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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Capitulo 4

PV:Robert

_Agora você pode assinar aqui, aqui e aqui, Rob. Dizia Nikke pela terceira vez em vinte minutos. Ela estava apoiada sobre o meu ombro, eu podia sentir sua respiração no meu pescoço acada vez que ela falava. E também tinha certeza que ela tinha total consciência desse fato e por essa mesma razão o estava fazendo de propósito.
_Pronto. Eu falei assim que assinei o ultimo contrato de venda referente aos meus quadros. Apoiei a caneta sobre a mesa e olhei para Peter que estava sentado a minha frente. Ele tinha um sorriso misterioso no rosto.
_Sabe garoto. Não é todo dia que eu vendo três quadros, por oitenta cinco mil. Ele me enformou._E isso pede uma comemoração.
Eu franzia a testa pra ele._E o que você tem em mente? Perguntei curioso.
_Nikke. Foi tudo o que Peter disse sem tirar os olhos de mim. Ela saiu do escritório por apenas um minuto e logo voltou com um champing e duas taças de cristal. 
Eu levantei as sobrancelhas como se não acreditasse no que os meus olhos estavam vendo. Nikke abria a rolha do champing como uma profissinal no assunto, logo ela estava me entregando uma taça cheia e outra a Peter.
_Um brinde garoto. Peter ergueu a taça no ar e eu o acompanhei, as taças tilintaram ao tocar uma na outra e então Peter a virou na boca bebendo dela. Eu bebi da minha me perguntando da onde diabos Nikke havia tirado um champing?
_Mas uma coisa. Peter falou voltando a me encaram colocando a taça sobre a mesa.
_Está de folga por duas semanas. Você me deu um grande lucro por este mês, então isso é o minimo que eu posso fazer por você Robert. 
Eu balancei a cabeça agradecido por essa folga. Assim eu poderia colocar meu plano em pratica bem mais rapido. Enfiei a mão no bolso pensando no meu objeto de desejo e suspirei. Kristen! Tinha que entregar a ela seu Ipod, assim que saísse do museu.
_Pois bem garoto. Meu chefe me fez sair dos pensamentos que brilhavam em minha mente._Nós já terminamos por aqui. Disse ele._Agora pode sumir da minha frente, te vejo daqui a duas semanas, entendido Rob? Ele ergueu a mão para que eu o comprimentasse. 
_Entendido Peter. Apertei a sua mão, levantei da cadeira e me caminhei para fora do escritorio de peter com Nikke logo atras de mim.
_Rob! Ela me chamou. Eu me virei a encarando._Seu dinheiro estará em sua conta em aproximadamente vinte quatro horas. Eu fiz que sim com a cabeça já conhecia essa parte._Tem alguma conta especifica na qual queira depositar? Perguntou-me. 
Eu levei a mão no bolso puxando a minha carteira e retirei meu cartão de créditos para ela. Era uma conta conjunta minha e de Judy.
_Aqui está Nikke. Disse lhe entregando o cartão.
Ela anotou os numeros dele em um boleto de papel e me devolveu o cartão em seguida._Prontinho. E parabéns Rob. Seu sorriso me pareceu sincero ao dizer as palavras eu agradeci e me encaminhei para fora do museu.
(***) 
Meu peito doía de tanto que meu coração batia acelerado. Eu tomei uma respiração profunda assim que estacionei em minha garagem. Olhei para casa que estava a frente da minha e pode ver que a luz do comodo que eu sempre via meu anjo estava acesa. Será que ela estaria lá? Discuti mentalmente comigo mesmo sobre entrar primeiro em casa e correr para a janela para poder vê-la e admirá la sem ser notado ou ir direto a sua casa para lhe devolver o Ipod. Uns longos cinco minutos depois resolvi que seria melhor vê-la de perto primeiro.
Apoie o capacete no guidom da moto enquanto passava uma mão nervosa pelo cabelo. Minha nossa, só de pensar nela eu já ficava nervoso. 
Engoli a saliva com dificuldade enquanto obrigava meus pés a caminharem até a entrada de sua casa. Assim que meus pés pousaram em frente a sua porta eu levantei meu dedo até a campainha e congelei.
E se ela não estiver em casa? E se for muito Tarde e ela estiver dormindo? Após esses pensamentos eu puxei a manga de minha jaqueta pra cima tendo assim uma visão do meu pulso e olhei para o visor azulado de meu relogio. 20:13 da noite. Bem não era tão tarde, mas também não era tão cedo. Esfreguei as mãos nervosa pelo meu rosto e cabelo tomando outra respiração profunda.
Qual é Rob, até parece que você nunca falou com uma garota, você tira isso de letra cara. Minha mente gritou pra mim.
Ergui o dedo até a campainha e a apertei. O som ecoou no lado de dentro.
Minhas mãos estavam suando, eu as esfreguei compra meu jeans nervoso.
Um barulho de passos adentrou meus ouvidos. Era ela? Me perguntei quando a porta se abriu para que eu contemplasse uma mulher de cabelo escuro caídos sobre os ombros, rosto fino e grandes olhos castanhos sorrir para mim. Lianny Stewart deduzi mentalmente.
_Boa noite Sra Stewart, Eu sou Robert Pattinson, seu vizinho logo a frente, Forcei um sorriso._Desculpe está incomodando á esta hora, mas a Kristen está? Eu precisava falar com ela. Pedi Tomando uma outra respiração profunda.
O sorriso da mulher a minha frente cresceu, e seus olhos brilharam com diversão. 
_Boa noite Rob, é um prazer conhece-lo finalmente, sabe, você é o principal assunto de sua mãe. Ela brincou.
Eu usei todo o meu esforço mental para não revirar os olhos diante de minha futura sogra. Judy sempre falava de mim para as amigas._É...Eu devo imaginar que ela tenha falado. Respondi com um sorriso sem graça.
A Sra Stewart ficou em silencio por mais uns instantes e então se corrigiu._Ho! Bém... você veio falar com a Kris, então sim ela está...
Eu não ouvi mais nada que a mulher a minha frente falava, por que agora eu contemplava um anjo descendo as escadas diante dos meus olhos.
Kristen tinha os cabelos longos escovados nas costas como uma escura cachoeira castanha, vestia uma camiseta poster da minha banda favorita e um shorte que deixa parte de suas belas pernas á amostra. Eu senti meu corpo tremer com a visão. Como ela consegui ser tão linda? Alguém falou alguma coisa perto de mim mas eu só conseguia olhar para garota parada nos degraus da escada, não havia nenhum apelo sexual na sua maneira de se vestir mas mesmo assim. Eu me perguntava se ela estaria usando sutiã por debaixo da camisa? Rob seu pervertido Para com isso. Minha mente gritou comigo.
Ela desceu os últimos degraus e se colocou em minha frente me olhando com timidez. Eu não pude deixar de perceber como suas bochechas estavam vermelhas e isso me fez acha-la ainda mais sexy.
_Oi de novo Kris. Tudo bém? Perguntei 
_Sim tudo bem. Ela disse ainda sem jeito.
_Bem eu acho que vocês podem conversar na varanda, está bem assim Robert? Foi ai que eu me lembrei que a sr:Stewart ainda estava ali.
_HO! Claro Sr:Stewart, assim está otimo pra mim. Respondi assim que voltei a encara-la 
_Então tá, eu vou ajudar a Ash no banho, qualquer coisa é só me chamar ok Kris? Ela pediu ao meu anjo. 
Meu anjo balançou a cabeça concordando com a sua mãe e caminhou para o lado de fora, eu fui logo atras dela. O que eu iria dizer? Como eu iria dizer? Eu ia pensando nisso enquanto meus olhos observavam o balanço sensual de seus quadris sobre o pequeno shorte que cobria suas coxas. 
_Então você queria falar comigo? Ela me perguntou, foi ai que eu me dei conta de que esfregava uma mão nós cabelos com aflição. Eu parei os movimentos e limpei a garganta já bastante seca.
_Sim...Bem na verdade eu queria te devolver isso. 
Enfiei a mão no bolso e retirei o Ipod estendendo a mão para que ela o olhasse.
Um sorriso de felicidade se espalhou no rosto dela._obrigada Rob. Eu pensei que o havia perdido. Nossa você não faz ideia de como ele é importante pra mim. Ela me informou.
