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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Capitulo 2

PV: Robert

Rua:Hosh faucong,N:36,Cidade:Sant´Mara.EUA) 
Fazia muito sol naquela manhã de sexta-feira, Judy parou o carro em frente ao nosso novo endereço. Seu sorriso era estonteante, como se acabasse de ganhar na loteria. Era bom vela sorrindo assim.
_Chegamos Rob. Gritou enquanto abria a porta do carro e caminhava em direção a nova casa.
_O que você acha? Perguntou levantando as sobrancelhas com entusiasmo.
Olhei pra o objecto de sua admiração que estava em minha frente. A casa era bonita por fora. Possuía dois andares e era toda pintada de brando com um imenso jardim. 
_Bonita. Exclamei por fim. Ela não se deu por satisfeita claro.
_Bonita? Você disse que essa belezura é bonita? Suspirei rendido, por saber que ouviria mais e tentei argumentar.
_O que você quer que eu diga Mãe?
Judy respirou fundo e me encarou decidida. _Quer saber, não diga nada... Eu sei que você vai gostar daqui Rob, foi uma grande mudança eu sei, mas nos vamos nos acostumar, eu lhe garanto.
Bem pelo menos alguém estava confiante nessa historia. Nos não precisávamos nos mudar de verdade, Judy e eu vivíamos muito bem em Washington, até que aquele maldito E-mail chegou. 
Há você não ta entendendo? Eu explico. Judy é o tipo de mãe que tenta se encontra no universo, pra ela tudo tem um significado, uma historia um destino. Um belo dia eu cheguei em casa depois do meu curso de artes cénicas e ela estava lá, 
Sorrindo com uma foto nas mãos. _O que é isso? Perguntei olhando pra foto.
_Nosso novo lar. Ela respondeu sorrindo
_Como assim novo lar Judy? Eu quis saber
_Haaa Rob, faz algum tempo que eu queria ter conversado sobre isso com você. Eu tenho uma amiga, que conhecia uma amiga, que tinha uma amiga que era corretora de imóveis e pedi que ela me mandasse umas fotos de algumas casas pra que pudesse dar uma olhada, e quando eu bati o olho nessa aqui foi amor a primeira vista, olha. Disse Minha louca mãe enquanto estendia a foto pra mim. E agora, é por isso que nos estamos aqui.
Eu sinceramente nem precisava ter vindo com ela, sou adulto e responsável o suficiente pra cuidar de mim mesmo. Mas quando se tem uma Mãe como Judy o melhor é estar sempre por perto, afinal você nunca sabe o que pode acontecer. Nós vivemos dessa maneira(NA:Como ciganos)Desde a morte de meu pai, e isso a quase 15 anos, é como se ela tentasse achar conforto através de outras memorias, e se Judy se senti bem assim não sou eu quem vou priva la disso. _Olha Rob,essa casa é imensa. Judy gritou enquanto girava no centro da sala com os braços abertos._Os moveis terão bastante espaço aqui.
_E essa escada, nossa é enorme. Então não está curioso pra ver o seu quarto? Ela me perguntou já no topo da escada, se dirigindo para o segundo andar.
_Claro! Disse eu, enquanto caminhava na direção das escadas. Meus passos eram lentos, eu não precisava de pressa, afinal, morar aqui seria como morar em qualquer outro lugar. Eu havia conseguido me transferir do museu de Washington para o de Sant´Mara, Judy estaria dando aulas pra o ensino fundamental em um colégio da região. E estávamos felizes com nossos novos empregos, não que presássemos do dinheiro. Pra dizer a verdade esse era um problema resolvido entro nos, meu pai havia nos deixado uma otima pensão, com todos os seus anos como piloto Aéreo, ele nos manteve precavidos de qualquer nesse cidade, a não ser aquela que sua falta nos fazia. Nosso trabalho é uma espécie de ajuda aos mais necessitados.Judy através da educação e eu através da arte. Falando nisso essa tem sido minha grande paixão durante todos esses anos, a pintura é a minha maneira de se libertar de meus demónios, minha válvula de escape, meu refugio, assim como todas as mudanças são pra minha mãe. E por isso que eu nunca reclamo, nunca pergunto ou me incomodo em me mudar. Estamos procura de um sentido pra viver, e enquanto não o achamos vamos vivendo.
O corredor não era tão amplo, assim que a abri a porta de meu novo quarto, fiquei surpreso com seu tamanho, era enorme, bem maior que meu antigo quarto, e tinha uma espaçosa janela de frente a cama, já podia me imaginar com meu pequeno atelier ao canto, onde ficariam minhas novas criações em pintura. Caminhei ao centro do quarto onde ficava a grande cama de casal e me sentei nela observando em volta.
_E acho que gostei daqui. Falei pra mim mesmo, enquanto me joguei de costa no colchão. Respirei fundo. 
Tenho muita coisa pra fazer daqui pra frente.O primeiro passo é levar os documentos necessários para minha transferencia ao novo museu e se quero terminar com isso logo não posso perder tempo aqui. Eu me concentrava em meus pensamentos enquanto decidia levantar da cama, quando firmei o meu corpo para se sentar meu olhos miraram a janela, e foi ai que eu vi.
O vento la fora fazia a grande árvore de amoras balançar, e desta maneira eu pude contemplar a visão de um anjo. 
Ela vestia jeans e camiseta branca, seus longos cabelos castanhos ganhavam movimento com o sopro do vento, seu olhar era distante como se estivesse perdida em pensamentos, seus pés balançavam enquanto ela estava sentada na janela, eu tomei uma respiração profunda, ela era a coisa mais bonita que eu já vi, quando eu pensei que havia visto muito de sua beleza o sol me presenteou ao cair sobre sua pele, ela era branca como o puro leite e seus cabelos já lindos ganharam um tom avermelhado fazendo ela se tornar deslumbrante. 
_Nossa! Exclamei excitado_ Quem é ela?
_Quem o que Rob? Judy me perguntou da porta, sua sobrancelha levantada me questionava sobre o que eu falava?
_Nada! Respondi me obrigando a virar-me para encara la.
_Gostou do seu novo quarto ? Quis saber
_Eu? A sim... Eu gostei ele é bonito.
_Fico feliz. Respondeu sorrindo. Foi ai que eu reparei nela. 
Ela vestia um vestido florido. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo.
_Vai sai? Perguntei curioso.
_Sim, pretendo comprar algumas coisas para nosso novo lar. Respondeu dando dois pulinhos de alegria.
