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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Capitulo 8

PV:Robert

Meu relogio me despertou pontualmente as 06:30hs da manhã de sexta-feira.
Meu corpo estava super relaxado, fazia tempo que eu não havia dormido tão bem. Levei uma mão nos cabelos enquanto me despriguiçava na cama. Precisava de um banho, e um bom café. Minha mente disse e um segundo depois meu estomago concordou. Caminhei para o banheiro enquanto me lembrava da noite maravilhosa que havia tido. 
Ela disse SIM. Minha mente gritou. Um sorriso exagerado apareceu no meu rosto enquanto eu entrava no chuveiro.
Kristen, Kristen, Kristen, Kristen.... Era tudo o que eu via enquanto fechava os olhos tomando banho. Minha Kristen e só minha, ninguém pode tomá-la de mim...Ninguém.
Judy ainda estava na casa quando eu desci. Ela preparava a mesa do café.
_Mãe! Chamei descendo as escadas._Pensei que já havia saido. Disse eu. Ela me deu um sorriso enquanto levava a jarra de suco de laranja até a mesa e respondeu.
_Bom dia querido. Hoje posso me atrasar um pouquinho, minha primeira aula só começa no segundo período. 
Eu balancei a cabeça concordando e me aproximei dela lhe dando um grande beijo no rosto que fez o som estalado ecoar pela casa.
_Hoje é realmente um otimo dia Judy. Eu falei com entusiasmo ao me sentar em frente a mesa.
Ela me lançou um dos seus famosos olhares de quem desconfia da felicidade alheia e perguntou
_E o seu motivo de otimo dia é...?
Eu dei um sorriso encabulado pra ela enquanto passava requeijão em uma torrada, mas respondi antes de dar uma dentada.
_Eu estou namorando.
Eu fiquei olhando pra ela esperando aquele seu gritinho de surpresa que ela sempre dava ao saber de uma novidade mas ele não veio, aliás ela só balançou a cabeça com satisfação enquanto se servia de um pouco de suco.
Eu levantei as sobrancelhas enquisitivamente esperando por algo, ela me olhou de canto e então revirou os olhos pra mim.
_Eu já esperava por isso Rob. Ela me confessou.
_Como é que é? Eu perguntei surpreso.
Judy deu uma risadinha divertida com minha pergunta. Enquanto bebia seu suco.
_Você está muito diferente nos ultimos dias querido. Ela mordeu um pãozinho de gergelín._Então eu deduzi que tinha que ser uma garota.
Eu franzia as sobrancelhas com isso. Eu estava diferente? Minha mente quis saber. 
_Diferente como Mãe? Eu perguntei curioso.
Minha mãe estendeu a mão sobre a mesa pegando na minha e sorriu.
_Desde que nos mudamos você vem agindo de modo estranho. Ela falava em tom serio mas não preocupado._Primeiro foi quando você conheceu o seu quarto, eu entrei e te peguei com os olhos grandes e perdidos pela janela, era como se você estivesse tendo uma visão celestial. Eu me lembro de ter te ouvido dizer QUEM É ELA? E acredite sua voz parecia um sussuro. Judy balançou a cabeça pensado sobre o assunto e depois continuou._Naquela mesma noite você falou enquanto dormia. Eu sei pois eu havia levantado para pegar um copo de agua na cozinha e então te ouvi. Ela esfregou a minha mão na sua com carinho._Você não falava dormindo á anos Rob, desde a morte do seu pai. Seus olhos agora continham uma pontada de tristeza ao lembrar do fato, mas ela não parou de falar.
_No outro dia você acordou inspirado por pintar, era como se ouvesse ganhado na loteria. Três quadros Rob, absolutamente esplendidos foram criados em poucos dias, você nunca tinha feito isso. Judy pareia admirada._E então, ontem a noite você resolveu ir visitar a casa dos nossos vizinhos. Com isso eu deduzi o certo, era uma garota, alias A GAROTA, pois se tocou realmente seu coração ao ponto de você estar tão feliz meu filho então ela dever ser muito especial. Judy terminou seu discurso apertando minha mão com carinho.