Meu coração se encheu de alegria. Eu havia lhe deixado feliz. _ Bem eu vi quando ele caiu da sua bolsa, e guardei pra te devolver. Olhei de novo para sua camiseta, e emendei um plano na mente. 
_Você é fã do U2? Perguntei.
_Ha sim, eu gosto das musicas da banda eles são legais. Respondeu. 
Eu abri um sorriso triunfante. Meu plano então daria muito certo.
_Eu também sou fã, pra dizer a verdade eu tenho todos os cd´s. fiz uma pausa para tentar falar devagar_Se você quizer eu posso colocar pra você no seu Ipod. Eu esperei pacientemente por sua resposta ao meu pedido.
Espero que ela não perceba meus dedos cruzados.
_Se isso não for te incomodar em nada, eu gostaria sim. Sorriu.
_Não. Eu foi rapido em nega._Não vai me incomodar em nada, vai ser um prazer eu garanto. Afirmeu.
Um imenso prazer amor, pode apostar. Confirmei mentalmente.
Um silêncio se instalou ao redor de nós, e como eu tinha um plano para por em pratica não quis assustar o meu anjo.
_Bem então eu acho que já vou indo, foi um dia cansativo no museu. Eu falei por fim.
Ela fez uma pequena careta ao ouvir minhas palavras e eu me permiti achar que ela queria-me mais um pouco perto dela._Ha claro Rob, você tem que ir, então aqui está. Devolveu-me o Ipod.
_Assim que eu terminar eu te devolvo Kristen. Ele prometi.
_Tudo bem não precisa ter presa é serio. Perdiu.
Eu fez que sim com a cabeça enquanto guardava o objeto no bolso da calça. 
_Eu já vou. Disse por fim._Boa noite Kristen. Desejei a ela
_Boa noite Rob. Respondeu meu anjo
Eu me virei contra ela e caminhei na direção da minha casa. Fui cautelosamente cuidadoso ao andar devagar o suficiente para poder vê-la entrar em sua casa. Assim que ela o fez eu pude entrar na minha.
(***)
A sala estava vazia. Um misterioso cheiro de tempeiro exalava na direção da cozinha, segui o cheiro.
Havia uma Judy sentada em cima da mesa da pia vestida em uma das minhas camisas de franela, com um livro nas mãos e uma panela no fogo do fogão borbulhando. Eu senti medo de fazer a tão importante pergunta. 
Ela me lançou um olhar de diversão assim que seus olhos me focaram.
_Querido você chegou finalmente? Ela gritou pondo o livro sobre a mesa e pulando da mesma, vindo na minha direção. Um som de um beijo estalado ecoou em meus ouvidos assim que Judy se afastou de mim.
_Como foi no trabalho? Ela perguntou. 
_Bem. Respondi fitando o ambiente da cozinha, havia tempeiros, conservas, massa, e rastros de trigo sobre a mesa.
_Gostaram dos seus quadros? Ela insistiu na conversa despreocupadamente como se não houvesse mais nada importante para se preocupar.
_Sim! Consegui vender todos os três. Respondi retirando a jaqueta de couro e a jogando sobre a cadeira, caminhei em direção a panela borbulhante no fogão. Ela me seguiu animada.
_Que otimo querido. Meus parabéns. Voltou a me abraçar.
Eu tomeu uma respiração profunda juntando coragem para fazer a tão importante pergunta._O que é isso Mãe? Apontei um dedo para a gororoba vermelha na panela.
Ela olhou de mim pra panela e da panela pra mim por alguns instantes, e então moveu os ombros rendida franzindo as sobrancelhas.
_Era para ser uma lasanha. Ela me informou.
Eu voltei a olhar para a panela, me perguntando o que será que ela havia colocado ali dentro. Judy caminhou a até a mesa e se sentou sobre ela novamente com uma cara desanimada enquanto fazia bico como uma criança pequena._Eu quis te fazer uma surpresa. Disse ela cruzando os braços sobre o peito cabisbaixa.
Eu esfreguei uma mão nos cabelos enquanto desligava o fogo e olhei para ela sorrindo com diversão.
_Acredite Mãe você fez. Eu disse me sentando ao seu lado._Quantas vezes nos já conversamos sobre você não precisar se aventurar na cozinha judy? O meu tom de voz era fime e altoritario, como um pai falando com uma filha. Ela me lançou um olhar por baixo de seus longos silios loiros e me respondeu com um meio sorriso._Me desculpe Rob, mas é que eu... Ela suspirou tentando achar as palavras para falar._Eu realmente queria saber fazer mais coisas que só uma macaronada. Ela parecia irritada com sigo mesma. Eu retirei de seu rosto uma mexa de cabelo o pondo atras da orelha e a encarei._Hei! Você si lembra do que aconteceu em Oclahoma? Perguntei a ela em tom baixo não querendo assustala. Ela levantou a cabeça fazendo uma careta, mas balaçou-a em seguida confirmando que sim.
Sim ela se lembraria sempre de Oclahoma, pelo simples fato dela quase ter se matado. Nós haviamos nos mudado tinha alguns meses para aquela cideda, Judy insistiu em fazer um curso de culinária pela televisão em seus dias de folgado do trabalho. Eu já tinha lhe avisado que não seria necesário, afinal vovó havia me ensinado muito bem a cozinhar, mas ela insistiu em tentar. 
Os experimentos de Judy foram consumidos na maioria das vezes por si só já que eu passava a maioria do tempo no trabalho. Um final de tarde naquele outono, uma vizinha me ligou dizendo que Judy havia sido levada para o hospital. Quando eu chegui ao local. Os medicos me informaram que ela havia se intoxicado com diversas substâncias inapropriadas para o consumo alimentar e isso lhe proporciou uma estadia de quase um mês no hospital, limpando seu organismo do veneno que ela havia consumido. Eu á fiz prometer que não voltaria a fazer tal coisa nunca mais. 
Eu dei um beijo carinho em seu rosto e me pus de pé olhando pra ela.
_O que acha de pedirmos comida chinesa? Perguntei batendo uma mão na outra com diversão. 
Ela levantou as sobrancelhas com entusiasmo erguendo um dedo no ar como se respondesse presença na sala de aula._Yakissoba. Gritou pulando da mesa e correndo na direção do telefone. Eu dei uma gargalhada com a cena.
Judy era uma criança crescida, minha criança crescida. E eu amava isso.
(***)
Eu tomei um banho após o jantar, estava extremante cansado hoje, meu corpo e mente gritavam por descanço e eu agradeci mentalmente o fato de estar de folga por duas semanas. Duas semanas.Minha mente cantarolou. 
Eu abri um sorriso exagerado me deitando de costas sobre a cama, eu poderia finalmente dar a tão merecida atenção ao meu anjo por exatas duas semanas. Sim agora eu iria tirar toda e qualquer impressão ruim que ela houvesse visto em mim durante o dia de hoje. Talvez eu a convidasse para sair... tomar um sorvete... Ir ao cinema quem sabe... Não melhor dançar... Essa sim é uma boa ideia, eu poderei segura-la em meus braços sem problema algum, poderei sentir o cheiro de seu perfume, as curvas macias de seu corpo junto ao meu, e ela não iria ficar assustada se eu fissese isso afinal nós estariamos apenas dançando...
O pensamento me fez transpirar de desejo, ele era tão linda, tão pequena, 
Taõ fragil. Ergui a mão até minha mesa de cabeceira e peguei o seu Ipod.
Liguei colocando os fones no ouvido, de que tipos de musicas gosta o meu anjo? Um som invadiu meus ouvidos eu reconheci a voz de mulher, Hianna cantava uma musica triste, de solidão, de traição. Meu coração se apertou. Será que meu anjo está sofrendo por algo ou alguém? Tenho que descobrir, preciso saber tudo sobre ela, quero conquista-la assim como ela me conquistou, apenas com a visão da sua existência, apenas pelo fato de respirar eu já a amava. 
A musica invadiu meus sentido enquanto meus olhos se fechavam lentamente me levando para o mundo do inconciênte. 
(***)
O meu despertador me acordou no horario de sempre.06:30hs marcava na tela do radio relogio da mesinha do quarto. Eu esfreguei uma mão nos olhos enquanto se sentava na cama. Respirei fundo enquanto alongava o meu corpo sobre o colchão e sai da cama entrando no banheiro, precisava de um banho para me deixar mais alerta se iria colocar meu plano de conquista em pratica nesta manhã.