_Claro! Mas eu também estou de saída, preciso ir ao museu. Disse a ela _Ok! você quer carona? Ela Perguntou fazendo sinal com a mão para que saíssemos do quarto.
_Não obrigado, eu quero ir com a minha moto. Informei
Descemos as escadas em direção a porta da frente. já do lado de fora tentei olhar na direção em que estava o pe de amoras mas era impossível enxergar a presença de alguém na janela do vizinho.
Fui em direção a garagem a procura de minha inseparável moto, ela estava lá linda e prateada do jeito que eu gostava.
_Tchau Rob, até mais tarde querido. Gritou Judy enquanto passava por mim, em direção ao centro dirigindo seu carro conversível
Biiip!! Buzinei pra ela em resposta.
Subi na moto e me encaminhei na mesma direção. 
O caminho até o centro foi tranquilo, as ruas não estavam tão movimentadas, Sant´Mara parecia ser um lugar bastante tranquilo.
Estacionei a moto em uma vaga para funcionários, ao lado do museu
O prédio não era tão grande como o museu de Washington, mas também não era tão pequeno.
Subi os três degraus que me levariam a entrada do prédio e me deparei com uma bela moça em frete a um imenso balcão.
_Boa tarde. Comprimentei-a._Eu gostaria de falar com Peter facinelli, ele se encontra por aqui? Perguntei.
A moça me olhou de olhos arregalados e sorriso exagerado, ela levou a caneta que segura até a boca e mordeu a ponta.
_Depende, de quem você? Ela disse piscando os olhos pra mim.
Eu levantei uma sobrancelha pra ela.
_Como? Perguntei sem entender.
_Quem é você e o que quer com Pet? Enquanto ela falava seu corpo foi sendo apoiado sobre o balcão de maneira que ela estava curvada em minha direção, me dando assim uma visão privilegiada de seu decote.
Eu tomei uma respiração profunda enquanto encara seus olhos esmeralda.
_Bem eu sou Robert Pattinson, fui transferido pra cá do museu de Washington, e preciso falar com ele sobra isso.
O sorriso dela cresceu quando percebeu que eu não olhava para seu decote, mas encarava seus olhos.
_Ok Rob. Ela disse voltando a sua posição anterior._Você pode ir por aquele corredor. Ela apontou um dedo por cima do meu ombro, vire a direita e estará em frente a sala do chefão.
_Obrigado. Agradeci
_Nikke Red! 
_Como disse? Perguntei duvidoso
_Eu sou a Nikke, recepcionista do museu. Ela ergueu a mão pra mim. _ É um prazer conhece-lo Rob. Sorriu
_O prazer é meu Nikke. Respondi apertando a mão dela_Com licença eu preciso mesmo falar com o Peter. Virei em direção ao corredor a caminho do escritorio de meu futuro chefe.
Bati na porta uma única vez e ouvi um “entre” em seguida.
O homem atrás da mesa de mogno não me parecia nem um pouco com a pessoa que eu tinha imaginado. Ele era jovem de aparência agradável deve estar na faixa dos 40,com alguns cabelos grisalhos mais não muitos, tinha um sorriso amigável e sua expressão me parecia feliz.
_Olá!Robert certo? Ele me saudou erguendo a mão pra mim.
_Sim isso mesmo. Peter não é isso? Perguntei 
_Exacto. Por favor sente-se Robert. Me pediu 
_Então. Começou ele assim que me viu se acomodar em uma cadeira.
_Você veio de Washington certo? Ele perguntou, eu fiz que sim com a cabeça e ele prosseguiu._Nós estávamos realmente precisando de alguém aqui como você. E sorriu._Alguém jovem, criativo, dinâmico que não tem medo de se ariscar ao se expressar...Ele enumerou os requisitos enquanto me olhava divertido._Será que eu estou certo em afirmar isso ao seu respeito Robert? Me perguntou, seu olhar me dizia que a resposta que eu desse poderia me custar o emprego, então eu decidi ser o mais sincero. possível.
_Quando se trata de arte eu posso dizer que estou em casa, mas criatividade, dinamismo e jovialidade são coisas que se conquistam em vários aspectos da vida eu, bem, os encontrei nas pinturas dos meus quadros. Sorri pra ele.
Ele me avaliou por um longo minuto,sua expressão era em branco, não fazia ideia do que ele estava pensando de mim, mas me sentia tranquilo perto dele. 
_Muito Bem. Ele disse finalmente_Quero ver você demonstrar tanta paixão em seus quadros aqui, como tem demonstrado nas exposições de Washington. posso contar com isso Robert? Perguntou com um sorriso.
_Claro! Respondi com total sinceridade ao meu novo chefe.
_Otimo. Ele se levantou de sua cadeira me mostrando que a conversa estava encerrada e estendeu a mão para apertar a minha._Agora sai da minha frente e faz alguma coisa com uma lata de tinta, tempo é dinheiro.
Eu fiquei surpreso como simples e sinceras suaram suas palavras, e me caminhei em direção a porta.
_Robert? Peter me chamou. O encarei já segurando a maçaneta da porta aberta para sair e então ele completou._Foi realmente um prazer te conhecer garoto. 
_ Obrigado. Foi tudo o que eu pude dizer pois no segundo seguinte ele estava de costas pra mim falando ao telefone. No caminho de volta a recepção me deparo com um cara forte, grande musculoso debruçado sobre a bancada conversando cheio de sorrisos com a tal da Nikke, pelo canto do meu olho eu pude ver ela me olhar.
_Espera Rob, Peter me pediu para tirar uma copia de seus documentos sabe como é né, regulamento de contrato? Sorriu pra mim o cara ao seu lado me olhou divertido. Balancei a cabeça em afirmação, enquanto retirava minha carteira de motorista do bolso. _Aqui está Nikke. Lhe entreguei. Ela pegou e saiu do nosso campo de visão entrando em uma porta traz do balção.
_E ae cara? Falou o grandão_Vai trabalhar aqui? Perguntou-me.
_Sim. Respondi simplesmente.
_Legal vamos ser parceiros então, eu sou o Kellan Lutz, prazer. Ele estendeu a mão pra mim.
_Robert Pattinson, rob, para os amigos. Estendi a mão apertando a dele.
_O que você faz? Ele quis saber 
_Pintura em tela. Respondi.
_legal,eu trabalho com grafite. Sou um mestre nessa área. Disse ele bem modesto por sinal.
