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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Capitulo 20 Parte I

 PV: Robert

_Bom dia mãe! Foram as minhas primeiras palavras naquela manhã de sexta feira, quando eu desci para o café.
_Bom dia Rob. Judy parecia pensativa enquanto escrevia na sua agenda alguma coisa muito importante pois nem havia parado para me olhar ao me responder a saudação.
_Aconteceu alguma coisa? Perguntei me servindo do café. Ela me olhou pensativa como se estudasse o que me dizer mas resolveu falar
_Eu queria saber. Ela fez uma pausa pondo a caneta sobre a agenda._Você me acha uma boa mãe Rob? Eu engasguei com o meu suco de laranja ao ouvir a pergunta, tossi tentando encontrar ar para os meus pulmões e olhei para uma Judy apreensiva sentada do meu lado.
_Claro que sim mãe. Eu disse com total certeza do que falava ela não era como as outras mães é verdade, mas ainda assim era uma mãe e aos meus olhos a melhor que um filho poderia ter_Por que isso agora? Perguntei curioso. Judy nunca havia se preocupado sobre isso.
Ela respirou fundo enquanto pensava mais uma vez e me respondeu.
_Bem, eu estava pensando sobre isso noite passada. Sua voz era um misto de tristeza e timidez_A sua namorada ela tem uma mãe, bem... Lianny Stewart é uma mulher exemplar Rob. Ela tentou se justificar_Lianny é uma mãe forte, esforçada, determinada, companheira, do lar e eu aposto que as filhas dela a veem como um exemplo a ser seguido. Eu estava começando a compreender as duvidas de minha mãe._Enquanto eu sou bem... imatura, desmiolada, aventureira, consumista e que vamos ser cinceros não posso ser exemplo para adolescente nenhum. Ela concluiu seu discurso fazendo uma careta zangada que me fez rir. Judy sempre me impressionando!
_Mãe eu gosto de você do jeito que você é. Não tenha duvidas disso. Fui rapido em responder pra ela._E ao fato de se ser exemplo, sinceramente eu duvido que a Kristen esteja procurando um em você ou até mesmo na propria mãe. Confessei tendo certeza do que falava_Quando você conhece-la vai ver que a Kris, é uma garota bastante autentica, ela não se espelha nas opniões das pessoas e nem se deixa levar com as aparencias, ela é única mãe e eu tenho certeza de que vocês vão se dar super bem. Dei um sorriso.
Os olhos de minha mãe cairam para a sua xicara de chá enquanto refletia sobre minhas palavras e logo me perguntou duvidosa.
_Você acha mesmo que ela vai gostar de mim Rob?
Eu pensei na cena das duas mulheres da minha vida se conhecendo e tive de rir com a imagem, vai ser muito interesante...
_Eu tenho certeza de que vocês vão se adorar Judy. Confessei e foi o suficiente pra ela se animar um pouco mais.
_Otimo por que depois do trabalho eu vou comprar um vestido novo especialmente pra conhece-la quero alguma coisa simples, porem discreta, mais ao mesmo tempo elegante, que me deixe com um certo ar de pessoa responsavel entende Rob?
Eu já tinha parado de ouvir desde lá do começo mas quando ela me perguntou se eu entendi balanceia a cabeça dizendo estar compreendendo cada palavra.
_Eu estarei em casa preparando o jantar. Um bom dia pra você no trabalho mãe. Foi tudo o que eu disse antes de levantar da mesa e sair de casa.
Estacionei o meu carro em frente a casa de Kristen para leva-la mais uma vez ao colegio, quando pensei em tocar a campainha eu vi quando a porta se abriu, me revelando um Sr E Sra Stewart se beijando no maior estilo desentupidor de pia. Eu levantei as sobrancelhas surpreso com a cena.
Pelo jeito a noite entre eles deve ter sido muito boa. Pensei curioso.
Uma das mãos do Sr Stewart deslisou pelas costas de sua esposa e repousou sobre o trazeiro dela o apalpando com força. Opa! É melhor eu interroper logo isso.
_Bom dia! Eu disse fingindo inocencia, mas fazendo o meu possivel pra segurar minha rizada.
Os queridos pais da minha tão linda namorada pararam de se agarrar imediatamente e me olharam com surpresa.