A agua do chuveiro fez muito bem o seu trabalho em me deixar acordado, eu vesti uma calça jeans e uma camisa branca bagunçando bem os cabelos diante do espelho. Olhei para o relogio mais uma vez e percebi que faltava exatamente 15 minutos pra Kristen sair de casa. Fui para minha janela na esperança de vê-la dentro do comodo de sempre, mas ela não estava lá.
Peguei as chaves da moto, o capacete, carteira e marchei para o andar de baixo. Tudo estava silêncio. Presumi que Judy já havia saido para trabalhar. Caminhei até a cozinha abri a geladeira pegando o suco de laranja concentrado que fazia muito bem para pele, isso de acordo com Judy. Soltei uma risadinha me lembrando de sua teoria para a compra do suco. Abri um pode de biscoitos que estava sobre a mesa e comi um acompanhado pelo suco. Olhei para o meu pulso direito vendo a hora no visor do relogio. Kristen estaria saindo em dois minutos. Fechei o pote de biscoitos pus o copo sobre a pia e marchei para a sala abrindo a cortina da janela devagar como se espreitasse um intruso.
Olhei para fora da janela e a vi saindo de casa entrando no seu carro.
Sua irmazinha já a esperava lá.
Ela esta tão bonita... Lindas pernas tinha o meu anjo. Suspirei admirando a visão. Espera ai! Se eu to vendo aquelas belas pernas de fora significa que todo mundo também vai ver... Um sentimento de posse me dominou. 
Eu fiz uma careta ao imaginar a admiração e luxuria que nublaria os olhos de todos os garotos que olhassem para o meu anjo. 
O carro dela saiu para a rua, se dirigindo na direção do colegio, eu aproveitei a deixa e sai de casa, me apresei a subir na moto a ligando com rapidez. Não poderia deixar que Kristen me visse seguindo-a mas também não poderia perde-la de vista.
Voltei para a minha moto. Tudo esta correndo bem por enquanto, 
Não posso ve-la agora mas farei isso assim que as aulas acabarem... Pensei sorridente. 
Liguei a moto dirigindo até o centro, eu precisava me atualizar sobre algumas coisas nesta cidade.
Parei no estacionamento do museu, assim que eu pus o pé pra dentro do salão alguém me chamou. Olhei na direção do som.
_Ta fazendo o que aqui cara? Kellan tinha os braços abertos como se quizesse um abraço ao me perguntar curioso.
_Estou só de passagem, pensei em sair e conhecer a cidade, não havia feito isso desde que cheguei a quase um mês. Respondi movendo os ombros.
Ele balançou a cabeça em concordância e então sorriu com entusiasmo.
_Sabe, já que você quer conhecer a cidade, nós poderiamos dar uma volta nesse sábado, vai ter um luau na praia La push, e você poderia conhecer muita gente legal, sem falar nas gatas que aparecem por lá...
Ele completou a ultima frase com um sorriso muito maior.
Eu passei uma mão nos cabelos enquanto pensava no assunto, eu não sabia se seria uma boa ideia sair, na verdade eu queria ter um programa com a Kristen nesse fim de semana._Eu não sei Kellan, sabe eu tenho algumas coisas pra resolver...Mas vamos fazer o seguinte se eu mudar de ideia eu te ligo... Ok? Pedi dando a ele um sorriso. Kellan ergueu os ombros despreocupado.
_OK! De qualquer jeito eu vou estar lá. Ele me informou se virando e seguindo para o corredor que levava a sala de pintura.
Eu caminhei até o balcão onde Nikke estava. Ela me brindou um sorriso de puro desejo. Eu me contive o suficiente para não revirar os olhos, Será que ela não vai desistir não?
_Nikke. Chamei-a. 
_O que posso fazer por você hoje Rob? Ela murmurou o meu nome em forma de gemido eu me senti inojado.
_Há bém... Eu estava pensando onde seria o melhor lugar por aqui para se comprar um presente para uma garota? Perguntei 
Os olhos de Nikke brilharam com um misto de emoções, eu pude ver, curiosidade, rejeição, espanto, furia e algo mais eu diria... Afeto?
_Há bem. Ela limpou a garganta antes de falar._Pensando em conquistar alguém Rob? Seu sorriso continha um pouco de inveja. Eu lhe mostrei o meu melhor sorriso e respondi.
_Sim, é exatamente o que eu pretendo fazer Nikke conquistar alguém.
Os olhos dela se escureceram com furia e eu pude ouvi-la bufar de raiva.
_Bem algumas mulheres tem sorte outras não. Declarou derrotada.
_Se você procurasse nos lugares certos encotraria o que quer. Eu informei em tom serio. Ela torceu a boca em uma meia careta mas depois sorriu.
_Muito bem Dom Ruan, você pode pegar a rua logo a direita depois do parque, e irá encontrar um mini shooping no local logo a sua frente não tem como errar.
Eu de lhei outro sorriso antes de lhe agradescer satisfeito, já estava saindo do museu quando a voz dela me chamou alto fazendo com que eu me virasse para encara-la._Não dê flores, é muito formal e tem varios significados se quer conquistala dê-lhe algo especifico que a faça sentir-se queria e desejada. Ela sorri com carinho pra mim após ter falado.
_Valeu Nikke! Eu respondi saindo satisfeito do museu. 
Preciso encontrar o presente perfeito para o meu anjo. Minha mente cantarolou. 
Subi na moto e cinco minutos mais tarde eu estacionava no mini shooping de sant`Mara. O lugar era realmente pequeno, mas repleto de lojas em variáveis artigos.
Eu fiz uma vistoria pelo local tentando encontrar algo que se parecesse com a Kristen, mas parecia que não iria dar certo. As horas foram 
se passando como se voassem e eu me sentia maia perdido do que nunca. 
Me aproximei de um banco na pequena praça de alimentação e me sentei exasto.
Se Judy estivesse aqui ela poderia me ajudar. Pensei comigo mesmo.
Descansei por uns minutos e voltei a ficar de pé, eu precisava encontrar alguma coisa, Kristen logo estaria saindo do colegio. Eu deduzi olhando o visor do relogio.
Voltei a caminhar por entre as lojas, eram varias as idéias que as vendedoras me davam mas nenhuma que me motivasse a aceitar. 
Eu me deparei com uma minuscula loga de joias nos fundos do shooping, 
Havia uma vitrine expondo algumas joias e uma me chamou a atencão, seu brilho me deixou encantado. Eu entrei na loja e uma mulher simpatica me saldou._Olá eu estou escolhendo um presente para a minha namo... Er quer dizer Futura namorada... Eu dei um sorriso timido para a mulher. Ela me retribui com um sorriso divertido. 
_Eu lhe garanto que se você lhe presentear com uma dessas belas joias 
Ela ficará encantada por você rapaz. Ela me disse.
Eu balacei a cabeça com entusiasmo as suas palavras. 
Isso era tudo o que eu queria Kristen encantada por mim...
Ela retirou do balcão duas maletas uma com varios pingentes de prata e outra com varios pingentes de ouro. Eu olhei cada uma das joias com bastante atenção. Em~tao eu achei aquilo que eu estava procurando.
Era um pingente em formato de coração ele era dividido ao meio um lado era pra e do ourto era diamante e ambos reluziam brilho, beleza, simplicidade, fragilidade._Você pode gravar oque quizer na parte de trs do pingente querido. A mulher me informou virando opingente para que eu visse sua costa lisa e plana para escrita. Eu balabcei a cabeça pensativo.
Ok o que escrever para Kris? Como expressar meu amor de maneira doce, genti e principalmente discreta para que ela não se assuste comigo? 
Eu passei um longo tempo pensando na frase perfeita para o pingente e então minha cabeça deu um estalo, como se uma lampada tivesse brilhado em cima dela. 
_Eu tenho a frase perfeita. Informei a mulher ela, me sorriu com carinho e me perguntou pela frase._Pode escrever: Mou Ange! A mulher franziu a testa com a pronuncia e eu tive que sorrir._É francês. Mas tem um significado muito simples. Ela me sorriu de novo e saiu do meu campo de visão para ser feita a escrita. Quinze minutos depois, ela voltou com a caixinha contendo o colar. 