_Parece ser divertido. Comentei sorrindo pra ele.
_E é, qualquer dia eu te mostro um pouco do meu trabalho. Agora se me der licença eu tenho um assunto importante pra tratar com essa linda moça. Ele se virou para Nikke piscando um olho,enquanto ela me devolvia a carteira. Eu suprimi a vontade de revirar meus olhos, pelo jeito esse love dos dois já acontece a muito tempo.
_Bem Rob, como você é novo aqui tem que saber algumas coisas. Nikke começou _Primeiro, tudo e qualquer material que você precisa, se encontra no nosso estoque aqui no museu, segundo mesmo você tendo trinta dias para nos apresentar suas obras o Pit gosta que seus funcionarios estejam constantemente presentes no museu, terceiro suas obras serão avaliadas por Pet e um representante de artes, quarto após a avaliação elas serão classificadas,você pode opinar em sua classificação por peso, tamanho e textura, quinto elas serão expostas para exposição publica, sexto elas serão vendidas de acordo, com suas exigências, valores e especializações, entendido Robert? 
_Ok ! Afirmei um pouco tonto. 
_E se eu não apresentar nenhum trabalho em trinta dias? Quis saber curioso. Ela me deu um sorrisinho malvado e me respondeu:
_Ai meu bem... é rua! Depois dessa eu engoli a propria saliva, me despedi deles e sai do museu. Eu tinha um grande trabalho pra fazer e não queria perder tempo.
O caminho de volta pra foi ainda mais tranquilo, definitivamente Sant´Mara era uma cidadezinha bastante calma. A luz do sol já se despedia da tarde quando cheguei em casa. As luzes acesas denunciavam que Judy já tinha chegado.
_Mãe! Chamei já fechando a porta atras de mim.
_Aqui querido! A voz dela me chamou do comodo que eu pensava ser a cozinha.
Ela vestia um shorte na altura dos joelhos e minha camisa do U2, presente que ganhei em uma das turnês que eles haviam feito em washington. Mexia uma panela sorridente enquanto cantava baixinho uma musica da mesma banda.
_O que está cozinhando? Perguntei curioso.
_Macarronada. Ela disse. Revirei os olhos com a revelação. Era única coisa que Judy sabia cozinhar direito.
_Nem sei porque mesmo eu resolvi perguntar. Disse a ela, enquanto me encaminhava na direção das escadas.
_Muito engraçado querido. Você realmente puxou o humor inglês de seu pai.
Ela rebateu da cozinha. Sorri com a declaração, meu pai realmente possuia 
um otimo humor. Como um verdadeiro inglês deveria ter. 
Entrei em meu quarto, e as lembranças de mais cedo inundaram minha mente,
Andei na direção da janela. O anjo que eu havia visto, tinha que saber quem era ela, que nome teria o meu anjo? Como seria o som de sua voz? Ela parecia triste, será que estava sofrendo? Alguém á teria machuca, talvez? Meu coração se apertou na duvia, eu atinha visto por apenas alguns segundos e já me sentia, determinada a protegela. Observei a vista do lado de fora, o comodo onde meu anjo havia sentado em frente a janela estava escuro, parecia vazio. Será que eu voltarei a ve-la de novo? Duvia pairou em minha cabeça, eu nunca tinha me sentido assim por ninguém, nem mesmo no tempo do colegio, as meninas, nunca haviam me estigado dessa maneira, a querer conhece-las, descobrir seus segredos, eram somente encontros, casuais por puro prazer sexual. Mas agora eu quero saber quem é esse anjo e sei que vou descobri.
Esse foi o meu ultimo pensamento antes entrar no banheiro para tomar o meu banho. 
Após o banho, eu vesti uma calça de moleton cinsa e uma regata branca esfreguie uma mão pelos cabelos na tentativa de deixa-los em ordem, mas esse era um caso perdido,desse modo já me sentia confortavel o suficiente para enfrentar a gororoba que fosse que minha querida mãe tivese enventado para o jantar, foi com esse pensamento que eu desci as escadas. Judy estava pondo a mesa. Ela me deu uma olhada por cima do ombro .
_Como foi sua tarde Rob? Quis saber.
Tomei uma respiração profunda, enquanto me sentava em uma das cadeiras na imensa sala de jantar_Foi boa. Conheci meu novo chefe, ele se chama Peter Facinneli, me parece ser um cara legal. Comentei. Ela balançou a cabeça em confirmação , sentando-se na cadeira ao meu lado.
_E a sua tarde, como foi ? Perguntei já me servindo da goro...quer dizer Macarronada.
_Divertida. fui ao colegio, conheci o diretor Sr:Jordan e vou começar daqui a pelo menos quinze dias, a antiga professora Sra: wilson vai se aposentar, eu a conheci um amor de pessoa. Ela sorriu levando o copo de suco de laranja a boca._hum. Continuou de pois de beber um gole._Lembra da corretora que te falei, que me mandou a foto da casa? Me perguntou apontando um dedo ao nosso redor. Eu fiz que sim com a cabeça em quanto mastigava um pouco de macarrão, até que pondo molho e um pouco de queijo ralado o negocio parecia gostoso. 
_Ela se chama Lianny Stewart, e é nossa vizinha. Mora logo aqui em frente. Comentou sorrindo.
Nessa hora minha cabeça deu um estalo, se a tal Lianny morava na casa em frente, significa que ela conhecia o meu anjo. 
_Serio? Perguntei curioso. Judy balançou a cabeça eufórica. E continuou falando.
_Sim, ela é um amor de pessoa Rob, sabia que tem duas filhas, não se percebe ela parece ser tão jovem e é muito bonita, seu marido é medico, cirurgião na verdade, Dr: Horry Stewart trabalha no centro médico de Sant´Mara. Ela me convidou pra fazermos compras juntas no fim de semana, acho que iremos nos dar muito bem. Ela terminou o discurso sorrindo, enquanto levava uma garfada de macarrão a boca.
_Como se chamam? Perguntei curioso.
Sua sobrancelha se levantou em duvida._Como se chamam quem? Quis saber.
_As filhas. Você disse que ela tem duas filhas, como elas se chamam.
Ela franziu a testa, sem intender minha curiosidade, mas respondeu.