Eu apenas estava lá olhando pra ela enquanto piscava uma duzia de vezes os olhos totalmente surpreendido pelo fato de minha mãe maluca ter descoberto sobre isso tão rapidamente._É a Kristen Stewart não é Rob? Ela perguntou me fazendo sair do meu transe de pensamentos.
Eu olhei para a mulher sentada na minha frente que eu jurava conhecer a vida toda e me perguntei quem era ela e o que fizeram com a minha mãe avuada que não prestava atenção em nada, só no seu proprio mundo.
_Sim... Sim mãe é a Kris. Eu disse balançando a cabeça.
Seu sorriso cresceu no rosto ela estava radiante com sua descoberta.
_Otimo! Quero cohecê-la em breve. Me pediu 
Eu balancei a cabeça concordando e então meu celular apitou. 
_Preciso ir mãe. Informei levantando da cadeira _Vou levar a Kristen no colégio. Conclui dando nela um beijo na buchecha. 
Judy me jogou um beijo da cozinha enquanto eu entrava na sala de estar.
Eu abri o pequeno armário perto da porta e retirei o meu capacete reserva que era guardado a lí. Peguei também a carteira as chaves do carro e meu proprio capacete, estava pronto para sair.
Caminhei até a frente da casa de Kristen e congelei quando a porta da casa se abriu antes mesmo que eu batesse.
_Bom dia Robert! Lianny Stewart me comprimentou com um belo sorriso vestindo seu terninho cor vinho assim que me viu.
_Bom dia Lianny. Eu tentei me lembrar de chama-la pelo nome assim como ela me pediu noite passada._A Kriste ainda está em casa? Perguntei um pouco ansioso pela resposta de minha sogra.
O sorriso dela cresceu ainda mais se isso for realmente possivel e então respondeu.
_Claro querido, só um instante. Me pediu ela e depois curvou a cabeça olhando para o lado de dentro de sua casa como se visse alguém.
_Acho que é pra você ! Ela disse.
Eu fiquei olhando pra Lianny esperando ela chamar a Kristen quando os meus olhos viram alguém se aproximar da porta. 
Meu coração perdeu uma batida, ela parecia ainda mais linda hoje pela manhã.
Seus olhos se abriram com supresa quando ela me olhou.
_Bom dia...Namorada. Eu disse me lembrando da nossa brincadeira da noite passada. E como era bom poder dizer isso. Minha mente cantarolou.
O sorriso dela apareceu e eu percebi que ela também havia lembrado da brincadeira.
_Bom dia...Namorado. Me respondeu.
Ao ouvir o som da sua voz eu me perdi olhando pra ela.
Tão linda e só minha, MINHA... Era o que a minha mente dizia sem parar.
A mãe dela disse alguma coisa perto de mim mas eu realmente não ouvi, só dei espaço pra que ela saíse pela porta e voltei a olhar o meu anjo. 
Kristen olhava pra mim esperando que eu disse-se alguma coisa e então eu falei.
_Bem, eu estava pensando... Se um namorado pode levar a namorada para o colegio? Perguntei duvidoso de sua resposta. Seus olhos se abriram espantados com a proposta e suas bochechas ganharam um tom rosado que eu amava ver.
_Haa! Bem... Eu não sei. Ela gaguejava as palavras._Eu acho que não há nenhum problema. Disse por fim.
_Ok! Eu disse entusiasmado por tê-la convencido a ir comigo._Estou te esperando lá fora. Conclui já me virando para sair.
Eu pude ouvir já do lado de fora um som de passos corendo na escada. 
Alguém na casa parecia apressado. Minha mente pensou.
Uns minutos mais tarde ela saiu para a rua, eu tentei admirar descretamente o modo como ela estava vestida.
