te conheço de algum lugar. Eu disse torcendo pra que ela não entendesse como uma cantada, seria desagradável ter de dispensar uma garota tão simpática no local de trabalho de um amigo meu. ele deu uma risadinha divertida.
_Sim você me conhece, na verdade você esteve no meu local de trabalho alguns dias atrás pra buscar a sua moto lembra? Ela disse e foi ao que me lembrei dela.
_A recepcionista! Falei apontando um dedo pra ela que balançou a cabeça divertida.
_E essa é minha amiga Hanna. Ela apontou pra moça loira do seu lado.
_Olá! Eu disse também de forma gentil pra ela.
_Hei! A tal Hanna me olhou de forma curiosa_Você trabalha no museu de Sant´Mara não é? Perguntou. Eu fiz que sim com a cabeça. ela sorriu.
Nos passamos algums tempo conversando sobre coisas diversas enquanto a aula de Kellan proseguia, algumas vezes eu tinha de parar e a judar ao tio Kellan em alguma coisa mas logo voltava pra continuarmos conversando e sim ambas eram mesmo muito simpaticas.
_Ora do lanche! A educadora Sil apareceu na porta comunicando para nos, as crianças gritaram animadas e correram para o refeitorio onde seria servido o lanche. Eu e Kellan as seguimos.
_E ai cara tá gostando daqui? Kellan me perguntou ao me aplicar um golpe de grava no pescoço. eu tentei me soltar dele mas tenho de admitir que ele era bastante forte.
_claro tio Kellan. Eu disse esfregando a nuca assim que ele finalmente me soltou.
_As crianças são legais. Completei.
O refeitório parecia a casa dos sete anões, eram varios banquinhos e mesas pequenas eu me perguntei como eu me sentaria em um banco daqueles sem que o mesmo se quebrasse. Mas Kellan parecia tranqüilo quando se sentou em um_aqui Rob! ele me chamou eu me aproximei dele me sentando com cuidado. As moças que estavam conversando comigo mais cedo ajudaram a servir o lanche, pelo jeito todo mundo aqui era voluntário de alguma maneira.
_Aqui está Rob. A tal Hanna me entregou um pequeno sanduíche de queijo e um copo de suco de laranja. Eu olhei para o lado e vi Kellan já comendo do seu. Eu fiz o mesmo.
a comida era boa. Pensei enquanto tomava um gole do suco. Olhei para o meu relógio de pulso e percebi que faltava mais ou menos umas três horas pra Kristen chegar da escola. É tempo suficiente pra aproveitar mais um pouco da companhia das crianças.
Pensei satisfeito. Depois do lanche Kellan voltou a dar instruções aos seus anões, as moças com quem eu havia conversado foram ajudar na limpeza da cozinha e do refeitório. E dessa forma eu tive tempo pra pensar em mim mesmo. Se não fosse pela pintura, eu jamais teria alcançado refugio diante da perda do meu pai, com a depressão de Judy, e os constantes cuidados de minha avós eu me via sempre obrigado a ter de agradar a ambas de alguma maneira que as fizessem felizes e muitas vezes eu acabava saindo machucado com isso. Pra um garoto de seis anos não era nada fácil ouvir os gritos torturados de sua mãe enquanto acordava no meio da noite depois de ter tido pesadelos com o marido falecido. Nem tão pouco era fácil ouvir as reclamações de minha avó dizendo ser melhor pra todos que a minha mãe fosse internada pra se tratar pois da maneira que ela estava poderia colocar a minha própria vida em risco. Eu suspirei fundo com as lembranças. Judy mantida trancada no quarto chorando por querer me ver, saber se eu estava bem, tinha momentos que eu pensava em pular a janela do meu quarto para o dela só pra mostrar que eu estava bem, estava perto dela, mas a minha avó não me deixava ve-la, dizia que era o certo pra minha mãe melhorar, que só assim ela entenderia que precisava de ajuda, e eu tinha que ouvir, não era fácil, mas eu precisava ouvir algum lado, nem sempre o lado certo mais um lado. E quando eu finalmente descobri a pintura pelos olhos de um velho, sem filhos e netos, que tinha muito pra oferecer mais ninguém pra compartilhar eu percebi que poderia me doar de alguma maneira para o mundo e fiz isso através da pintura, colocando minhas emoções nos meus quadros, meus projetos. A cada quadro que eu fazia e dava a minha mãe ou a minha avó eu via um sentido de mostrar que eu estava conseguindo viver, estava me redescobrindo no mundo.