_Bem, deixe-me ver se eu me lembro, a pequena é a Ashley, e acho que ela mencionou que a mais velha estava fazendo aniversario hoje, se eu não estiver enganada, se chama Kristen. Ela fez uma pausa como se avaliasse sua resposta:_E eu acho que foi isso que ela disse: Minha Kristen está fazendo dezessete hoje. Iremos comemorar em familia. Judy tentou imitar as palavras dita pela mulher.
Meu coração deu um salto. Ao som do nome eu senti que era do meu anjo que Judy falava, era estranho me sentir dessa forma por uma garota que eu havia visto por apenas alguns segundos e ainda por cima por uma janela.
O silencio se formou na sala enquanto Judy avaliava minha reação as suas palavras. Ela estendeu um braço e tocou meu rosto com a mão. _Sente falta de companhia da sua idade não é Rob?
Eu sinto muito ter que priva-lo disso querido, perdoe sua mãe. Judy forçou um sorriso fraco enquanto acariciava meu rosto.
Sai de meu devaneio ao som de suas ultimas palavras, minha Mãe achava que me prendia a ela? Segurei sua mão com a minha dando um beijo na mesma , sorri pra ela:
_Está enganada se acha que me proibe de fazer ou ter qualquer coisa Juliety Pattinson.
Ela fez uma careta quando pronunciei seu nome. Ignorei sua reação._Eu é que não posso ficar longe de você, eu sou o único que te prende no chão, você é como um passaro mãe, gosta de estar livre, e eu sou um maldito egoista, um caçador que não pode viver sem te ter em uma gaiola. Com medo, muito medo de que se você se libertar, pode não voltar pra casa, pode não me querer mais. O único aqui que tem que te pedir perdão sou eu Mãe. Eu sorri e depositei outro beijo em sua bochecha.
Os olhos de Judy brilharam com lagrimas, ela as enchugou antes mesmo de as ver cair, Judy não gostava de chorar, dizia se sentir fraca quando o fazia, e não gostava de ser fraca, por isso se mantinha sempre centrada em coisas novas, alegres que lhe encobriam os problemas. 
_Você é um filho maravilhoso Rob, seu pai ficaria orgulho de ver o grande homem que você se transformou. Ela comentou apertando a minha mão. 
O resto do jantar correu em conversar diversas, Judy estava animada em decorar a nova casa, me pediu até uma pequena doação de um novo quadro para decorar a sala de visitas, eu claro, não pude dizer não diante de um pedido de minha mãe. Quando terminei de lavar a louça e desliguei as luzes do andar de baixo, caminhei na direção do meu quarto, uma fraca luz iluminava um quarto a frente do meu._Boa noite Rob. Eu ouvi a voz de dentro do quarto me desejar. Eu não precisava ir até o quarto para saber como ela estava nesse momento. Podia ve-la em minha mente agora Deitada no centro da cama com dois travesseiros embaixo da cabeça, enquanto planejava em sua agenda todo curso de seu dia de amahã. Sorri pra mim mesmo no pensamento. _Boa noite Mãe e juizo com as ideias. Respondi entrando no meu quarto e fechando a porta logo atrás de mim. 
Me aproximei da cama lentamente e me sentei na borda dela. Eu estava com sono e cansado, e também me sentia excitado com o dia de amanhã. 
Estava em uma nova cidade, com todo o tipo de pessoas e habitos dos quais não sou acostumado,tenho que criar uma pintura nova em menos trinta dias ou vou perder meu emprego,isso não seria realmente um problema para mim tendo em mente que eu tenho varios quadros já pintados prontos para serem expostos, mas eu havia dito ao Peter que eu iria ser criativo, então eu estava disposto a criar um novo progeto, jovem, criativo e dinâmico assim como meu chefe havia pedido, e eu me encantei com uma garota que vi somente uma vez. Sorri com esse pensamento, enquanto me jogava de costa sobre a cama, levando as mão a cabeça para usar como apoio. Judy disse que hoje foi seu aniversario,tenho que marcar a data. Pensei enquanto esticava o braço até a comoda da cama, onde estava meu celular. Liguei o visor(dia 09 de abril) anotei em eventos o nome dela. Dezessete anos ela estava fazendo. Joguei o celular novamente na mesinha e fitei o teto, Kristen. Pensei, esse é o nome do meu anjo, _Kristen Stewart. Disse a mim mesmo. Suspirei fechando olhos ao lembrar do rosto do meu anjo. _Tão linda! Foram minhas ultimas palavras antes de sonhar com ela. 
(***) 
Trin trin trin
Quando você esta super concentrado em alguma coisa muito importante tudo te irrita, e era assim que eu estava, irritado, aliás super irritado, eu supremi o desejo de soltar um palavrão em voz alta. Esfreguei as mãos entre o rosto e o cabelo nervoso, enfiei a mão no bolso pegando o celular e o levando até a orelha. _Pronto. Falei
_Porra Robert, você ainda nem expos os quadros e já tenho três grandes compradores pra todos eles. A voz de Peter suava axageradamente divertida do outro lado da linha. 
_Serio? Perguntei surpreso. Eu realmente não esperava por isso.
_Serio garoto. Eu não brinco com dinheiro, da azar. Ele respondeu soltando uma gargalhada.
_hum... Então bem, eu fico feliz. Tentei ser sincero.
_Melhor não ficar tão feliz assim. A voz de Peter parecia seria agora.
_Não se esqueça que eu ainda tenho que avaliar suas obras. Ele me lembrou._Então trate de trazer, essa sua bunda até o museu agora mesmo garoto, e não se esqueça dos quadros. Ele desligou em seguida.
Eu fiquei parado olhando pro nada no meu pequeno estudio por alguns longos minutos. Os meus quadros estavam alinhados em fileira a minha frente, eu havia passado 23 longos dias só pintando concentrado em meu trabalho. Não havia nenhuma possibilidade de eu me sentir menos realizado do que durante aqueles dias. 
Primeiro, por que eu havia descoberto mais sobre o meu anjo, por sermos vizinhos eu tinha a sorte de ve-la entrar e sair de casa todos os dias antes de ir para o colegio, era como um relogio matinhal.
Meu corpo me despertava sempre as 6:30 da manhã, eu me colocava em frente a minha janela observando a forma como ela abria a porta da frente de sua casa e saia vestida daquele jeito de garota rebelde, sempre jeans e camisetas, cabelos soltos, ela era natural em toda a sua escência e eu gostava disso. já tinha me relacionado com muitas garotas, mas todas elas demonstravam ser uma coisa que não são, precupadas demais com a opnião dos outros pra tudo, como se vestir, se pentear, se maquiar, eu já estava cansado disso em uma garota. Mas Kristen era diferente. Meu anjo.