Uma blusa de botões que marcavam o formato dos seus seios pequenos, e uma bermuda jeans até os joelhos que escondia boa parte de suas belas pernas. 
Eu fiquei satisfeito pelo conjunto da obra. Ninguém por hoje estaria admirando o corpo mais que exposto de minha namorada. Não que eu fosse um homem ciumento ou possesivo, mas eu agradeci mentalmento por isso.
_Está pronta? Eu perguntei estendendo o capacete pra ela.
Kristen arregalou os olhos com as minhas palavras ela olhou para a moto de modo assustado e eu entendi seu nervosismo.
_Eu garanto que irei te proteger. Acredite em mim Kris. Eu falei tentando deixa-la mais tranquila. 
Eu jamais colocaria a vida do meu anjo em risco. Pensei comigo mesmo.
Ela pensou por um momento no que eu havia dito e então pegou o capacete das minhas mãos. Eu a ajudei coloca-lo e pedi que ela subisse na moto.
Seu corpo se ajustou ao meu de modo macio e muito quente. Ela segurava meu abdômen com força. E só o fato de suas mãos tocarem o meu corpo já me fez suar.
A nossa viagem foi rápida eu não queria que ela se atrasasse para o colégio, mas também queria mostrar para todos os outros garotos daquela escola que ela era MINHA namorada. Assim estacionei a moto com tempo suficiente para ficarmos um pouco juntos.
_Gostou da viagem? Perguntei curioso.
Ela fez uma careta com a pergunta e eu por um segundo me preocupei que sua resposta fosse Não.
_ Achei que não pude aproveitar tanto quanto pensei que fosse. Respondeu por fim.
Eu dei um sorriso aliviado por isso enquanto me aproximava dela
_Tudo bem, então quando eu vir te buscar depois da escola nós vamos passear mais, o que acha? Perguntei já bem proximo de seu corpo.
Ela picou os olhos algumas vezes meio encabulada. E então balançou a cabeça dizendo sim.
Seu rosto era tão perfeito, tão delicado. Eu envolvi os meus braços ao redor da cintura dela e me curvei para encarar seus olhos chocolates. 
Um brilho forte atraiu minha visão e então eu olhei mais abaixo. O colar realçava o brilho de sua pele clara. Mas eu prendi mesmo a respiração quando os meus olhos encontraram a curvatura da borda do seu sutiã preto que aparecia no decote em V da blusa que ela usava. Um caroço apareceu na minha garganta e eu tive que dizer alguma coisa para que ela não me pegasse olhando.
_Que bom que está usando o presente. Disse eu satisfeito por ter pensado rápido.
Ela levou a mão até o pescoço tocando nele, eu não pude deixar de notar o rubor que ganharam suas bochechas.
_Ha! Sim. Ela gaguejou tentando falar._Eu gostei muito dele e pretendo usá-lo bastante. Declarou.
A sua resposta me deixou satisfeito.
_Eu fico feliz. Respondi. Ela me olhou de modo estranho como se lembra-se algo importante.
_Rob! Ela disse. Eu olhei para os seu rosto esperando sua pergunta.
_O que quer dizer Mou ange? Sua testa franziu em duvida.
Eu arregalei os olhos e dei um grande sorriso. 
Como eu havia me esquecido de dizer a ela? Eu levei uma mão até o seu rosto tocando nele.
_É Francês amor. Respondi com um sorriso, enquanto a puxava mais pra perto de mim. Nossos rostos ficaram bem proximos, o cheiro dela me fazia aguar por seus beijos_Quer dizer: Meu anjo. Eu sussurei as palavras tocando os labios dela. 
Eles eram tão doces, macios, delicado e eu estava apreciando uma fruta saborosa.
Eu ouvi sons de passos na nossa direção e a bri os olhos para ver um garoto se aproximando de nós com uma cara furiosa.