_E então querido, você pretende leva-lo ou prefere que a loja o entregue?
Eu olhei para mulher franzindo a testa.
_Nossa! Eu não tinha pensado nisso. Eu disse com aflição.
A moça me olhou como se pensasse em alguma coisa e então respondeu.
_Você me disse que ela ainda não é sua namorada certo? 
Eu balancei a cabeça com timidez e um pouco de receio de que Kris não vinhesse a chegar a ser minha namorada._Então, faça um cartão romantico, mande entra-lo junto ao presente e espere por sua reação, assim você não a deixará constrangida de forma alguma, e ainda lhe dará tempo o suficiente para pensar em sua proposta de conquista. Sem falar que isso irá deixar a moça em total estado de admiração ao homem que tenta demonstrarlhe seu amor. A mulher terminou o descurso suspirando.
Eu abri um sorrisão pra ela. As mulheres realmente entendem de conquistas.
_Ok! Então eu... As minhas palavras foram interrompidas pelo som estridente de meu celular, eu reconheci o som sendo do alarme para o fim da aula de Kristen. Suspirei derrotado por quase estar atrasado. Olhei para a mulher a minha frente que tinha um olhar curioso.
_Me desculpe Sra, mas preciso ir. Ela balançou a cabeça fazendo uma pequena careta de compreessão. _Eu vou deixar o colar aqui, e assim que eu puder eu volto para decidir o que fazer está bem assim? Perguntei.
_Claro querido, você já pagou por ele e é todo seu. Disse ela o guardando dentro de uma gaveta com chave. 
Eu agrasci e sai da loja, subindo na moto para ir ver Kristem, eu tinha apenas quinze minutos para poder chegar a tempo de ve-la sair da escola.
(***)
Estacionei em frente ao predio e observei a saida dos primeiros alunos.
Bem a tempo! Minha mente festejou.
Quase dez minutos mais tarde eu a estava vendo sair e caminhar na direção do estacionamento, a mesma garota de mais cedo estava com ela, reparei que Kristen tinha um semblante tristinho, como se tivesse chorado.
Meu sangue ferveu nas veias. Alguém fez o meu anjo chorar? Quem foi o desgraçado? Como ele tem coragem de magoar uma menina tão fragil como ela? Tomei uma respiração profunda, para tentar me acalmar, eu não poderia sair por ai batendo em todo mundo, afinal eu nem sabia o que tinha acontecido, e se eu apenas vi demais? Continuei observando o meu anjo.
A garota que estava com ela a seguiu até o carro, falou algo para Kris e logo após deu meia volta caminhando na direção de um outro carro esporte, um rapaz moreno, alto e muito musculoso a esperava apoiado no capô.
Eles trocaram um olhar apaixonado e entraram no carro. Voltei meu olhar para Kristen ela estava abrindo a porta do seu carro quando um garoto a parou. Eu prendi a respiração. 
Será que foi ele que fez o meu anjo chorar? Eu caminhei descretamente pelos carros no estacionamento de modo a me aproximar mais dos dois, se Kris precisasse de defessa eu estaria preparado para quebrar a cara desse muleque.
_Eu te vi chorando na aula. Disse ele em tom acusatório.
_Eu tó bem Michael. Respondeu Kris em voz baixa parecia constrangida. 
_Você só fica assim quando lembra do Tom. Essa não foi uma pergunta, o tal do Michael parecia preocupado com o meu anjo. 
Mas afinal de contas quem é Tom nessa historia hen? Minha mente gritou pra mim.
_É! Ela admiti frustrada._Tem razão. 
O tal Michael estudou o rosto dela como se estivesse sofrendo por alguma coisa e então eu percebi, ele sofria por vê-la sofrendo. Meu coração se apertou diante da logica, eu tinha um concorrente pelo amor de Kristen, e ele parecia desposto a conquista-la também, percebi pela forma como ele a olhava.
_Eu te vejo amahã Kris. Ele finalizou a conversa.
_Ok. Foi só o que ela disse antes de abrir novamente a porta e entrar
no carro.
o Tal Michael ainda ficou ali olhando o meu anjo sair do estacionamento.
Eu corri para a minha moto, a tempo de conseguir seguila pelas ruas 
da cidade, ela parecia não me notar, eu vi quando ela entrou na rua que levava a escola de sua irmã, parou em um sinal vermelho e assim que 
ele abriu ela tomou outro curso de direção, conduzindo até o centro.
Onde será que ela está indo? Foi a pergunta que eu me fez assim que vi Kristen estacionar em frente ao parque.
Ela desceu do carro o trancando em seguida, e entrou no parque. Eu estacionei rapidamente a minha moto na minha vaga no museu e marchei para o parque, curioso para saber o que Kris, estava fazendo.
Eu vi quando ela pegou uma estradinha estreita de pedras que conduziam ao lago, e fui logo atras. Kris, parecia tão concentrada em seus pensamentos que ela não me notaria nem se quisesse e isso estava me deixando muito preocupado. O quem o meu anjo?
Ela parou de repente e se sentou embaixo de uma árvore de castanhas, havia sombra naquele lugar. ;eu aobservei duas arvores a sua frente.
Seu rosto estava muito triste, seus olhos denunciavam que ela havia realmente chorado. Ela abaixou a cabeça devagar como se meditasse em algo prufundo e começou a brincar com a grama ao seu redor. 
Eu baguncei uma mão nos cabelos com nervosismo extremo, essa era a oportunidade perfeita de podermos nos conhecer melhor. Respirei fundo secando as mãos suadas no jans da calça e caminhei na sua direção me colocando na sua frente, de modo que ela me notasse. 
Eu cruzei os braços para que ela não visse minhas mãos tremendo e a encarei esperando que ela me olhasse primeiro. Ela o fez lentamente em quanto movia a cabeça para cima, seus olhos se abriram com espanto ao me verem. Eu me senti corajoso o bastante para atuar.
_Você por aqui? Disse com fingida surpreso.
Ela ainda parecia desnorteada com a minha presença sues olhos dançavam de mim pra o chão com timidez._Eu não tinha nada melhor pra fazer... Respondeu com um pequeno sorriso. 
Eu abri um soriso._Nem eu... Será que eu posso? Eu ergui um dedo para o lugar a onde ela estava sentada pedindo permissão para fazer o mesmo. Kris fez que sim com a cabeça e deu um espaço na árvore para eu me encostar._Isso aqui é otimo não é? Disse se colocando sentado ao seu lado enquando se referia ao lago. Ali perto dela eu podia sentir o cheiro de morangos que vinha de seus cabelos, ele me sufocava de modo maravilhoso. Ela me observa-va sentado despreocupado perto de si como se eu fizesse isso a vida inteira.
_É...Esse é um dos meus lugares favoritos. Kris me respondeu.
Eu balançou a cabeça devagar pensando em sua resposta e perguntei curioso.
_Tem algum motivo especial? Eu queria que ela confiasse em mim o suficiente para me contar seus segredos e compartilhar os meus.
Ela abaixou a cabeça pensativa como se pensasse na melhor maneira de me responder e então respondeu tristonha. _Sim, alguém que eu amo muito costumava me trazer aqui sempre. 
Meu coração perdeu uma batida, eu engoli a saliva com dificuldade depois de ouvir essas palavras. Será que o coração do meu anjo já tem dono?
_Um namorado? Eu perguntei em baixo tom. Pondo pra fora o que o meu coracão gritava aflito.
Diz que não Kris, por favor diz que não. Minha mente não parava de gritar.
Ela levantou as sobrancelhas com espanto para minha pergunta.
Eu sei que não é da minha conta Kris, mas eu preciso saber, por favor... Por favor. Minha mente choramimgou.
Não pude deixar de perceber sua risada de desgosto. Ela balançou a cabeça negando enquanto olhava pra mim. Seus olhos continham um brilho triste, como decepcão talves?
_Não, nenhum namorado... Respondeu amarga._Eu estava me referindo ao meu irmão. Completou.
_Há! Um suspiro forte saiu dos meus labios e eu só o percebi muito tempo depois, voltei a respirar normalmente, apesar de nem mesmo ter notado que estava prendendo a respiração.
_Ele era o meu melhor amigo. Ela disse _Mas não mora mais comigo, está na faculdade faz quatro anos. E é por isso que eu estou nesse momento nostalgia. Balançoui os ombros rendida.