Segundo, ela tinha sido minha inspiração durante todos esses dias, um dia depois de tela visto eu sonhei com ela e acordei muito concentrado em uma pintura, e cada vez que eu a-via no decorrer dos dias mais inspirado eu ficava. Como nas vezes em que seu colegio, organizava uma visita ao museu. Ela estava sempre lá, mas eu nunca tinha tempo de poder me apresentar, de conhece-la melhor, sempre tiha alguma coisa que me impedia. Ou ela estava muito cercada por seus amigos de escola ou era Peter e Nikke me dizendo o que fazer. Mas eu sei que terei uma oportunidade, mais cedo ou mais tarde eu vou conhecer o meu anjo. 
Terceiro apesar de eu já ter feito isso muitas vezes eu to muito nervoso 
Com o fato de ter de apresentar minhas obras ao meu chefe, Peter é um cara legal mas mesmo assim ele as vezes me assusta, com a quele jeito tranquilo dele, me da a impresão de que ele pode matar alguém sorrindo.
E quando eu fico nervoso com alguma coisa eu fico irritado, eu realmente
Preciso relachar um pouquinho. 
Guardei de novo o celular no bolso, e encarei meus quadros mais uma vez.
Eram três grandes quadros, cada um retratando uma atmosfera especifica.
Natureza, homem, sonhos.
O primeiro era composto por todos os tons existentes de verde, ele não tinha exatamente uma forma única mas relatava de diversos angulos as estações do ano. O segundo era um homem feito de barro, que se protegia da chuva, mas era prejudicado pelo vento que soprava ao seu redor. O terceiro e mais belo, era mesclado por todo o tipo de cores existentes não havia formas, nem objetos, ele era visto segundo a imaginação de cada um que o pudese ver. Era o meu quadro preferido pois foi o primeiro que eu pintei depois de sonhar com eu anjo.
Tomei uma respiração profunda pra tentar me acalmar, enquanto bagunçava mais um pouco meus cabelos com as mão.
Caminhei na direção da minha janela, talves se eu pudesse ve-la agora eu me acalmasse um pouco, mas ela não estava na janela de sua casa,o comodo parecia mais uma vez vazio. Levei minha mão ao meu pouso direito,o relogio dizia:12:00 hs. Ela ainda não havia chegado do colegio,então não tinha jeito eu teria que ir trabalhar sem ve-la.
Sai da janela, desci as escadas, indo até a sala, Judy estava lá.
_Mãe preciso de um grande favor. Falei, o rosto dela se iluminou 
_ Do que você precisa querido? Perguntou curiosa.
_Eu vou apresentar minhas obras hoje na galeria, e preciso que você
As leve até lá com seu carro. Eu vou logo atraz de moto, tudo bem pra você?
Seu sorriso era emorme quando respondeu.
_Claro querido. Sera um prazer, eu vou pergar as chaves. Ela levantou do sofá com um pulo e subiu as escadas com pressa.
Ok problema resolvido, agora vou tomar um banho e tentar relaxar um pouquinho, vai dar tudo certo hoje, o Peter não vai me morder... Pelo menos é o que eu espero. 
Voltei para o meu quarto já entrando direto no banheiro, eu tava quase atrasado, quase.
(***) 
Enquanto eu teminava de me vestir pude ouvir o som do carro de Judy se afastando da casa, ela já estava no caminho para o museu. 
Passei uma mão nervosa pelos cabelos, na tentativa de arruma-los mas desisti em seguida, meu cabelo sempre ganha essa guerra, eu realmente não posso com ele.
Peguei as chaves do carro, a carteira e antes de chegar a porta do quarto para sair eu tive um impolso de olhar a janela mais uma vez. Não estava muito confiante de que ela estaria lá mas fiz meu caminho até a janela e congelei, tomei uma respiração profunda com a visão.
Era ela, sentada na janela; exatamente como da primeira vez, cabelos 
Soltos, jeans e camiseta, e perdida em seus proprios pensamentos.
No que será que ela está pensando hen? 
Eu queria ter o poder de ler sua mente.
Tomei outra respiração profunda, meu coração batia acelerado com a visão.
Como ela é linda, a garota mais bonita que eu já vi.
Trin trin trin trin
Tomei um susto com o maldito alarme do celular. Olhei o visor, dessa vez não pude conter a necessidade de pragejar. Era Peter.
_Oi! Perguntei cauteloso.
_Cade você garoto? Ele quis saber de uma vez
_Bem eu to chegando. Só mais vinte minutos. Pedi
_Você tem dez. Sua voz era firme, e desligou em seguida.
Olhei para o lado de fora por mais um momento, observando a beleza do outro lado da janela e me obriguei a sair do quarto.
Desci as escadas correndo, eu tinha apenas dez minutos e não os podia desperdiçar, com chaves e capacete na mão sai da casa na direção da garagem, minha moto me esperava prateada como sempre. 
Assim que subi nela meus proprios olhos me trairam mais uma vez, era como se eles não aceitassem o fato de que eu não conseguia ver Kristen do lado de fora da casa então eu tentei focar a janela a onde eu tinha acabado de ve-la, mas ela não estava lá... Ou melhor eu não pude ver nada. 
Observei por apenas mais um segundo, liguei a moto e parti para o museu.
(***)
Quando estacionei na vaga para funcionarios no museu pude me deparar com um kellan lutz encima de uma enorme escada pregando uma faixa em frente ao museu.
_Não sabia que fazia bicos com decorador. Disse a ele em tom de sombaria.
Ele me deu um olhar de cima pra baixo.
_Isso vai zoando, não esqueça que você aqui é tão funcionario quanto eu, 
Disse piscando um olho pra mim. Eu sorri em resposta já entrando no meu.
Uma Nikke super sangada, me esperava de braços cruzados e batendo o pé.
_você faz ideia do que acontece quando Pet se irrita? Ela perguntou levantando uma sobrancelha pra mim.
Eu franzi a testa como se não intendesse sua pergunta, mas como ela já não estava muito bem eu resolvi ir na dela.
_Han, não o que acontece?
Ela deu dois passos em minha direção e eu dei dois passos pra me distanciar dela,nikke tinha uma expressã assassina. 
_Ele desconta em quem estiver mais perto, e sabe quem esta mais perto dele Rob? Ela havia me emprensado contra o balcão da recepcão.