_Kris! Ele chamou o nome dela de modo duro, forte e intenso. 
Quando o cara estava a uns dez passos de distância de nós eu pude ver quem era. Era o tal Michael. 
Kris se destânciou de mim devagar e eu fui soltando os meus braços da sua cintura enquanto encarava o tal Michael. Ele tinha uma expressão assassina no olhar, por um momento eu senti pena dele, pois eu sabia muito bem o que ele estava sentindo nós vendo juntos.
_Oi Michael! Kristen o comprimentou com um sorriso. Foi tudo muito rápido, Michael jogou a mochila no chão a nossa frente e um segundo depois ele me deu um soco no queixo que me fez cambalear por causa da surpresa. Um grito de mulher ecoou nos meus ouvidos mas eu não reparei de onde veio, uma multidão estava se formando ao nosso redor. 
Kristen gritou meu nome tentando se aproximar de mim mas uma mão á parou.
_Sai de perto desse cara Kris! Michael dizia segurando o braço dela com força.
_Eu vi ele te agarando. As palavras que ele disse para ela como se eu a estivesse forçando a estár comigo fizeram o meu sangue queimar nas veias. E o modo que ele a estava segurando foi o suficiente para que eu enchergasse tudo preto a minha frente, a não ser o cara que eu queria quebrar em mil pedaços.
Eu pulei em cima dele com furia e lhe devolvi o soco no olho.
_Não encosta nela! Gritei furioso por sua ousadia de tocar algo que não era dele.
Puxei Kristen para que ficasse atrás do meu corpo. 
Se ele ousasse se aproximar dela de novo eu iria matá-lo. 
_Vocês estão loucos? Kristen perguntou histérica com o que estava acontecendo._Parem com isso agora. Ela nós mandou. 
Mas havia muito mais que loucura naquela briga, havia desejo de posse, havia ciumes, dor, decepção. Eram tantas as emoções que estavam fluindo ao nosso redor que seria possivel senti-las nos dedos. 
Nós nos encaramos como dois machos predadores dominantes, defendendo sua presa, seu territorio.
_ Vem Kris! Michael estendeu a mão na direção dela_Eu te protejo, esse mané não vai mais tocar em você. Ele estava cego de raiva.
A raiva fluiu com mais intencidade pelo meu corpo.
Quem ele pensava que era para tomá-la de mim? Minha mente gritou 
_Ela é minha namorada seu idiota. Eu gritei alto para que todos os presentes no local soubessem do fato, com quem ela estava, que ela era minha e não dele.
Os olhos do tal Michael brilharam com odio ele entendeu minha intenção ele viu a faisca de satisfação nos meus olhos . Ele partiu pra cima de mim novamente.
Eu não encherguei mais nada depois disso. Só conseguia sentir meu corpo sendo socado por punhos e eu os devolvia da mesma forma e com muito mais intencidade.
De repente eu senti um corpo grande me puxar pelas costas numa especie de abraço, o tal Michael já estava distante de mim sendo segurado por outro garoto pela cintura. Eu poderia me soltar do cara que me segurava com facilidade, mas então eu vi ela. Seu rosto estava manchado de horror, Kristen tinha 
os olhos perdidos ao nosso redor com desespero, medo, angustia. Foi o suficiente para que eu me acalmasse. 
_Rob. Ela se aproximou de mim com cuidado. 
_Fica longe dela? Michael gritou desesperado por ver a preocupação no rosto de Kristen por mim e não por ele.
O cara grande que tinha me agarrado me soltou de uma vez ao perceber que eu não reagiria mais e caminhou na direção de Michael.
Eu não vi ou ouvi mais nada da li pra frente, eu só conseguia olhar para o meu anjo. Ela tocou meu rosto com muito cuidado tentado aparar a minha dor o gesto me fez tremer um pouco. 
_Você precisa de um médico. Ela disse com pesar na voz observando meus hematomas. Eu arregalei os olhos pra isso. 