_Ho! Bom dia Rob. Minha sogrinha me respondeu tentando ageitar a blusa enquanto abaixava os olhos envergonhada, agora eu sabia de quem Kristen havia herdado as bochechas coradas.
_Bom dia Robert. Meu sogrão pelo contrario parecia muito a vontade, ainda por cima me dando um olhar de complicidade masculina. Dáali sogrão!
_A Kristen está na cozinha Rob. Minha sogra disse indicando o caminho pra mim ainda sem me encarar, ela realmente estava muito envergonhada.
_Obrigado Lia. Respondi gentilmente passando por ela mas não antes de dar um olhar zombador em direção ao meu sogro que entendeu o recado._Sr:Stewart! Eu o comprimentei ao passar por ele que me deu uma balançada de cabeça antes de agarrar sua mulher pelo braço e a puxar pra fora de casa. Crianças!
Fui caminhando devagar até a cozinha, mas durante o caminho pude ouvir um falar de vozes conversando pareciam Kris e Ashley.
_Eu não me lembro de ter te prometido um sorvete Ash. Dizia o meu anjo decidida para a sua irmã. A baixinha fez uma cara emburrada para o que Kristen havia dito mas quando seus olhos me viram seu sorriso cresceu no rosto.
_Mas eu duvido que o Rob me negue um sorvete. Ash disse confiante_né Rob? Imendou me fazendo entrar na conversa também. Eu percebi quando Kristen pulou surpresa da cadeira por ouvir que eu já tinha chegado. Eu achei divertida a cena e abri um sorriso pra elas.
Os olhos dela brilharam deslumbrados ao me ver, eu sempre gostei de ve-la se derretendo por mim da mesma forma que eu por ela.
_Bom dia meninas. Eu as comprimentei me aproximando mais do meu anjo e tocando em sua bochecha com carinho.
_Bom dia Rob. Eu senti uma pressão na minha cintura, olhei pra baixo e encontrei uma coisa pequena agarrada em mim._Você vai me pagar um sorvete não é mesmo? Os olhos da baixinha estavam cheios de esperança.
Eu pensei sobre isso e me lembrei da Kris dizendo a irmã que não a devia nada, será que isso serve pra mim também ou eu posso estragar a garota com doces? Levantei os olhos e encarei o meu anjo fazendo uma pergunta silenciosa. Ela entendeu, pois balançou os ombros dizendo tanto faz.
Legal acho que to aprendendo com os meus sogros. Pensei feliz.
_OK Pequena. Eu disse pra baixinha_Quando você quizer podemos ir tomar sorvete. Prometi.
Então a coisa pequena deu um gritinho feliz toda animada que me fez lembrar imediatamente de Judy.
_Estou pronta pra irmos Rob. Meu anjo disse chamando a minha atenção pra si novamente. Eu fiz que sim com a cabeça erguendo uma mão pra ela e a conduzindo até a porta da casa, foi meio dificil pra me movimentar por que tinha uma pirralha ainda agarrada na minha cintura, mas eu não me importei. Já do lado de fora, tinha um carro escuro estacionado bem ao lado do meu esperando por alguém e eu fiquei curioso sobre isso_Olá! Uma mulher saiu de dentro do carro parando em nossa frente seus olhos encaravam meu anjo de modo sorridente._Eu sou Jessy Chay, mãe da Nath e do Dylan. Ela apontou pra duas crianças sentadas no banco de tras do carro. Kris balançou a cabeça como se entendesse a conversa da mulher, eu continuei ouvindo com a meio metro agarrada em mim_Acho que Lianny avisou que eu viria buscar a Ash? A mulher perguntou curiosa ao meu anjo. Que deu um sorriso voltando a balançar a cabeça.
_Sim ela está aqui. Kristen disse virando- se para tirar Ash da minha cintura.
_Eu espero que não haja problema que no fim do dia Ash possa vir almoçar comigo e as crianças em minha casa. A mulher perguntou assim que viu a carinha de anjo da pequena_ é que nós somos novos por aqui e seria bom se eles fossem amigos sabe, não ficarem tão sozinhos.
Eu percebi que Kristen havia se convencido pelo discurso da mulher em se livrar da baixinha._Se Ash quiser ir, não havera nenhum problema. Decidiu meu anjo, a mulher deu um sorriso satisfeito como resposta.