_Han. Eu engoli com dificuldade, eu tinha duas opcões, ou respondia o certo e ouvia o errado ou respondia o errado e ouvia o certo. 
Eu preferi a primeira._ Quem Nikke? Perguntei limpando a garganta.
Ela colocou uma mão de cada lado do balcão me impedindo de se mover, eu me senti encurralado, e pelos meus anos de experiencia com as mulheres eu aprendi que você não pode deixa-las mais sangadas do que já estão é muito, eu disse muito prejudicial á saude masculina.
_Eu Rob, Ele desconta em mim. Ela disse cada palavra como se eu fosse uma criança aprendendo a soletrar.
Eu tomei uma respiração profunda antes de disser:_Eu sinto muito Nikke.
Ela ainda não havia, se mechido de sua posição ao meu redor, mas eu pode ver um pequeno sorriso se formar no canto de seus labios.
Depois do que pareceu um segundo inteiro, ela se afastou rapidamente de mim dizendo._Ok! Caminhou para tras do balcão as minhas conta e mecheu em algo em baixo do mesmo.
_Aqui estão os papeis para as classificações dos seus quadros,
Peter está te esperando no escritorio, e se ele não arrancar sua cabeça, eu te desejo sorte. Ela disse me entregando os papeis.
_Obrigado de novo Nikke, e mais uma vez eu sinto muito.
Seus olhos esmeralda, me encararam de uma forma sombria, e seu sorriso cresceu, ela se aproximou da dancada curvando-se sobre ela e sussurou pra mim.
_Tudo bem gatinho, sabe Rob. Ela me mediu de cima a baixo_ Você fica muito sexy assustado. E piscou um olho.
Eu me concentrei em não revirar os olhos diante da cantada de Nikke, ela era minha colega de trabalho e eu realmente não queria criar problemas com ela ou com Kellan, então apenas dei um sorrizinho forçado e me dirigi para a sala de Peter.
Antes que eu podesse bater na porta a mesma se abriu, Peter me deu um sorriso aberto antes de me puxar pra dentro da sala.
_Robert seu filho da Mãe, se atrase novamente e eu arrando os seus olhos entendeu. Ele continuava sorrindo eu estremeci com a ideia que ele teve.
_Sim eu entendi Peter. Forcei um sorriso, então eu percebi que nós não estavamos sozinhos na sala.
Uma mulher ruiva com longos cabelos cacheados em um vestido vermelho estremamente apertado estava sentada em uma poutrona a nossa frente. Eu a olhei curioso.
_Então Rachelle este é o rapaz de quem eu tanto te falei. Peter disse a moça. Ela me deu um sorriso, e se levantou estendendo a mão na minha direção. 
_Olá eu sou Rachelle Levefre, é um prazer conhece-lo senhor? Ela perguntou duvidosa
_Robert,Robert Pattinson, e o prazer é meu senhorita Levefre. Eu tentei ser gentiu. _Pois bem, tempo é dinheiro e nos ainda teremos uma exposição essa tarde aqui no museu então que tal darmos uma olhada no trabalho do garoto Rachelle? Peter perguntou enpougado.
_Por mim parece otima Pet. Ela o respondeu sorridente.
_Então vamos á sala de exposições especiais. Por aqui Rachelle. Meu chefe abriu a porta a nossa frente dando passagem para a moça passar ela me olhou de canto de olho com uma expressão estranha, eu segui logo atraz deles com as mão suando e as pernas tremendo. Eu não fazia ideia da reação deles dianta de meu trabalho.
Quando entramos na sala reservada, meus três quadros estavam cobertos por lonas brancas eu me aproximei de um deles e esperei que Peter E Rachelle me acompanhassem
Eles pararam em frente ao quadro esperando para que eu me explicasse:
_Bem eu não gosto muito de falar sobre os quadros, na verdade eu prefiro que cada pessoa tire suas proprias conclusões, afinal a arte fala por si só. Terminei o descurso e retirei a lona do primeiro quadro. Era o quadro referente ao homem.
Silencio... Era o que se ouvia na sala. Ninguém disse nada nem mesmo um suspiro de desapontamento. Apenas o silencio. Após dez torturantes minutos, é eu contei, eles me olharam e Peter pediu.
_Queremos ver o segundo quadro Robert. O rosto de Peter era ilegivel e isso estava me deixando muito mais nervoso.
_Ok! Respondi somente enquanto retirava a lona do segundo quadro.
Era o referente a natureza.
Mais dez longos minutos se passaram e nada foi falado.
_O terceiro quadro por favor Robert. Pediu Rachelle eu lidei um sorriso, timido e retirei a lona do quadro. 
Eles congelaram com a visão, Peter se aproximou do quadro dos sonhos e o obserbou atentamente, seu rosto em branco. Rachelle fez o mesmo mas ela parecia perdida em pensamentos. Foram vinte minutos de tortura, contados segudos por segundos por mim, eu não estava mais aguentando tanta pressão
Então Peter explodiu em uma gargalhada escandalosa que encheu a sala.
_Mas que filho da mãe. Disse ele em meio as gargalhadas
Eu não sabia o que pensar, como agir ou o que falar eu só fiquei ali olhando tudo aquilo.
_Peter eu estou desposta a dobrar os valores, você sabe disso não é?
A moça encarou meu chefe de modo sereno, Peter levantou uma sobrancelha pra ela com um sorriso divertido.
_Rachelle querida você vê que eu tenho uma mina de ouro nas mão,e eu não vou me desfazer dela. Ele sorriu mais ainda, enquanto caminhava na minha direção colocando um braço ao redor do meu ombro.
Ela lhe lançou um olhar sangado e eu me preocupei por estar na linha de fogo entre os dois, afinal ali eu era peixe pequeno certo? 
_Muito bem Peter então eu levo os três, fica bem assim pra você? Ela perguntou com um tom irritado.
_Claro querida, mas você sabe que eu terei outros compradores enteressados nos quadros por isso não vamos fechar acordo nenhum por enquanto. 
Os olhos da moça faiscaram de raiva e ela soltou um suspiro. 
_Como preferir Peter. Sorriu forçado pra ele e se virou pra mim.
_Parabéns pelo seu trabalho Robert, você é realmente um rapaz muito talentoso. Voltou-se para Peter.
_Você tem o meu numero Peter, espero que não cometa o erro de não me ligar. Boa tarde senhores. 
E com isso ela saiu da sala bufando feito um touro.