Agora eu estou vendo o outro lado da vida de pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades e sorte que eu, mas mesmo assim são felizes, e sonham em ser alguém melhor. Eu sorri com a conclusão dos meus pensamentos.
_E por hoje nos terminamos meus anões. Kellan disse forçando uma careta quando deu por encerrada a sua aula do dia. as crianças fizeram uma careta triste, mas logo se conformaram.
_Cara eu realmente tenho de te dar os parabéns.Eu falei enquanto ajudava ele a recolher os materiais da sua aula_Isso aqui é realmente uma coisa super legal. Confessei sendo sincero. Kellan me deu um sorriso orgulhoso antes de balançar a cabeça com satisfação.
_É sim Rob, eu realmente adoro passar meu tempo livre nesse lugar. As palavras dele continham um certo tom de tristeza eu conclui meu raciocino em relação ao que estava dizendo.
_Eu quero poder ajudar Kellan. Falei fazendo ele me olhar curioso_Eu quero poder fazer alguma coisa por essas crianças. Eu vejo como elas acham importante estarem aqui aprendendo alguma coisa pra se tornarem pessoas melhores e eu aprecio isso de verdade. Confessei. Kellan respirou fundo como se as minhas palavras o fizessem se sentir incomodado e respondeu.
_Olha Rob na boa cara, se você está dizendo isso por ter sentido pena de alguma criança nesse lugar pela maneira que elas vivem ou se comportam, ou do modo como está esse lugar, serio cara, elas não precisam da sua pena e nem da de ninguém. ele falou de forma seria, e responsável. eu diria até mesmo que havia um tom de ameaça na sua voz. Eu arregalei os olhos pra isso e tentei ser rápido ao responder.
_Mas é claro que eu não estou sentindo pena deles Kellan. Tentei mostrar sinceridade no que falava_Essas crianças me inspiraram a muitas coisas mas não a ter pena de nenhum deles. ele continuou me olhando serio, pensativo me avaliando enquanto pensava e então suspirou.
_Desculpa Rob, mas é que eu tenho esse instinto quando se trata dos meus anões sabe?
Você faz idéia de quantas Marias e joãos já vieram a esse lugar com a conversa de que estão comovidos a ajudar as pobres crianças que precisam? Eu olhei pra Kellan percebendo a cara de revolta que ele fazia enquanto me explicava_Cara eles chegam aqui dizendo as crianças que se importam com elas e então começam a agrada-las de todas as formas possíveis. Eu continuei ouvindo atento_Isso na maioria das vezes dura uma ou duas semanas e logo depois elas simplesmente desaparecem do mapa. E ai quem sofre com isso são os meus anões, que se apegam a eles, eu já não consigo mais acreditar nesse lance de eu quero ajudar ao próximo Rob, sabe por que? Ele perguntou mas não queria a resposta_ Por que aquele realmente quer ajudar não diz que quer fazer... Ele simplesmente faz. eu estava diante de um Kellan que eu não havia conhecido antes. Esse Kellan era maduro, responsável, serio e muito protetor. eu abri um sorriso pra ele me sentindo privilegiado de o tê-lo conhecido na minha vida.
_Você está certo Kellan. Eu disse dando um tapinha nas costas dele._Quem quer fazer não diz, faz. eu repeti suas palavras_E eu estou te dando a minha palavra de que vou fazer e não só falar. Prometi o encarando nos olhos, ele me olhou de forma avaliativa mais uma vez e respondeu rápido fechando a ultima sacola de materiais.