Ela achava que eu estava machucado? Isso não foi nada. Minha mente zombou
_Isso é por que você não viu a cara dele. Eu disse furioso por agir como uma criança emburrada.
Ela revirou os olhos com as minhas palavras mas me olhou seria quando falou. 
_Eu não quero medir o grau de testosterona de ninguém por agora Rob. 
Eu franzi a testa com isso. Ela estava com raiva de mim? Por que? 
_Por que você tá zangada comigo foi ele quem começou? Eu estava furioso por ela esta brigando comigo e não com ele nesse exato momento.
Kristen me deu um sorriso pequeno com minhas palavras
_Eu não estou zangada com você. Ela disse beijando uma de minhas contusões e continuou_Mas eu não estou feliz por vê você brigando.
Apesar de que foi otimo dar uns bom socos na cara daquele muleque, eu sabia que ela tinha razão. Envolvi os meus braços ao redor de sua cintura fina a puxando mais perto de mim, enquanto curvava minha cabeça para apoia-la em seu ombro. 
O cheiro da sua pele naquele local me deixou exitado por beija-la ali.
_Me desculpe Kris. Eu pedi, ainda beijando o seu pescoço_Eu sinto muito.
Eu senti o corpo dela tremer devido as minhas caricias e isso só me estigava a beija-la ainda mais.
_Ok Rob. Ela se afastou um pouco de mim pra me encarar nos olhos._Nós precisamos ir ao hospital. Você precisa ver isso. Disse decidida. 
Eu balancei a cabeça freneticamente diante de seu pedido.
Nunca que eu iria a um hospital cuidar de uns poucos socos que um garoto idiota havia me dado. Com certeza eu já tinha passado por coisas piores.
_De jeito nenhum, isso não foi nada. Esquece Kris já passou.
Ela franziu a testa pra mim enquanto me olhava.
_Você é muito teimoso. Me Acusou.
Eu soltei uma gargalhada divertida com o que ela disse. Kris não fazia a minima ideia do quanto ficava atraente de cara emburrada.
_E você é a namorada mais linda do mundo. Eu disse beijando a ponta do seu nariz antes de beijar seus deliciosos labios.
Com isso acho que eu consegui a convencer de que eu não precisava de um medico pois ela ficou radiante com minhas sinceras palavras.
O sinal da aula dela bateu e antes que eu a deixasse entrar, pedi seu celular emprestado para registrar o meu numero. 
Afinal todo o namorado precisa saber o telefone da sua garota certo?
Numeros trocados eu já podia libera-la para a sua aula. Me despedi dela promentendo estar na porta da escola assim que suas aulas acabassem para leva-la de volta pra casa.
Kris entrou no colegio minutos depois de me dar um tchauzinho de longe. Só assim eu pude sair do estacionamento tranquilo. Minha missão da manhã estava concluída.
(***) 
Quando eu cheguei em casa tudo já estava silencioso, Judy já tinha retirado a mesa do café e lavado a louça isso significava que não haveria mais nada pra fazer no andar de baixo até a parte da tarde, que seria meu momento de cozinhar. Então eu subi as escadas e fui para o meu quarto.
Entrei nele caminhando direto para o banheiro, meu corpo estava um pouco dolorido, mas eu podeira apostar que o tal Michael estaria sentindo muito mais dores do que eu. Encarei o homem no espelho a minha frente, ele não estava bem mas com toda a certeza já havia tido dias bem piores. Vamos aos danos. Minha mente brincou. 
Encontrei um pequeno corte bem abaixo do meu queixo. Havia uns poucos arranhões no meu rosto e meu olho parecia enchado. É... Isso com certeza vai ficar roxo amanhã. Conclui passando a ponta do dedo indicador ao redor do meu olho esquerdo. Aquele muleque até que tem uma boa direita. Minha mente admitiu.
Mas a minha também era muito boa, então estamos quites. Embatei o jogo entre nós.