Eu lhe dei um sorriso de conforto ao perceber que ela estava confiando em mim para me contar seus segredos e tentei dar a ela a mesma oportunidade.
_Sabe, eu também tenho muitos momentos assim. Lhe informei me lembrando do passado.
Ela voltou a levantar uma sobrancelha pra mim.
_Serio? Perguntou 
Eu fez que sim com a cabeça e continuou.
_Muito serio, e isso desde os meus seis anos. Não pude esconder a tristeza em minha voz.
Ela ficou em silencio pensando em imnhas palavras, pelas suas expressões Kristen já estava ciente de quem eu me referia.
_Seu pai. Não foi uma pergunta ela estava afirmando algo dentro de seu proprio celebro. Mas mesmo assim eu respondi.
_Sim. Minha voz soou triste e amarga. Esse era um assunto do qual eu não gostava de falar mas eu queria que Kristen me conhecesse por dentro e por fora, que solbesse dos meus medos e que os aceitasse. Assim como eu tentava fazer o mesmo com ela.
Eu li contei sobre o acidente, sobre como tudo aconteceu, como eu consegui passar por isso.
Kristen me ouviu calada apenas me permitindo desabafar e eu agradeci silenciosamente pois fazia tempo que eu precisava disso.
Uma onda de agonia invadiu meu coração ao lembrar que meu pai foi o único a se ferir fatalmente no acidente. Eu usei todo o meu super controle para não derramar lagrimas perto dela, eu não queria assusta-la. Mas ela me surpreendeu ao segurar a minha mão com carinho, enquanto tentava desfazer o meu punho do qual eu não havia percebido ter fechado. A sensacão da sua mão delicada sobre a minha me fez bem, me acalmou. Nossos dedos estavam agora entrelaçados e eu quis que durasse pra sempre.
Ela tem uma mão tão pequena, delicada, macia... Eu queria poder colocar um beijo em sua palma e lhe dizer o quanto eu preciso dela. Minha mente estava sufocada pelos pensamentos.
_Eu sinto muito Rob. Ela sussurou as palavras para mim, como se ela mesma as estivesse sentindo.
Meu coracão se encheu ao som de sua voz, ela não sabia mas só a sua presença já me deixava vivo de novo. Eu abri um pequeno sorriso para o meu anjo. E me pemiti aproveitar de sua companhia e seu toque suave por mais alguns segundos.
Então eu me lembrei que estava ali por ela e não por mim. E que precisava por meu plano em pratica se quizesse realmente ter o coração dela. 
_Eu sou inacreditavel. Disse me chutando mentalmente, percebendo o obvio.
_Além de roubar seu cantinho de meditação, eu ainda tive que roubar seu momento de nostalgia. Eu soltei uma gargalhada com humor.
_Me desculpe Kris. Pediu.
_Não tem problema. Ela respondeu e olhou sem graça para nossas mão entrelaçadas. Eu segui seu olhar e me perguntei em que momento ela se soltaria de mim, porque pela minha vontade eu não a largaria nunca mais.
_Sabe Kris, eu já terminei de por as musicas no seu Ipod. Tentei destrai-la com outro assunto, assim ela esqueceria nossas mãos unidas.
_Há claro o Ipod. Que bom, espero que não tenha dado trabalho. Ela disse, mas não conseguia parar de olhar as nossas mãos unidas. Suas bochechas estavam vermelhas e eu me preocupei de estar indo muito rapido com ela, Kris não era como as outras garotas ela era especial e eu não queria força-la a nada. Abri meus dedos devagar sobre os dela e retirei a minha mão da sua. 
_Desculpe, eu não quis te deixar desconfortavel. Tentei ser cauteloso ao pedir desculpas.
Ela me deu um sorriso timido, enquanto passava as mãos nos cabelos os prendendo atrás da orelha. 
Eu não conseguia para de admirar sua beleza tão simples e natural. 
Meu estomago resmungou pra mim, e me lembrei que não havia tomado café direito por isso precisava urgentemente de uma boa refeição. E que tal unir o util ao agradavel? Minha mente perguntou animada.
_Bem, você já almoço Kris? Perguntou curioso.
Ela fez uma cara de quem acabava de lembrar de algo importante e me respondeu.
_Pra dizer a verdade ainda não. 
Um super sorriso apareceu no meu rosto e eu não pude deixar de expressas minha animação.
_Otimo! Bati uma mão na outra com entusiasmo._Assim podemos almoçar juntos. Declarei.
Ela me olhava com diversão. 
_Ok! Respondeu Kristen suspirando também animada.
Estamos indo muito bem Rob, continue assim, devagar sem assusta-la. Minha mente me aconselhou.
Eu me pus de pé rapidamente ansioso por termos um encontro so nosso, estendi os braços para ela fazer o mesmo, ela pegou prontamente a minha mão e se ergueu sobre os pés, meu entusiasmo foi tanto que eu não me preocupei em medir a força do seu impulso e isso fez com que nossos corpos se chocassem, eu a segurei em meus braços impedindo que ela vinhesse cair ao chão. 
Foi então que eu percebi o quanto estava perto dela, o quanto proximo de fazer alguma loucura eu estava, o meu corpo tremeu exitado ao sentir seu cheiro doce, sua respiração batia contra a minha pele me fazendo águar. Encarei seus labios por um único segundo me perguntando qual seria seu saber?
Seu corpo se encaxava tão bem ao meu como se fosse peças de um todo. 
_Pronto. Foi o que consegui dizer._Eu te peguei Kris, consegue se firmar no chão? Minha voz suava baixa e tremula. 
Calma Rob, você não vai ataca-la. Minha mente tentou me tranquilizar.
Ela balançou a cabeça lentamente, me respondendo a pergunta, enquanto encarava meus olhos, seu olhar parecia asustado, ancioso talvez timido?
Meus braços se afrouxaram do corpo dela lentamente, não queria que ela despencasse no chão.
Assim que se afastamos eu levei uma mão nos cabelos bagunçando-os uma porção de vezes, eu estava muito nervoso..
_Então, vamos almoçar? Perguntei por fim.
_Onde? Quis saber curiosa.
Eu coçou a cabeça fazendo uma careta, a sua pergunta.
_Olha pra te falar a verdade Kris, eu normalmente faço um lanche quando estou na rua. Então acho que você vai te que dar a opnião de um bom restaurante. Confessei.
A verdade é que eu não sabia nada sobre ela e queria conhecer tudo, seus gostos e desgostos, 
lugares preferidos, comidas, cores, tudo que me fosse oferecido então esse já seria um começo.
Ela deu uma gargalha com as minhas palavras, o som mais lindo do mundo e respondeu 
balançando a cabeça.
_Tudo bem Rob, tem um restaurante logo na entrada do centro, podemos almoçar lá. 
_Otimo! Voltei a bater uma palma na outra com diversão, estava adorando que meu plano estava dando certo.
Depois de uma pequena discursão sobre se iriamos de carro ou moto, nós finalmente saimos do estacionamento do parque com Kris dirigindo seu carro. Por mais que eu fosse um exelente motorista, eu não conduziria com Kristen em minha moto, era muita irresponsabilidade, e eu futuramente iria mudar isso. Prometi para mim mesmo. E assim no carro dela... Sentindo o cheiro dela... Seria muito mais confortavel para nos conhecermos melhor.
Mas devo admitir que discutir com ela sobre uma coisa tão banal me fez muito feliz principalmente quando ela deu aquela gargalhada alta enchendo os meus ouvidos com sua voz, assim que ela percebeu que eu a olhava corou violentamente e isso so a deixou ainda mais linda. Quando eu lhe confessei que gostava do som de sua voz ela ficou timida, mas ainda assim adoravel.
Voltei meu olhar pra ela que dirigia com atenção na estrada.
_Você dirige bem Kris. Eu disse sendo sincero.
_Obrigada. Respondeu sem tirar os olhos da direção, ela estava lindamente corada. 
Eu tentei mudar de assunto.
_Onde está a sua irmã, é Ashley não é? Perguntei curioso afinal eu vi que ela iria busca-la na escola, mas no meio do caminho mudou de ideia... Ela me olhou, eu lhe dei meu melhor sorriso.
_Ela...Ela está na casa de uma amiguinha do colegio. Respondeu.