_Valeu mesmo Rob, isso é muito importante pra mim e cara você não imagina o bem que está fazendo pra essa crianças. ele me garantiu antes de caminharmos pelo corredor pra sairmos do prédio. durante o percurso até o primeiro andar nós encontramos a educadora Sil que nos deu um até logo e voltem sempre. E as duas moças simpáticas que conversaram comigo durante a aula. Ambas nos deram um boa tarde e um até outro dia.
_Por que você está olhando pra esse relógio de cinco em cinco minutos? Kellan me perguntou enquanto estávamos na estrada a caminho de Sant´Mara. Eu relaxei meu corpo no banco do carona e respondi me sentindo amargurado.
_Minha namorada esta saindo do colégio nesse exato momento e assim que eu chegar em casa vou ter de contar tudo sobre a Megan pra ela. Suspirei com meu dilema_E na boa eu to com muito medo do que ela possa achar dessa historia toda. Fechei os olhos tentando não pensar nas inúmeras possibilidades.
_É cara! ele disse suspirando enquanto pensava_Eu só posso te desejar boa sorte! Ele disse me dando um careta preocupada.
_Valeu! Eu respondi com uma risadinha amarga. O decorrer da viagem nós passamos ouvindo musica e conversando sobre as diversas formas de poder ajudar as crianças.
Eu disse a Kellan que iria conversar com o meu advogado a respeito de uma verba mensal para custos diários da pequena fundação. Como comida, contas pra pagar, brinquedos, uma pequena biblioteca pra incentivo da leitura e tudo que estivesse ao meu alcance pra tentar ajuda-las. também prometi que iria passar pelo menos algumas horas do meu tempo com as crianças pelo menos uma vez na semana, afinal eu tinha uma casa, namorada, uma mãe maluca e um emprego pra cuidarem né?
_É serio o pouco que você puder fazer já vai ser muito pra todos os ano~es cara. Kellan disse satisfeito com a nossa conversa. Que foi interrompida pelo barulho do meu celular tocando, olhei para o visor. Meu anjo!
_Alo! Eu disse assim que atendi_Kris, amor olha eu sei que estou um pouco atrasado mais eu tenho um bom motivo, meu anjo. falei rápido tentando me justificar pra que ela não se zangasse comigo, nós já tínhamos problemas demais pra resolver.
_Não Robert! Ela disse rápido. Eu parei pra escutar_É sobre isso que eu estou ligando. Ela disse e suspirou de modo cansado_Eu não vou poder te ver hoje, pelo menos não por agora. As palavras fizeram meu estômago se revirar.
_Co...comoo assim amor, Eu disse rápido tropeçando nas palavras. Kellan me olhou de lado franzindo a testa preocupado_Por que não podemos nos ver agora? Perguntei aflito. O que será que está acontecendo com ela hen? Minha mente estava se desesperando. Outro suspiro ela deu no telefone e disse de forma tranqüila mas contendo uma certa tristeza.
_Aconteceu um problema Rob. Eu me desesperei com isso. Como assim ?
_O que foi meu amor você está bem? Quiz saber de uma vez.
_Sim Rob, eu estou bem, ela disse devagar_Não foi comigo o problema foi com a Ash. Eu franzi a testa pensativo o que será que aconteceu com a baixinha?
_Ela teve um problema no colégio e agora está precisando de mim. As palavras dela sumiram nessa parte eu esperei e outro suspiro veio_Eu realmente sinto muito por isso Rob, eu queria muito te ver hoje, mas por agora não dá.
Eu não sabia o que dizer para o meu anjo, eu não sabia nem o que pensar. Por um lado eu estava me sentindo egoísta por não poder vê-la hoje eu queria tanto ela perto de mim. Mas por outro eu percebia que ela estava me dizendo a verdade e que Ash realmente precisava dela. suspirei inconformado.