_Tchau Kris, tchau Rob! Ash gritou aminada de dentro do carro ao lado dos dois anões como ela. Kris e eu retribuimos o adeus e entramos no meu carro.
_Hoje é um dia bem especial pra mim sabia? Eu resolvi puxar conversa, enquanto ligava o carro. Meu anjo franziu a testa perdida sobre o que eu falava.
_E por quê? Perguntou curiosa. Eu abri um sorriso bobo pra falta de memoria dela. Fofa!
_Por que hoje a noite eu vou preparar um jantar especial pra receber a minha namorada na minha casa. Respondi.
Foi possivel ouvir o clic da luzinha se acendendo na cabecinha dela, seus olhos se abriram espantados enquanto ela corava levemente constrangida.
_Nossa! Ela disse surpresa_é mesmo eu havia me esquecido desse detalhe. Confessou sem jeito. Mas seus olhos diziam que era algo mais.
_O que foi, algum problema? Perguntei curioso. Ela fez uma careta preocupada respirou fundo e disse rapido.
_E se a sua mãe não gostar de mim Rob? Perguntou.
Era isso? Minha nossa essas mulheres são muito inseguras. Pensei enquanto gargalhava.
_Sabia que essa foi a mesma pergunta que a Judy me fez hoje pela manhã? Kristen ficou surpresa com a minha revelação e levantou as sobrancelhas curiosa.
_Serio? Perguntou boquiaberta.
Eu fiz que sim com a cabeça enquanto imaginava as duas mulheres da minha vida juntas e tentei tranquiliza-la com as minhas palavras.
_Eu tenho a impressão de que vocês duas vão ser grandes amigas.
Isso foi o suficiente pra ela relaxar um pouco e proseguirmos o caminho com outras conversas, falamos sobre a Judy e também a prova pela qual ela havia estudado tanto na quinta feira, Kristen me disse estar confiante com um boa nota, eu gostei disso.
Estacionei o carro na vaga de sempre, Kris e eu ficamos conversando até que a galera dela chegou também. E eu devo admitir que eles eram bem legais em especial o tal de Taylor o garoto era gente boa.
Minutos mais tarde nos ouvimos o som de um carro se aproximar de nós e eu pude ver o babaca Michael estacionar ao lado da minha vaga mais uma vez. Por um segundo eu já estava começando a maquinar todas as indiretas possiveis pra jogar em cima dele assim que ele se aproximasse de nos mas não foi preciso. O babaca saiu do carro passou na nossa direção dando uma balançada de cabeça e um bom dia coletivo pra galera e entrou no colegio. Eu franzi a testa sem entender nada. O que sera que esse muleque ta aprontando agora hen? Estratégia de guerra, será?
Quando o sinal das aulas bateu eu me despedi de Kristen, peguei meu carro e sai do colegio. Eu tinha uma recepção importante pra organizar pra minha garota.
A primeira coisa que fiz ao chegar em casa, foi tentar arrumar o meu quarto, eu não era exatamente uma pessoa bagunceira, mas por causa das minhas pinturas o quarto vivia meio desorganizado se é que posso dizer assim. Separei as roupas sujas pra lavar, empilhei em um canto as coixinhas de tintas pra pintura. E tudo aquilo que eu não consegui achar serventia no momento foi pra dentro do guarda-roupas, minha cama já estava arrumada com os lençois esticados e limpos. Pronto. Pensei satisfeito. Primeira tarefa cumprida.
Desci para o andar de baixo carregando o cesto de roupa sujas e entrei na lavanderia. Depois de programar a maquina pra lavar, torcer e secar, eu voltei para dentro de casa e resolvi dar meu proximo passo.
Entrei na cozinha me perguntando o que fazer pra satisfação das duas mulheres da minha vida? Judy gostava de quase tudo que não levasse gosdura, nem conservantes. Kristen havia se mostrado uma fãn de massas.
E agora Robert, o que você vai cozinhar essa noite hen?
Eu passei mais de uma hora olhando e revirando tudo que havia dentro da geladeira e dos armarios, precisava fazer o jantar perfeito para o meu anjo. Então depois de finalmente admitir estar vencido pela duvida eu resolvi buscar auxilio nas muitas receitas culinarias que me foram presenteadas pela minha avó. Folheei as revistas por mais algumas horas sempre me mostrando em duvida sobre um ou outro prato.