Depois de lavar o rosto com um pouco de água e soro para ferimento domésticos. 
Eu cai na cama e comecei a me lembrar da expressão furiosa que eu tinha visto no olhar do tal Michael e eu tenho que admitir agora que se eu estivesse no lugar dele talves, eu teria agido da mesma forma. 
Ele realmente gostava muito do meu anjo, a furia era mais que vizivel no rosto dele, 
Ele não estava se importando se estava sendo racional, certo, justo, ele só queria mostrar que defenderia ela de quem fosse de todas as maneiras possiveis para não a machucar e por um momento eu tive que sentir simpatia pelo cara, afinal ele também a amava demais, assim como eu. 
Mas de jeito nenhum que eu vou dar a esse garoto a chance de chegar perto do meu anjo.Ela é minha! É minha namorada e ele nada pode fazer pra mudar isso.
Eu me lembrei das palavras de Peter. Nunca tais palavras foram tão poderosas e proféticas. Kristen era especial. Eu sabia disso, o tal Michael sabia, todos os homens que tivessem olhos na cara sabiam disso, e se eu não tivesse ouvido as palavras do meu chefe talves agora quem estaria furioso, de coração partido e sangrando seria eu no lugar daquele Michael.
Respirei fundo tentando por um momento pensar na dor que ele estaria sentindo e desisti assim que imaginei meu mundo sem a Kristen. 
Não dá! minha mente gritou. Definitivamente não dá pra pensar na possibilidade de perder ela. Eu morro. Decidi no pensamento.
Levantei da cama frustrado por tais pensamentos deprimentes entrarem em minha cabeça e resolvi que precisava tomar alguma coisa que esfriasse minha mente. Desci pra cozinha e abri a geladeira a procura de algo pra beber. Um pouco de suco de laranja ainda estava na jarra, mas não era suficiente, havia umas cervejas no freezer apesar de uma única cerveja não fazer muito efeito em mim, mas eu não iria beber nada alcoolico, logo mais eu teria que buscar a Kristen. Encontrei uns refrigerantes no porta latas da porta da geladeira. Coca-cola Pensei comigo mesmo.
Abri a latinha caminhando para a sala e me joguei no sofá, liguei a televisão e busquei pelos canais da tv acabo algo interessante pra se ver. Um triller de um filme começou a passar, era uma saga sobre uns livros, na verdade esse era o segundo, era a historia de um cara vampiro que terminava com a namorada por que seu irmão vampiro tinha tentado mata-la então assim pra protege-la ele deixa a cidade com a familia, só que ela fica deprimida e começa a fazer altas besteiras, ai descobre que seu melhor amigo é na verdade um lobo, e então quando parece que vai terminar ela e o amigo juntos, a irmã do tal vampiro aparece dizendo que o vampiro vai se matar por causa dela.
Eu achei isso muito bizarro pro meu gosto. So que assim que acabou o triller, o primeiro filme da série começou e então eu instântaneamente prendi minha atenção na historia.
O cara e a garota se encontravam no colegio, primeiro ele quis mata-la e então descobriu que a amava... Eu não conseguia parar de prestar atenção na historia, a garota me lembrava a kristen. Doce , meiga e inocente. Quando eu dei por mim a historia já tava acabando e eu torcendo que nem uma garotinha para os dois ficarem juntos no final. O filme acabou e mais uma vez o triller do segundo voltou a passar. 
Agora eu entendia a historia e fiquei ansioso pra ver no cinema.
Talvez a Kristen queira ver comigo. Minha mente pensou entusiasmada. 
A minha latinha de refrigerante já tinha acabado, eu levantei do sofá caminhando na direção da cozinha pra pegar outra quando o telefone tocou. Eu peguei ele do gancho da parede do corredor._Aló! Eu disse. 
A surpresa me inundou com o som da voz do outro lado da linha.
_Mary ! Era pra ter suado como uma pergunta mas não foi bem assim que pareceu. 