_Ok Kris. Ela continuou em silencio_Tudo bem então já que não tem outro jeito, eu te vejo depois. Falei desanimado, ela me deu um obrigado antes de desligar o telefone.
_O que aconteceu? Kellan perguntou curioso.
Esfreguei a mão no cabelo nervoso e o encarei falando de uma vez.
_Kristen está com problemas com a irmã casula e não pode me ver hoje.
Ele continuou em silencio por alguns minutos e então abriu um sorriso divertido pra mim.
_Beleza então você vem comigo. Kellan disse decidido. Eu franzi a testa pra isso.
_Com você pra onde Kellan? Perguntei curioso. ele revirou os olhos pra minha pergunta mas respondeu.
_Vamos tomar umas cervejas e ver o jogo do real madrid pela tv a cabo. Eu ouvi as palavras e tentei entender o seu ponto de vista ele queria que eu visse um jogo de futebol tomando cerveja e conversando fiado sem hora pra terminar com aquilo? Pensei curioso e então decidi. Por que não afinal quem eu queria ver não pode estar comigo por agora então vamos fazer alguma coisa né?
_Ta legal Kellan eu vou com você.
_É assim que se fala cara. Ele disse dando um soco no meu braço. Merda acho que vai ficar roxo!
(***)
Depois de nós voltarmos ao museu pra pegarmos a minha moto e a pormos na carroceria da caminhonete de Kellan ele me levou a um restaurante bar, no centro.
_você vai se amarrar nesse bar cara!Ele dizia animado enquanto entravamos no local.
_Kellan! uma senhora bastante vaidosa e de olhar divertido o comprimento atrás de um gande balcão_Eu disse ao Philip que você não perderia o jogo do real madrid. ela disse divertida enquanto olhava para a porta atras de suas costas acho que o tal Philip estava lá dentro_Mas como sempre ele não acreditou em mim. ela soltou uma gargalhada no fim da frase.
_O velho Phlip sempre perdendo dinheiro pra você né Margareth? Kellan disse animado enquanto se sentava em um dos banquinho do bar. Eu o acompanhei.
A mulher me olhou de modo curioso antes de me dar um sorriso.
_E quem é esse bonitão com você hen? Ela perguntou me piscando um olho.
_Esse é o Rob. Kellan disse batendo uma mão no meu ombro_Rob essa Margareth a dona dessa maravilhosa espelunca. Ele disse fingindo uma careta, a mulher soltou outra gargalhada.
_Pare de falar mau o meu bar Kellan antes que eu te dê uns tapas no traseiro. Ela ergueu a mão no ar mostrando como iria bater nele. Eu abri um sorriso pra isso.
_Olá Rob, que bom conhece-lo e fique a vontade aqui. Ela me disse sorrindo enquanto pegava dois copos debaixo do balcão_O de sempre Kellan? Foi tudo o que ela perguntou
antes de começar a preparar uma bebida, que levava limão, açúcar, gelo e um liquido branco que eu acho que era cachaça.
_Com certeza! Kellan respondeu olhando divertido pra mim. Eu franzi a testa enquanto via a mulher xaqualhar a bebida em um recipiente, depois ela virou a mistura em dois copos e os decorou com uma rodela de limão.
_Caipirinha brasileira! Ela disse ao me entregar um copo. Eu o peguei da sua mão olhando curioso pra bebia. Nunca ouvi falar de tal coisa!
_Rob! Kellan me chamou, eu olhei pra ele que me olhava curioso_É só virar na boca cara! ele disse como se eu fosse um retardado.
_Você não está tentando me matar está? perguntei um pouco amedrontado. ele revirou os olhos e disse rapido
_Cara vira logo essa porra na boca. Eu respirei fundo e levei a bebida na boca tomando um gole. O sabor era diferente de tudo que eu já havia experimentado antes.
Era forte, doce e me deixou com uma sensação de quero mais. Olhei pra Kellan que me encarava curioso.