Eu não entendi muita coisa, mas tudo leva a crer que eles gostaram do meu trabalho. 
_Robert, Robert, Roberto que eu posso te dizer sobre isso. Peter dizia enquanto apontava os quadros a nossa frente com entusiasmo_Brilhante, absolutamente brilhante a forma como você captou a essência de cada complemento complexo que nós temos no mundo. _O Homem. Ele apontou para o quadro em questão._A natureza ele voltou a apontar o quadro._E os sonhos. Ele se aproximou do quadro e correu os dedos por sua forma. Eu apenas o observava.
_Sabe essa ruiva gostosa que acabou de sair daqui? Ele me perguntou depois de um segundo. Eu balancei a cabeça em afirmação mas sem entender a onde ele queria chegar. Ele continuou_Ela já havia ouvido falar de você,e veio aqui comprar o seu passe para uma galeria de artes francesa. 
Eu engoli em seco, frança ela queria me levar pra frança?
_Peter entendeu minha reação e tentou logo me explicar do que se tratava.
_Não se iluda com isso garoto essa mulher é uma cobra, gostosa mas uma cobra, ela mexe com falsificação de quadros isso da muito dinheiro eu admito mas um garoto talentoso como você merece mais do que isso, você tem que brilhar com seus proprios passos e não na sombra de outras pessoas. Ele me deu um tapinha no ombro enquanto caminhava comigo para fora da sala. 
_OK! Agora você pode classificar seus quadros eu vou dar alguns telefonemas e se tudo der certo ainda no final desse tarde nos vamos ter gannhado um bom dinheiro garoto, um Puta bom dinheiro. Ele deu outro tapinha nas minhas costas e se afastou indo para seu escritorio.
(***)
Os quadros já estavam classificados e pinduras em seus devidos lugares, o museu começava a encher de curiosos pelas novas obras expostas, Kellan explicava para um grupo de meninas a dificuldade de sua arte,mas no fundo eu sabia que ele so estava tentando se da bem com uma delas, Nikke era toda sorrisos com todos os vizitantes do museu, piter me puxava de um lado para o outro, me apresentando varios possiveis compradores para meus quadros. Eu pode conhecer novas artes também, como a pintura em ceramica, a escultura em madeira e tantas outras artes que estavam expostas em toda a galeria. Era realmente fascinante tudo aquilo., em um determinado momento eu pode me soltar de Peter e percorrer a galeria, foi então que meu coração acelerou querendo sair pela boca, bem ali na minha frente estava o meu anjo, e uma garotinha que eu reconheci sendo sua pequena irmã, ela olhava atentamente para algo a sua frente, só quando eu me aproximei que pode me dar conta que era um dos meus quadros que ela olhava.
_Nossa é lindo. Ela disse e o som da sua voz era tão bonito.
_É eu também gostei. Disse a pequena ao seu lado.
_Faz agente pensar em tantas coisas,é o quadro mais bonito que eu já vi.
Meu coração deu um salto ela tinha gostado de algo que eu havia feito pensando nela. 
_Jura! Eu realmente fico feliz em ouvir isso. Disse auto o bastante para ganhar a atenção dela. Eu não pode conter o sorriso bobo que se formou em meu rosto eu estava maravilhado em tela encontrado aqui. Ela me olhava de mode asustado. Sera que eu falei muito auto?levantei uma sobrancelha com a duvida. Bem eu tinha que fazer alguma coisa antes que ela saisse correndo de perto de mim. 
_Olá! Levantei uma mão pra ela. Eu sou Robert Pattinson.
Xiii acho que eu a assustei de verdade, ela nem ta se mechendo... Robert seu idiota a primeira impressão é sempre a que fica.
_Kristen. A baixinha ao lado dela lhe deu uma cutovelada._Ele ta falando com você.
Ela abriu boca pra falar e um lindo tom de vermelho enfeitou o seu rosto, eu fiqui encantado com a visão.
_Oiiii! Eu euuu sou Kris...Kristen Sssstewart,muuuito prazer. Ela disse eu me preocupei com o fato de tela assustado tando que ela estava gaguejando.
Eu segurei sua delicada mão com a minha e tentei sorrir de uma maneira que lhe enviasse conforto._E um prazer conhecê-la kristen.
_E eu sou a Ashley. A baixinha estendeu a mão pra eu pegar. Sorri com isso, ela não havia se assustado comigo.
_Olá Ashley, é um prazer conhecela também. Dei um sorriso pra ela.
Eu fiquei avaliando a expressão do meu anjo a minha frente, ela não se acalmava, eu tentei de novo._Então gostou mesmo do quadro? Perguntei.
_Sim. Ela me respondeu e então continuou._Você é lindo. 
Eu prendi a respiração com isso. Será que eu havia ouvido direito?
Não, não pode ser ela não deve ter se referido a mim, foi ao quadro isso mesmo o quadro, era do quadro que ela falava. Não era sobre mim, não era, quem dera se fosse, quem dera...Eu conseguia ouvir no fundo de minha mente o som de uma risada mas não sabia da onde vinha, eu só conseguia olhar pro meu anjo, tentar entender as suas palavras. Alguém falçou algo 
Perto de nos mas eu não ouvi também,a duvida estava batendo como um martelo na minha cabeça foi de mim que ela falou? Sera que eu ouvi direito? Então ela respondeu meus pensamentos silenciosos quando disse toda encabulada. 
_Her... olha não foi isso que eu queria dizer, eu estava falando do quadro. O quadro, ele que é muito bonito,é isso o quadro... O quadro é lindo.
Viu Robert eu te disse que você tinha ouvido errado,era do quadro que ela falava só do quadro,meus pensamentos gritavam pra mim.eu balancei uma mão nos cabelos nervoso.
_É eu acho que eu já entendi. Deu um sorriso tímido.
_Como se chama esse quadro? Quis saber a baixinha. E eu agradeci mentalmente por sair desse constrangimento.
_A arte dos sonhos. Respondi em seguida.
_E oque quer dizer? Ela perguntou curiosa, até que para uma nanica ela era esperta. Eu dei um sorriso e respondi.
_Esse quadro mostra como sonhar pode ser...Eu procurei em minha mente as palavras certas para usar sem que me denunciase por ter feito o quadro inspirado em Kristen. _Bom, ruim, louco, sabio...Mas acima de tudo inexplicavel.Por que apartir do momento em que você fecha os olhos os sonhos passam a tomar conta da sua mente, e você pode Ser ou Ter qualquer coisa que quizer. As possibilidades são infinitas. É acho que consegui me esquivar da verdade, sem contar uma mentira.Eu sorri com meu pensamento. 