_Há! Foi tudo o que eu disse enquanto olhava para a estrada._Sabe, as pessoas daqui são muito pacatas, tudo é tão tranquilo, não é nada parecido com Washington. Informei a ela fitando como a maioria das ruas pareciam desertas.
_Isso é por que você não conheceu forks! Disse ela.
Eu voltei a olhar pra ela mais curioso ainda. O que na terra seria forks, talvez uma cidade?
_Isso por acaso é uma cidade? Eu reteve uma risada. Ela me olhou levantando uma sobrancelha.
_Logico... Respondeu_Tá certo que é uma cidadezinha minuscula mas é uma cidade. Sorriu com alguma coisa que pensou.
_Ok! Disse somente. Não era sobre essa tal cidadesinha que eu estava enteresado a pesquisar.
_Me fala de você Kris. Pedi mudando de assunto.
Ela parecia aflita pelo meu pedido. Não consegui entender por que?
_Há... bem, não á muito o que se falar sobre mim. Ela respondeu tropessando nas palavras.
Eu suprimi uma bufada de escarneio. Mas pensei alto de mais quando disse._Eu duvido. Em um tom alto o bastante para seus ouvidos, se ela percebeu não disse-me nada. Tentei presiona-la a me falar.
_É que eu sou novo aqui e não conheço ninguém então achei que poderiamos nos conhecer melhor, sabe, como amigos. Me arrependi assim que pronunciei a ultima palavra. Não passava pela minha cabeça essa possibilidade de forma alguma. Eu queria muito mais...
Ela tomou uma respiração profunda apois ter estudado as minhas palavras e disse_Ta bem, então...Eu estudo em um colegio misto. Checado! eu ia dizendo mentalmente a tudo o que ela falava. _Tenho amigos populares. Checado! _Não bebo. Super checado. _Não fumo. Ok, Chedado! gosto de ler, escrever. Hurum, Chedado! _De filmes. Opa, cinema Checadíssimo! _Gosto de musica. Checado! _Minha irmã é minha pelúcia em forma de gente.
Eu não pude deixar de rir com isso, ela tratava sua irmã com muito carinho eu já havia notado.
_Meu pai passa muito tempo trabalhando e quase não tem tempo pra nós. 
Hum isso é mau. Minha mente me informou. Pode deixar anjo eu passo tempo suficiente com você, é so você querer...Sorri com o pensamento._Minha mãe é uma grande mulher, dona do lar, amiga, confidente e mãe nas horas vagas. Ela fez uma pausa nessa parte avaliando se eu havia entendido, eu fiz que sim com a cabeça endicando que ela proseguise.
_Eu não gosto de festas. Ok checado, nós podemos mudar isso. Minha mente sorriu. _Não sei dançar. Checa...Espera ai! _E não gosto de ser o centro das atenções de ninguém. 
Quando as palavras NÃO SEI DANÇAR, sairam dos seus labios eu congelei.
Eu não havia nem pensado nessa possibilidade, e agora! Como eu faço para abraça-la sem ser inconveniente? Olhei para a estrada me chutando mentalmente por não ter pensado nisso. E fiz uma nota mental, deveria mudar o plano, se não poderia leva-la pra dançar onde eu a levaria? Mas será mesmo que ela não sabe dançar? Eu tive uma duvida. 
_Serio que você não sabe dançar? Perguntei controlando meu nervosismo.
Ela fez uma careta balançando lentaemte a cabeça em concordancia.
Eu voltei meu olhar para estrada. Sim, ela não sabia dançar eu tinha que mudar isso e logo. Minha mente me avisou.
_Bem, se serve de consolo, eu não sei jogar xadrez.tentei fazer uma piada. Mas ela não riu. Pelo contrario me lançou um olhar de sombaria como se duvidasse mortalmente de minha declaração. Eu não pude deixar de revirar os olhos. 
_Ok! Eu admito eu sou otimo no xadrez... Falei. 
E então ela riu, melhor ela gargalhou da minha cara. Eu me senti flutuar, com o som de sua risada.
_Você não precisa fazer isso Rob. Ela falou entre risos._Eu realmente não me emporto em não saber dançar. Esclareceu. Mas eu sim amor... Muito, ia ser um sonho dançar contigo. Minha mente desejou.
Mas como eu ainda não poderia falar isso para ela apenas disse o necessario sobre isso._Ok!
Alguns minutos mais tarde, Kris estacionou em uma vaga em frente ao restaurante.
Li a placa do restaurante em voz alta me perguntando se ele era italiano, Kis me respondeu que sim.
Ao entramos no local uma moça nos encaminhou até as nossa mesa, para o nosso primeiro encontro.
Ao nos sentarmos, Kris me mostrou estar bastante avontade no ambiente. Eu perguntei se ela vinha sempre aqui e ela disse que sim, era seu restaurante familiar. Gostei de ouvir isso e resolvi saber mais sobre ela lhe pedindo que me indicasse um prato de sua escolha, ela ficou sem jeito com meu pedido, mas fez. Raviolli a cogumelo, essa era sua escolha e se tornou a minha também.
Tudo parecia esta indo muito bem até que aquele maldito garçon apareceu na nossa mesa devorando a Kris com os olhos, meu sangue fervia nas veias ele lançou a ela um olhar lascívo e luxuriante quem visse poderia jurar que ele tinha visão de raiu lizer e estava vendo-a totalmente nua por debaixo da roupa.
Eu não pude me controlar e acabei atuando a mais do que deveria. Deixando Kris totalmente constrangida com meu acesso de ciumes. Quando o tal garçonzinho saui da nossa mesa fervendo de raiva eu tentei me recompor, mas a besteira já tinha sido feita.
_Obrigada pela preocupação Rob, mas eu sei me defender muito bem sozinha. Ela me informou infurecida de raiva. Eu engoli a saliva com dificuldade, eu não queria que ela ficasse chateada comigo.
Eu tentei ser rapido com as palavras, na intenção de desfazer o mal intendido, mas foi ainda pior.
_Eu sinto muito se te dei a impressão errada Kris. Eu segurei a mão dela com desespero. Ela não parecia estar aceitando minhas desculpas. Por favor amor me perdoa... Minha mente gritou por consolo. 
_Em momento nenhum eu quis dizer que você não sabe se defender...é só que eu... Bem... Eu... 
_Tudo Bem. Ela soltou um suspiro de exaustão._Você não precisa dizer nada Rob, eu já entendi...
Ela foi soltando a minha mão com lentidão e só o fato dela não me querer á tocando já era demais pra mim._Pra dizer a verdade, Tom sempre fazia isso. Ela continuou falando. Ele tinha o costume de andar comigo de mão dadas pra que nenhum cara chegasse perto de mim, assim as pessoas pensariam que nos eramos um casal. Balançou a cabeça revirando os olhos sem jeito e pondo um mecha de cabelo atras da orelha.
Meu coração estava despedaçado, eu não queria ter feito nada disso, não foi assim que eu imaginei nossa tarde. Resolvi mais uma vez consertar o meu erro.
_Me desculpe por favor Kris. Minha voz era um sussuro, baixa e um pouco tremulo._Eu realmente gosto da sua compainha e quero muito ser seu amigo. Tentei o caminho mais curto para seu coração.
Ela respirou fundo como se estive machucada por dentro e me respondeu.
_Ta tudo bem Rob, e... é claro que podemos ser amigos. 
As palavras mal haviam deixado seus labios e o maldito garçon apareceu de novo na nossa mesa com os nossos pedidos.
_O que vão querer beber? Ele perguntou olhando pra Kris, seu sorriso crescendo.
_Uma Coka-cola. Respondeu ela e se virou pra mim. Eu ainda tinha os olhos focados nela, não conseguia parar de olha-la._Rob? Perguntou-me forçando um sorriso.
_Pode ser o mesmo. Eu respondi automaticamente sem tirar os olhos dela. 
_Então serão duas coka-colas. Informou ao tal garçon. 
Ele fez que sim com a cabeça e se virou para pegar nossas bebidas.
Kristen começou a olhar para os lados como se tentasse me evitar, e quando eu pensei que ela ia levanta e me deixar sozinho na mesa ela me encarou forçando um sorriso.
_Bem você já sabe um pouco sobre mim, que tal me falar de si mesmo. Ofereceu a ideia levantando as sobrancelhas com entusiasmo forçado. Era visivel of ato dela estar tentando mudar de assunto para podermos ficar bem de novo, e eu agradeci mentalmente por essa chance.