_Caramba isso é bom! Eu disse admirado_O que é mesmo? Perguntei curioso.
_Caipirinha brasileira. Kellan voltou a dizer as mesmas palavras da mulher_O nome já mostra que é uma bebida, estrangeira.
_Cara eu nunca bebi algo tão diferente antes, serio, tipo em Londres nos estamos acostumados a cervejas e coquitéis. Isso é totalmente novo pra mim. Confessei.
_Que bom que gostou! ele disse dando mais um tapinha no meu ombro. Um barulho de vocês entrou nos meus ouvidos eu olhei pra trás e encontrei alguns caras caminhando na nossa direção.
_Fala galera! Kellan ficou de pé pra cumprimentar os recém-chegados_Rob! Ele disse olhando pra mim_Esses são, Cam, Matt, Gil e Tyler. Torcedores do Real Madrid como eu. Então ao menos que você queira ser torturado até a morte, é bom fingir torcer pro nosso time hoje. Eu olhei para os caras a minha frente e contatei que por mais que houvesse diversão nas palavras de Kellan ele não estava brincando.
Então vamos torcer que o Real Madrid não vá jogar contra o *Chelsea* Pensei preocupado.(NA:*Time inglês*)
Eu dei uma balançada de cabeça e um olá coletivo pra todos os caras na minha frente.
_Agora rapazes sumam da minha frente. nos olhamos para a direção do som e encontramos a senhora chamada Margareth apontando para a porta atras do balcão_Philip já está lá dentro esperando vocês, eu já levo as bebidas. Os caras entraram pela porta como foi indicado pela mulher, Kellan me indicou que os seguisse.
nós acabamos chegando a uma sala totalmente decorada com boas poltronas e um jogo de sofás, havia ar condicionado, uma mesa no centro da sala e logo a nossa frente colada na parede uma imensa teve de tela plana, um home Theater bem equipado fazia conjunto a obra. Eu observei admirado como os caras iam se acomodando ao redor da sala.
_Olá garoto! Um senhor de aparência alegre e sorriso largo estendeu a mão pra mim.
_Sou Philip! ele disse. eu abri um sorriso educado enquanto pegava a mão do senhor.
_Rob! Prazer conhece-lo Philip.
_Ei vocês dois. Kellan chamou nos fazendo olhar pra ele que estava sentado confortavelmente em uma das poltronas reclináveis da sala_Vamos parar de conversa e sentar logo que o jogo já vai começar.
O senhor soltou uma gargalhada enquanto me puxava me fazendo sentar no sofá ao seu lado e de Kellan.
Eu até então estava me sentindo meio perdido no meio deles, foi até as bebidas chegarem que eu comecei a me soltar mais. O jogo era Real Madrid contra Liver pool. Então foi fácil torcer para o time da maioria. A galera era realmente bastante animada, eles discutiam e debatiam cada lance, cada jogada, e isso fez o jogo ainda mais animado. Eu me senti a vontade o suficiente pra relaxar um pouco e parar de pensar sobre os meus problemas e me concentrei em apenas curtir o momento. Mas hora ou outra meu pensamento caia em Kristen e no que ela poderia estar fazendo agora.
O jogo terminou 2x1 para o Real madrid. o que me deixou satisfeito pois ninguém ali iria implicar comigo dizendo que eu era pé frio para o jogo.
_cara o Real sempre me dando orgulho! Kellan disse satisfeito enquanto me agarrava pelo pescoço. Que mania de querer me bater!
_É foi muito bom o jogo. Eu disse conseguindo me soltar dele. ele deu uma risada divertida antes de encara os outros caras.
_Vamos comemorar galera! Kellan gritou e todos o acompanharam na gritaria. Nós saímos da salinha e fomos direto para o bar. Haviam varias caipirinhas enfileiradas no balcão a nossa frente. Eu arregalei os olhos com a visão mas para os outros parecia ser uma coisa super normal.