Quando eu finalmente me dei conta das horas que eu havia passado só ali folheando e revisando receitas foi que um certo desespero me bateu.
Minha nossa, faltam duas horas pra eu buscar a Kristen e ainda não descidi o que fazer para o jantar. Pensei ancioso. Então resolvi apelar pra pessoa que com certeza me ajudaria a sair desse problema. Peguei o telefone e disquei os numeros.
_Alo! A voz conhecida de homem disse do outro lado da linha.
_Oi Sam, tudo bem é o Robert. Falei_Eu poderia falar com a vovó? Perguntei torcendo pra que ela não estivesse muito ocupada. Dei sorte.
_Oi vovó! Eu disse assim que ouvi a doce e suave voz de Mary Thomas.
_Preciso de um grande favor. Confessei me sentindo derrotado.
Eu contei pra ela as duvidas sobre a escolha dos pratos para o jantar, Mary me ouviu com total atenção e foi bastante gentil ao me sugerir uma boa receita.
_Tem certeza disso vovó? Perguntei ainda meio apreensivo pela escolha tão simples e discreta dela para o menu.
Mary me tranquilizou dizendo que a refeição deveria ser simples pelo fato de que ambas Judy e Kristen com certeza estariam nervosas por estarem se conhecendo e esse fato teria que ser o centro das atenções e não uma refeição muito elegante ou requintada. Com isso ela me indicou um bom vinho para relaxar os animos exaltados, eu tentei explicar pra ela que Kristen não se dava muito bem com a bebida e Mary me disse para servir agua junto com o vinho assim ela não se sentiria embreagada.
_Nossa vovó muito obrigado. Eu agradeci satisfeito_Depois desses conselhos meu jantar vai ser otimo. E logo após eu desliguei, já pronto e muito entusiasmado pra começar a preparar a refeição. Eu havia começado a arrumar todos os ingredientes sobre a mesa da cozinha pra montar a salada de legumes quando meu celular tocou.
Meu anjo.
_Alo! Disse eu. Kristen me ligou dizendo não precisar de carona pra voltar pra casa pois iria passar a tarde na casa da amiga pra se arrumar pro jantar.
Eu abri um sorriso de satisfação com essa nova informação. Otimo já não vou precisar parar tudo o que estou fazendo daqui a uma hora pra correr pra busca-la no colegio. Pensei feliz. Eu disse que estava tudo bem com isso e que mais tarde estaria esperando por ela com uma surpresa no jantar. Ela claro ficou super curiosa mas não me perguntou mais nada. Logo em seguida nós desligamos.
Voltei para a minha receita. Cortar legumes, cozinha-los em agua salgada.
As horas foram se passando enquanto eu me divertia na cozinha.
Depois de pronta a salada, eu me concentrei no arroz toscana, uma das especialidades de vovó Mary. Era tão bom fazer uma coisa pra agradar a namorada. Eu estava feliz como nunca estive em muito tempo antes.
Terminei o arroz, e me foquei nas almôndegas, elas foram na minha opnião a parte mais facil da refeição, bem pratico, o que deu um pouco mais de trabalho foi o molho branco, mas minutos mais tarde já estava tudo pronto. Olhei para os pratos decorados sobre a mesa e me senti satisfeito por ter sido capaz de preparar sozinho um jantar para a satisfação de Judy e Kristen.
Levei os pratos ao forno já deixando tudo preparado para consumo na hora do jantar e me lembrei de algo importante dito por Mary. A escolha do vinho. Corri até a adega do corredor e tentei encontrar o vinho de escolha da minha avó. Não tinha ele ali. Droga! Olhei para o relogio e vi que já eram quase três da tarde, eu ainda tinha algum tempo de sobra. Pensei tranquilo. Peguei as chaves do carro e sai de casa precisava encontrar o tal vinho para a degustação do meu jantar. Quase trinta minutos depois de entrar de um supermercado a outro atrás do tal vinho, uma alma caridosa me informou sobre uma casa de bebidas no centro da cidade, ali me disseram que seria possivel que eu encontrasse toda a qualidade de vinhos que eu quisesse. Fui até o local e realmente era verdade, o tal vinho Malbec estava lá esperando por mim. Graças! Sai da loja satisfeitissimo por ter pago mil e trezentos dolares em uma garrafa de 750 ml de suco de uva alcoolico e entrei no carro. Já estava me preparando para girar a chave quando meus olhos se depararam sobre a fisionomia da pessoa do outro lado da rua sentada em um banco de praça com uma pequena grade de cerveja em lata.