Respirei fundo bagunçando umas mil vezes o cabelo e olhei pra ela.
_Bem, então... O que a senhorita gostaria de saber? Tentei ser graçado.
Ela quis saber tudo sobre a minha vida, e isso me surpreendeu, pois eu realmente não esperava que ela estivesse tão curiosa assim sobre mim. 
Por algum milagre divino nos conseguimos mudar a atmosfera ao nosso redor. Eu lhe contei sobre os meus diplomas e ela pareceu chocada com o fato de eu ter estudado por correspondência por tantos anos. Até que não havia sido tão ruim por que depois do primeiro ano estudando assim agente se acostuma. Mas eu gostei de sua reação. Eu lhe falei sobre a minha amada e iresponsável mãe.
E ela se referiu a mim como uma pessoa vitoriosa. Eu hle dei meu melhor sorriso em retribuição ao seu elogio e percebi que já haviamos terminado de almoçar, o tempo ao lado dela infelismente passou voando. Ao pedir a conta kristen se incomodou a querer pagar alguma coisa, mas eu claro me ofendi com isso. Nunca que eu iria permitir que ela fizesse tal coisa. Minha avó havia me ensinado a ser um cavalheiro com as mulheres. 
Paguei nossa conta e saimos do restaurante. No meio do caminho para o estacionamento Kris me fez mais perguntas. Agora sobre como eu cheguei a ser pintor. Essa parte eu lhe respondi com muito mais entusiasmo do que as outras perguntas. Afinal pintar era minha vida... O resto do caminho foi seguido de outras perguntas banais era muito divertido estar na companhia de Kristen eu me sentia imensamente bem.
Quando o carro finalmente parou em frente ao museu, eu percebi que meu tempo ao lado dela havia se esgotado por hoje. E isso me deixo abatido por dentro. 
_Bem... Eu tentei falar alguma coisa enquanto esfregava os cabelos com 
as mãos._Obriga por me trazer até o museu, e muito obrigado por ter me dado o prazer da sua companhia esta tarde Kris, foi realmente muito divertido mesmo. eu sorri com total sinceridade.
_É... Ela começou falando._Foi realmente divertido Rob. Obrigada pelo almoço. Seus olhos brilhavam de uma forma linda e seu rosto estava corado.
Nos balançamos a cabeça ao mesmo tempo em qua voltavamos a ficar em silêncio.
_Então é isso. Eu disse batendo uma mão na outra com pouca força._Depois eu te entrego o seu Ipod fica bem assim? Perguntei levando a mão na porta do carro para abri-lo.
_Claro. Disse ela. Foi então que eu perdi o meu controle ela estava mordendo o labio inferior de maneira inocente e ao mesmo tempo muito atraente. Eu tomei uma respiração funda e me aproximei dela, pude sentir quando ela prendeu a respiração, seu rosto estava muito mais corado do que antes e isso não estava me ajudando em nada, só me estigava muito mais aquerer saborear seus labios. Eu ergui uma mão até o seu rosto retirando uma mexa de seu sedoso cabelo castanho avermelhado de seus olhos e os mesmos brilharam com tanta intencidade que eu pude me ver refretido em suas grandes pupilas chocolates, eu ia fazer a maior besteira da minha vida se eu a beijasse nesse momento, eu sabia, Kristen iria se assustar comigo. Iria me bater , ou pior, nunca mais iria olhar pra mim denovo se eu lhe beijasse a força. Mas o desejo me conssumia como uma droga, eu precisava sentir seus labios.
Eu olhei para o meu objeto de desejo, seus labios estavam entre abertos sua respiração fraca eu umideci os meus labios me preparando para saborear os dela. Mas eu tinha que prepara-la primeiro, eu não poderia ataca-la assim. 
_Kris, eu... 
Um som estridente de musica infantil encheu meus ouvidos e eu me afastei dela rapidamente._Seu celular está tocando Kris... foi tudo o que a minha mente conseguiu processar no momento. Minha respiração esta rápida.
Droga Rob, você quase fez uma besteira, tem que ir devaga. Minha mente me repreendeu.
Ela falou alguma coisa com a irmã no telefone, mas eu não escutei minha mente estava em branco. Quando ela desligou eu pensei rápido, não poderia ficar ali depois do que quase aconteceu. 
_Tchau Kris, eu te vejo depois. Foi tudo o que eu disse e sai do carro feito um foguete.
(***)
Qando eu entrei na sala de artes, e a encontrei desocupada eu suspirei aliviado. A minha cabeça tava muito cheia e eu definitivamente não queria ver ninguém. Afinal de contas o quanto estupido pode ser um cara durante varias vezes em um único dia? Minha mente perguntava deseperada. 
Primeiro no restaurante, sendo ciumento e possessivo com uma garota que merece muito mais do que um cara idiota como eu. Depois no carro, ela deve tá achando que eu sou um maniaco só pode. Eu pensava cabisbaixo sentado sobre uma das mesas de pintura com os cutovelos nos joelhos e as mãos no rosto._Mas que idiota! Eu serrei os dentes furioso.
_Robert? Uma voz muito, mas muito familiar me chamou. Eu praguejei baixinho por ter sido pego justamente por ele em um momento desse e me virei com cuidado para encarar a pessoa atras de mim.
Piter tinha as sobrancelhas franzidas e seu olhar me encarava com curiosidade.
_O que está fazendo aqui? Perguntou-me ele.
Eu respirei profundamente enquanto vasculhava na minha mente uma boa desculpa para dar._Ho! Bem...Eu só... Ele não me deixou terminar.
_Não importa. Na minha sala agora. Ele ordenou e se virou a caminho de seu escritório.
Eu praguejei mais umas mil vezes enquanto caminhava desanimado para a sale do meu chefe. Mas o que diabos eu estou fazendo aqui afinal de contas? Minha mente me perguntou.
Entrei na sala e Peter estava lá preparando dois copos com gelo.
_Sente-se. Ele me disse, eu literalmente me joguei na cadeira em frente a sua mesa encarando um ponto qualquer na parede atras da mesa.
_Se eu não me engano. Ele começou falando, enquanto colocava um pouco de um liquido que eu reconheci sendo wisky em um copo a minha frente e depois em outro na sua frente._ E eu nunca me engano. Eu acho que te dei folga por duas semanas não foi isso garoto? Ele perguntou. 
Eu fiz uma careta diante do obvio que iria acontecer, além de ter estragado tudo com a Kris eu ainda vou levar uma bronca do meu chefe
_Eu sinto muito Peter. Respondi derrotado. 
Peter baalnçou a cabeça empurando o copo na minha direção me indicando para pegalo eu o fiz.
_Um brinde garoto. Ele gritou erguendo o copo no ar eu fiz o mesmo. E logo após virei o copo na boca tomando um grande gole. Peter parou o movimento do seu no ar olhando com surpresa como eu bebia do meu. 
Eu fiz uma careta assim que o liquido desceu pela minha garganta. 
Droga essa merda queima! Minha mente protestou irritada.
Eu voltei a encarar o ponto imaginario a tras da mesa sem me importar com o homen na minha frente. Peter colocou o seu copo sobre a mesa sem ao menos telo tocado e me encarou:
_Então! Ela vale a pena? Ele perguntou curioso.
Eu parei de encarar o meu pontinho imaginario na parede e olhei para ele.
Sua expressão era tranquila, não demostrava nenhuma emoção.
_O que você disse? Perguntei duvidoso. 
_Eu perguntei se ela vale a pena. Ele me respondeu.
Eu franzi as sobrancelhas surpreendido com a facilidade que ele havia visto isso em meu rosto._Como você...Ele não me deixou terminar, era um dos seus habitos.
_Garoto pra um cara beber wisky como se fosse água...O problema é mulher.
Ele esclareceu sua teoria, bebendo um gole do seu copo.
Eu soltei uma risadinha amarga com a verdade de suas palavras e resolvi ser sincero. Afinal nada poderia ser pior do que já era.
_Sim... Acho que nisso você tem razão Peter, meu problema é mulher...Suspirei passando as mãos sobre os cabelos._Pra falar a verdade a única mulher no mundo que tocou meu coração.