_Preparado Rob? Kellan me perguntou olhando de mim para as bebidas. Eu obviamente entendi do que ele falava.
_isso é alguma espécie de ritual depois do jogo? Perguntei curioso. Ele me deu um sorriso confirmando a minha pergunta.
_Atenção galera! Philip disse fazendo todos olharem pra ele_ Todos aos seus postos. E de repente cada um deles se pôs na frente de um copo. Eu senti um empurrão nas costas e vi Kellan ao meu lado me mandando segurar o copo. Eu assim o fiz.
_Em, Um... O tal Philip começou a contar_dois... Eu olhei para o meu copo me perguntando qual o sentido daquilo_Três! ele disse e todos nós viramos o copo na boca tomando um grande gole. Eu claro como não era acostumado a essa bebida não consegui tomar tudo, mas houve aqueles que o fizeram sem problema algum incluindo Kellan.
_Porra! Essa foi demais. Kellan gritou e nos mandou voltarmos a nossa posição novamente, eu fiz o que foi dito. A contagem se seguiu e nós voltamos a virar os copos na boca. Depois do meu terceiro copo eu passei a enxergar a estúpida competição como um caso de vida ou morte.
_Rob! Rob! Rob! Eu ouvia Um coro gritando o meu nome enquanto virava de uma vez o copo de caipirinha na boca. Cara como eu consegui viver todos esses anos sem essa bebida! Pensei inconformado.
_E isso ai cara, tá pegando o lance da coisa! Alguém falou me dando aquele tapinha nas costas. Mais bebidas chegaram e em poucos minutos nós já estávamos com os nossos copos vazios. Porra, esses caras são demais! Eu pensei feliz enquanto brindava com um ou dois do meu lado no bar!
(***)
Eu tinha a leve impressão de que estava flutuando, ou voando, eu não sei ao certo. Mais de uma coisa eu tenho certeza. Eu não estava movendo os meus pé.
_Cara você pesa pra caramba! Uma voz disse perto do meu ouvido. Eu firmei meus olhos
a encarar a figura que me segurava pela cintura e ao redor dos meus ombros.
_Porra Kellan! Eu disse me soltando dele. Por algum motivo a minha cabeça girou e eu pensei que iria cair no chão. Estranho!
Ele me olhou curioso esperando eu falar_Para de me agarrar, eu tenho namorada. Falei apontando um dedo pra cara dele. Kellan fechou a cara antes de andar na minha direção
e bater no meu ombro.
_Vai se ferrar seu zé-ruela. Ele disse_Eu to tentando te ajudar a caminhar direito.
ele confessou pra mim. Foi então que eu percebi que nós não estávamos mais no bar, e sim em uma rua muito familiar pra mim, mas eu não tava entendendo aonde era.
_Por que tamo na rua? Eu perguntei olhando para um monte de casa.
_Eu te trouxe pra sua casa. Ele disse e voltou a segurar a minha cintura e por meu braço ao redor dos seus ombros. Eu não falei nada apenas me deixei ser guiado.
_Agora boa noite Rob! Kellan disse me deixando em frente a uma porta branca de madeira_ Agente se vê amanhã. Foi tudo o que ele disse antes de virar as costas e caminhar até o seu carro. Eu vi quando ele tirou alguma coisa da carroceria do carro e estacionou no meu quintal. Será que é presente?
_Rob? Uma voz chamou o meu nome, eu virei o meu rosto para a direção do som, tentei abrir meus olhos para enchergar a pessoa e encontrei uma mulher bonita, com cara de asustada me olhando com curiosidade. Eu a reconheci imediatamente.
_Juuudy! eu disse e joguei meus braços ao redor dela para um abraço. nossa a quanto tempo que eu não via a minha mãe. quase morri de saudade!
_Eu te amo mãe! Falei dando um beijo estalado no rosto dela. Talvez eu dando carinho ela não vai mais embora né? Ela me puxou pra dentro da casa.