_Uau! E como você sabe de tudo isso? Ela estava ainda mais curiosa agora.
Eu queria contar a verdade agora, mas sem parecer exibido.
_Bem.Voltei a passar a tipica mão no cabelo nervoso._Fui eu quem pintou o quadro. Admiti sem jeito, não queria que Kristen me achasse convencido.
Percebi que Kristen ficou surpresa com minha declaração seus olhos estavão arregalados com espanto. O que será que ela está pensando, hen?
_Que legal, você é muito bom robert. A irmã dela parecia ter gostado,mas Kristen não dizia nada.
_Obrigado. Agradesci realmente envergonhado.
_Ele é bom não é Kristen? A baixinha insistiu em perguntar ao meu anjo, fiquei com receio de ouvir sua resposta.
Ela tomou uma longa respiração como se pensasse em sua resposta e respondeu:_ A claro Ash, você... é quer dizer seu trabalho é muito bom Robert. Apesar de timidas suas palavras me mostraram sinceridade.
Meu coração inflou no peito , ela estava elogiando o meu trabalho, isso é otimo.
_Obrigado Kristen, de verdade. Não pude conter meu sorriso. _Mas serio vocês. Apontei um dedo sinalizando as duas. _Podem me chamar de Rob.todos me chaman assim. Se bem que se você Kris quisesse me chamar de amor eu não ligaria. Atenção Rob,sussega,vai acabar assustando a garota de novo. Meus pensamentos gritaram comigo.
_OK Rob então. Meu anjo disse com timidez na voz.
Eu ainda estava perdido admirando a belesa dela quando a baixinha, deu um gritinho do meu lado._ Ei! eu conheço você. Ela me apontou um dedo como se eu fosse culpado de um crime._ Você se mudou para a minha rua á quase um mês, não foi? Ela quis saber.
_Sim, minha mãe e eu estamos morando na antiga casa dos Colins, vocês os conheciam? Eu perguntei curioso.
_ Sim. A neta da senhora Colins brincava comigo nos sabados. Ashley me disse
_Mas kristen não gostava do Will. Completou simplesmente.
_Ashely! Meu anjo repreendeu a irmã de forma seria. Eu me preocupei com isso .
Por que ela não gostaria dos filhos dos Colins? Será que o garoto William havia lhe feito algum mal?
_O que? Continuou Ashley. _É verdade você dizia que ele te perseguia no colegio. Confessou.
A raiva pulsou em minhas veias como assim ele a perseguia no colegio? Então ele tentou alguma coisa com ela é isso? A curiosidade me atormentava. Tentei parecer calma quando perguntei.
_Verdade? Você teve um problema com o filho mais velho dos colins? 
Ela deu um pequeno sorriso timido como se não gostasse de falar no assunto. 
_Não foi nada, somente um simples mau entendido só isso, Ash ta exagerando.
Era visivel que ela escondia muito mais do que um simples mau entendido.
_Rob querido eu preciso de você aqui. Eu pude ouvir a voz melosa de Nikke logo atras de mim. Eu não estava pronto pra sair de perto do meu anjo agora, ainda não.
Nikke rebolou sensualmente os quadris na minha direção enquanto me dava um sorriso misterioso. Eu espero que Kristen não perceba isso.
_Rob O representante da Virginous quer falar com você. Ela me informou enquanto colocava um braço em volta dos meus ombros. Droga não era isso que eu queria, vai dar a impressão errada pra Kris. Ela vai me achar um galinha. Eu não queria deixa-la ainda, mas se eu continuasse ali com Nikke ela com certeza iria dizer alguma besteira. E eu não quero dar mais impressões erradas ao meu anjo. Suspirei rendido com o dilema e respondi._OK nikke, eu já vou falar com ele. Forcei um sorriso. Voltei a olhar pra Kris com um olhar triaste, espero que ela não perceba. _Bem, eu preciso ir agora, mas foi muito bom falar com vocês... Espero que possamos nos ver em breve. Pediu 
_Claro! Disse Ash._ Você é meu vizinho eu vou te ver sempre.
Eu sorriu pra ela e voltou a olhar pra Kristen. 
_Tchau Kristen! Ela deu um meio sorriso timido e respondeu com um aceno de mão.
_Ok ! Tchau Rob.
Me virei contra ela e sai com Nikke agarrada ao meu pescoço.
Mas que mulher grudenta!(NA:também acho)
Chegui a frente de um circulo de senhores muito bem trajados em seus ternos italianos. Eram quatro coreanos e Peter estava com eles.
_Garoto quero que você conheça a nata do nosso leite. Peter me disse enquanto me guiava pelo ombro a comprimentar um senhor calvo de bigode_ Esse é Yatoyan virginous. E está esteressadissimo em todos os seus três quadros Robert. Peter terminou a apresentação sorrindo amplamente.
_Olá Senhor virginous. É um prazer conhece-lo. O Homen a minha frente sorriu me estendendo a mão em comprimento. 
_Bem já sobre a vendo dos quadros eu vou deixar que Peter se encarregue disso por mim sim? Exclareci aos presentes no circulo. Me virei para meu chefe._Peter já discutimos valores e suas classificações acho que não precisamos falar nisso novamente certo?
_É eu acho que não precisamos mesmo, garoto. Ele me deu mais uma palmadinha nas costas. Isso já tava me enchendo o saco. Olhei na direção oposta a que eu estava tentando ver Kristen novamente uma ultima vez e ela estava lá, parada no mesmo lugar olhando um novo quadro ao lado do meu. De repente ela se sobre-saltou por causa de algo e abriu a bolsa que carregava, tirou o celular lá de dentro e disse algo pra sua irmã que fez uma carinha triste em resposta.
Quando ela voltou a colocar o celular na bolsa ela não a tinha fechado direito assim que ela o colocou no ombro alguma coisa caiu de la de dentro batendo no chão.
Eu não pensei, apenas caminhei na direção do objeto, me espremendo no meio das pessoas dentro da galeria. Quando cheguei até o local percebi que se tratava de um Ipod. O peguei do chão e tentei chegar a porta do museu pra poder devolve-lo. 
Mas ela já havia saído.
Bem acho que eu ja tenho a desculpa perfeita pra um novo encontro.

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