Peter balançou a cabeça lentamente como se estudasse o que eu havia falado._ E o que você fez pra estragar tudo? Ele quis saber.
Eu encostei a cabeça na base da mesa com frustração._Eu simplesmente... não sei dizer pra ela que estou apaixonado. Declarei.
Um longo silêncio se estalou na sala. Eu por um momento pensei que ele havia saido e me deixado falando sozinho, mas quando eu pensei em levantar a cabeça pra averigar ele voltou a falar.
_Você não me respondeu...Ela vale a pena? Ele perguntou de novo.
Eu levantei minha cabeça da mesa e encontei um Peter com um rosto sereno e olhos divertidos me encarando._Sim... Ela vale muito a pena. Respondi certo de não haver duvida sobre isso.
Ele sustentou seu olhar no meu e falou com calma:
_Se você não correr atrás dela hoje... Tenha certeza de que outo vai correr.
Meu coração acelerou com as palavras que ele disse. Eu senti um aperto insuportavel no peito com a ideia de alguém tentar me tomar o meu anjo.
Engoli a saliva com dificuldade mas não deixei de encarar os olhos de Peter.
_Mulheres especiais são ráras garoto, e se você á notol tenha certeza que outro, ou outros também á notaram. E acredite se lamentar pelos cantos, beber wisky feito água ou desabafar com o seu chefe não vai faze-la ficar com você. Se você realmente aquer vái e diz isso pra ela. Acredite um coração partido é muito mais aceitavel do que um coração indeciso.
Eu estava de boca aberta com as palavras de sabedoria de meu chefe.
Eu balancei a cabeça freneticamente concordando com seu ponto de vista e me levantei da cadeiras.
_Você tem toda a razão Peter...E é exatamente isso que eu devo fazer.
Respondi corajoso._Obrigado pelo conselho. Agradeci já caminhando pra porta.
_Robert! Ele me chamou já com a mão na maçaneta, eu olhei pra ele esperando._Me apareça aqui antes do fim de sua folga e eu te chuta a bunda, entendeu? Ele estava falando serio.
_Sim Peter,eu entendi. Respondi fechando a porta.
Chega de chorar por todas as besteiras que eu fiz, se eu quero a Kristen eu tenho que lutar pela Kristen. Marchei pra fora do museu, subindo na moto e indo na direção do mini shooping, precisava buscar o presente para a minha futura namorada.
(***)
Quando eu estacionei a moto na frente de minha garagem o meu bolso pesou, como se houvesse uma tonelada dentro dele. Levei a mão dentro do bolso segurando a pequena caixa nas mãos. Logo! Pensei comigo mesmo. E resolvi que eu precisava de um banho para acalmar os nervos primeiro, antes que eu tivesse um ataque do coração em plena rua.
Um carro estava saindo da garagem dos Stwart no momento m que eu pensei em entrar em casa. Ele parou na calçada a minha frente e a janela do motorista se abriu. Um Sr de boa aparencia mas não muito velho me comprimento com um boa noite. A mulher que estava ao seu lado no banco do passageiro esticou o pescoço para me comprimentar e eu reconheci a senhora Stewart.
_Boa noite Robert? Disse ela sorrindo.
_Boa noite!como vai Sra Stewart? Perguntei gentilmente
_Por favor Robert, somos vizinhos você pode me chamar de Lianny. Ela me pediu_E esse é o meu marido, Horry. Ela nos apresentou.
Eu encarei o senho na minha frente e tentei sorrir.
_Muito prazer Sr stewart, sou Robert Pattinson. Disse a ele. Que me sorriu gentilmente apertando minha mão. 
_É um prazer Robert. Eu sou o medico da cidade como vai?
_Espero que bem o suficiente para nunca precisar lhe fazer uma visita. Tentei fazer uma piada els riram. E uma voizinha animada me chamou do acento dianteiro.
_Ei Rob. Você sumiu! Ainda lembra de mim? A pequininha me perguntou.
Eu abri um sorriso pra ela com diversão ela realmente parecia uma pelucia igual havia dito a Kristen._Claro que sim, é Ashley não é? Perguntei apontando um dedo pra ela. A pequena abriu um sorrisão com o que eu tinha dito e mandou um beijo pra mim. Eu dei uma gargalhada com a cena. 
Pena que a Kristen não é tão desinibida quanto a irmã. Minha mente pensou.
_Desculpe se estamos tomando seu tempo Rob. A Sr stewart começou falando
_Mas é que estamos saindo pra jantar e a Kristen resolveu ficar em casa, então se não for pedir muito você poderia observar se houver algum movimento estranho na casa pra mim por favor? Eu festejei por dentro 
A mãe dela estava me ajudando sem nem ao menos perceber. 
_Mas é claro Lianny, eu vou prestar atenção pode deixar. Repondi com um sorriso.
_Obrigada Robert e mais uma vez boa noite. Ela pediu 
Eu balancei a cabeça em concordância e me despedi dos meus futuros sogros antes que eles arrancassem com o carro.
Bem parece que o mundo está conspirando ao meu favor. Minha mente festejou.
Entrei em casa e uma Judy maluca e iresponsável não me esperava fazendo nenhum tipo de arte. Ela estava sentada em frente a teve com as pernas dobradas sobre o sofá comendo pipoca enquanto asistia um filme. 
Eu fique satisfeito com a cena, caminhei na direção dela que nem ao menos havia notado minha presença de tão concentrada que estava na tv e lhe dei um beijo na testa indicando que eu já estava em casa. 
_Oi mãe tudo bem? Perguntei. Ela me deu um sorriso caloroso enquanto comi a pipoca. _Olá querido, estou bem! Disse ela sorrindo voltando sua atenção para o filme.
Eu a deixei sossegada e fui para o meu quarto. Escolhi uma roupa confortavel para usar depois do banho e marchei para o banheiro.
Eu passei o tempo todo tentando criar o discurso perfeito para impresionar a kristen, mas cada vez que eu tentava falar as frases, mais idiota parecia aos ouvidos.
Terminei de me vestir passando a tipica mão pelos cabelos rebeldes pus a presente no bolso da jaqueta e desci as escadas. Judy preparava outra tijela de pipocas no microondas.
Ela parecia animada em ver filmes hoje._Mãe! Eu chamei da sala ela apareceu na porta da divisa da cozinha esperando eu falar.
_Estou indo até a casa dos Stewart, volto logo. Você vai ficar bem sozinha? Levantei uma sobrancelha na expectativa de sua resposta. Ela abriu um sorrisão pra mim e respondeu.
_Oi mãe tudo bem? Perguntei. Ela me deu um sorriso caloroso enquanto comi a pipoca. _Olá querido, estou bem! Disse ela sorrindo voltando sua atenção para o filme.
Eu a deixei sossegada e fui para o meu quarto. Escolhi uma roupa confortavel para usar depois do banho e marchei para o banheiro.
Eu passei o tempo todo tentando criar o discurso perfeito para impresionar a kristen, mas cada vez que eu tentava falar as frases, mais idiota parecia aos ouvidos.
Terminei de me vestir passando a tipica mão pelos cabelos rebeldes pus a presente no bolso da jaqueta e desci as escadas. Judy preparava outra tijela de pipocas no microondas.
Ela parecia animada em ver filmes hoje._Mãe! Eu chamei da sala ela apareceu na porta da divisa da cozinha esperando eu falar.
_Estou indo até a casa dos Stewart, volto logo. Você vai ficar bem sozinha? Levantei uma sobrancelha na expectativa de sua resposta. Ela abriu um sorrisão pra mim e respondeu.


_Pode deixar querido, não vou brincar com fogo e nem com objetos cortantes. Palavras de escoteiro. Eu balancei a cabeça franzindo a testa.
_OK! Você só precisava dizer que iria ficar bem mãe, já era o bastante. Respondi. Judy me lançou um beijo no ar e voltou pra cozinha para pegar a pipoca.
Sai de casa e mirei a casa logo à frente, as palavras de Peter martelavam em minha cabeça. Elas eram exatamente o tipo de injeção de ânimo da qual eu estava precisando para enfrentar os meus medos.
_Kristen amor, eu estou aqui por você. Eu disse pra mim mesmo enquanto andava em direção a porta da casa onde morava a minha futura namorada.
































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