_Rob! Ela disse soltando uma gargalhada divertida pra mim_Querido eu não acredito que você está embriagado. Ela disse me ajudando a subir as escadas.
_É caipirinha mãe! Eu falei tentando me explicar. E então me lembrei de um certo vazio no meu peito_Eu não vi a Kris hoje mãe, eu to com saudade. Falei com pesar.
Por que a Kris, não podia ta comigo hoje hen? eu preciso tanto dela.
_Vem Rob. eu senti meu corpo ser sentado em algo macio olhei pra baixo e reconheci a minha cama. Como ela chegou até aqui?
Braços começaram a retirar a minha camisa. Eu olhei pra cima e vi Judy me despindo.
_Mãe! Eu gritei tirando a mão dela de sobre mim_Eu sei tirar a roupa sozinho! Falei como uma criança mimada. Ela riu.
_Ok querido. Foi tudo o que ela disse erguendo as mãos no ar enquanto esperava eu tirar a camisa. Eu fiquei de pé e tentei tirar a calça mas cai na cama. minha mãe soltou uma gargalhada divertida pra mim. Eu ri junto.
_Vem... Ela disse puxando a calça das minhas pernas_ Eu te ajudo. Assim que a minha calça saiu do meu corpo uma toalha envolveu minha cintura_Agora tome um banho, eu vou botar a cafeteira pra passar um bom café pra você e te trazer um analgésico.
Foi tudo o que eu ouvi antes de entrar no meu banheiro. A água tava fria. Droga! Mas eu tomei o banho assim mesmo.
Os acontecimentos do dia traziam lembranças a minha cabeça. Eu havia transado com a minha namorada, Megan havia nos pegado na cama, os caras da instituição pintando com o tio Kellan, as moças simpáticas dando caipirinha pras crianças no bar depois do jogo do Real madrid. Kellan tentando agarrar a minha mãe. Safado! Eu pensei dando um murro na parede. Depois eu pego ele. E agora meu anjo cuidando de mim pra eu ficar melhor.(NA:Reparem que ele troca tudo o que aconteceu no dia, bêbados fazem isso.Aff!)
_Rob! Uma voz doce chamou meu nome da porta do banheiro_querido já terminou? ela perguntou. Eu fechei o registro me enrolei no meu hobby e sai do banheiro. Judy me esperava sorridente com uma pequena bandeja na mão_Ta fazendo o que mãe? perguntei andando até a minha cama, me sentei nela.
_Eu trouxe seu café filho e um remedio pra enjoo e enxaqueca. Eu franzi a testa pra isso.
_Quem tá com enxaqueca? Eu perguntei curioso_E pra que café? ainda não é de manhã. eu falei não entendendo nada. Ela voltou a gargalhar comigo. Eu abri um sorriso pra ela. E então me lembrei_Mãe cadê a Kris? ela parou de rir e me olhou esperando_Ela tava cuidando de mim. Eu falei pegando a xícara da bandeja dela.
Seja lá de quem for o café já era! Eu pensei levando ele até a boca. Droga! Esse cara deve ser diabético, cadê o açúcar? Pensei pondo de volta o café na bandeja.
_Mãe! Eu falei fazendo ela me encarar_O cara não vai gostar do fé não ta sem açúcar.
Falei com uma careta ela pôs a mão na boca e gargalhou de novo. Por que a graça? há é esqueci Judy não sabe cozinhar!
_Olha mãe. Eu disse me deitando na cama_A Kris vai voltar pra cuidar de mim, ela foi ali e já volta então deixa ela entrar no meu quarto ta bom? Eu disse fechando os olhos que estavam um pouco cansados_Eu só vou ficar aqui quietinho até ela voltar. mas não vou dormir não pode deixar. Foi a ultima coisa que eu disse antes de me acomodar na cama. Eu tive um sonho bonito. Meu pai e eu estávamos voando no seu avião como antigamente e eu era seu co-piloto. Nos voávamos sobre um céu muito azul...

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