O cara parecia triste, sua cabeça estava curvada, seus olhos pareciam vermelhos ele segurava uma lata na mão enquanto com a outra tentava falar com alguém no telefone. Mas parecia não estar conseguindo pois ele esfregava uma mão com nervosismo nos cabelso escuros. A cena me chamou a atenção de tal maneira que quando dei por mim já estava atravessando a rua e parando em frente ao garoto.
_Taylor! Falei chamando assim a atenção dele. O garoto me olhou como se estivesse vendo a morte e fechou o celular o gardando no bolso.
_E ai Rob. Ele disse mecanicamente. _Como é que você tá? Perguntou. Eu estudei a figura do garoto por mais alguns segundos e respondi dando um pequeno sorriso.
_Eu tenho certeza que melhor do que você garoto. Disse apontando pras latas de cerveja sobre o banco. Os olhos do garoto me acompanharam e eu ouvi ele suspirar derrotado.
_Eu acho que até um cachorro sarnento deve estar melhor que eu... Ele respondeu mas não foi exatamente pra mim. Eu franzi a testa curioso pra saber do que ele falava.
_Então cara o que tá pegando com você? Perguntei tentando querer ajudar.
Taylor voltou a esfregar as mãos nos cabelos com bastante força quem visse diria que ele os queria arrancar, tomou uma respiração profunda e me encarou.
_Quantos anos você tem Rob? Ele perguntou de modo questionador_Vinte dois, três?
Eu dei uma risada divertida com isso, ele visivelmente queria um conselho de alguém mais velho._Na verdade eu tenho vinte um Taylor. Informei tranquilo esperando que ele continuasse. Taylor balançou a cabeça pensativo e me encarou novamente.
_Bem eu acho que isso é idade o bastante pra entender o meu lado.
Decidiu por fim e eu agradeci mentalmente pois já estava super curioso.
Ele fez um gesto pra que eu me sentasse ao seu lado e eu assim o fiz, Taylor abriu outra de suas latas de cerveja e a virou na boca tomando um grande gole, e me estendeu uma outra lata. Eu pensei sobre isso por um único minuto e resolvi acompanha-lo, ele precisava de um amigo por agora e na falta de um melhor eu estava ali_Eu fiz a maior besteira com a garota mais maravilhosa do mundo Rob.
Me confessou cabisbaixo. Eu que até então estava virando a lata de cerveja na boca parei meus movimento e prestei atenção no que ouvia. Ele prosseguiu_Eu sou Taylor Lautner, tenho 18 anos, sou atleta, capitão do time de futebol por quatro anos consecutivos, o cara mais pular do colégio Sant´Mara e até ontem eu namorava a garota mais linda dessa cidade. Ele falava devagar, contendo as palavras que saim tremulas e engasgadas_Você faz ideia do que é ser apaixonado pela mesma garota desde os oito anos de idade? Me perguntou curioso mas eu duvidava que ele quisesse a resposta_Cara, eu sou louco pela Isabella desde pequeno, ela é o meu mundo, meu sol, minha vida... Suspirou derrotado_Até os quatorze anos eu não olhava pra ela de modo sexual, pra dizer a verdade, eu nem me focava muito sobre esse lance de sexo, até que eu assumi o time de futebol com quinze. Ele voltou a suspirar derrotado.
_Todo mundo no colegio olhava pra mim como se eu fosse um super heroi sabe, vinham confiança, força, experiência e admiração. E eu adorava isso cara, adorava. Ele confessou._Mas eu também sempre adorei a minha namorada e todo mundo naquela porra de escola sabe disso. Agora ele parecia um pouco irado eu continuei ouvindo atento.
_Quando eu comecei a ouvir as conversas dos caras do time sobre mulheres, eu comecei a perceber que tava faltando alguma coisa entre a B e eu, e por varias vezes Rob, eu tentei conversar com ela sobre isso, mas toda vez que eu tocava no assunto ela dizia não estar preparada, que ainda não sentia vontade nem nenhuma curiosidade sobre o assunto. Ele suspirou outras vez e eu já estava começando a pegar a charada da coisa. Mas deixei ele continuar falando.

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