_Eu ...Eu vou bem, muito bem... As palavras não conseguiam sair de forma correta na minha boca.
_E você como está? Perguntei preocupado com a resposta que poderia vir a seguir.
Ela suspirou no telefone e me respondeu em tom melancólico, o que estava passando. Eu ouvi atentamente cada palavra e conclui antes mesmo que ela se quer me disse-se que o motivo de sua ligação era para pedir minha ajuda.
Eu segurei o osso do meu naris com a ponta dos dedos fechando os olhos e esperei as palavras que eu sabia que ela diria. Elas as disse em seguida e eu suspirei derrotado era o obvio.
_Ha...Bem claro que eu posso Mary. Eu jamais te deixaria sozinha em um momento desses. Respondi sincero, mas contendo uma pontada no coração. 
Lá se vai meu fim de semana com a Kristen. Minha mente choramingou.
Ela me disse que estaria me esperando em Londres. E eu não tinha duvidas sobre isso. Teria que levar Judy comigo. Ela queria ver a filha, mas eu não sei se Judy queria ver a mãe, por via das duvidas eu teria que perguntar primeiro. 
Desliguei o telefone derotado por ter sido pego nessa situação justo agora.
Eu queria tanto passar mais tempo com a Kris... Mas também não sabia o que estaria acontecendo em Londres, então eu teria que ir ver com os meu proprios olhos.
Olhei ao relogio e me surpreendi ao ver que já eram 10:30hs da manhã, Kristen estaria no seu momento de intervalo eu pensei e resolvi mandar uma mensagem...
Não esperei por uma resposta me deitei no sofá fechando os olhos tentando relachar os musculos tensos do meu corpo. Logo eu teria que contar a Kristen a triste noticia. 
(***) 
O alarme do meu celular me despertou exatamente as 11:30 da manhã, eu levantei do sofá ainda meio tonto, meu rosto lategava um poco e eu sentia algumas dores nas costas. As lembranças de algumas horas mais cedo invadiram a minha mente, me fazendo lembrar também de que eu não passaria o final de semana com o meu anjo.
Peguei minhas coisas encima da mesinha da sala e sai de casa, minha namorada me esperava e eu não poderia me atrassar para busca-la.
Durante o caminho até o colegio de Kristen, eu pensei na melhor maneira de lhe dar a triste noticia, e então me lembrei do lugar a onde nós conversamos de verdade pela primeira vez. O parque em baixo da arvore de momentos de nostalgia, aquele seria um bom lugar para dar a noticia.
Parei a moto em frente ao colégio olhando aos alunos que estavam saindo, passou-se algum tempo e Kristem ainda não havia saido. Comecei a me preocupar sobre o que possivelmente poderia ter acontecido.
E se o tal Michael ficou tão furioso com hoje cedo que resolveu sequestra-la?
Não! Ele não seria suicida de cometer uma loucura dessas, se isso realmente acontecesse eu o mataria sem duvida. Passei uma mão nervosa pelos cabelos ainda encarando o portão do edificio, kristen não aparecia em momento nenhum.
Kristen cadê você? Minha mente estava se desesperando.
Resolvi fazer uma vistoria por dentro do estacionamento já que eu havia estacionado na calçada em frente a escola. Mas eu não precisei nem mesmo entrar dentro do estacionamento. No momento em que eu pús os pés no portão do colégio eu pude ver Kristen de costas pra mim ao longe conversando com alguém que eu não pude identificar ao certo. 
Um alivio invadiu o meu peito. Otimo não precisaria cometer nenhum homicídio por hoje. Minha mente relaxou tranquila.
_Kristen! Eu gritei alto o bastante para que ela pudesse me ouvir, assim que o som saiu da minha boca, ela virou a cabeça para me olhar.
Uma furia tomou conta do meu corpo. Era ele. Ela estava conversando com o babaca do tal Michael. Eu apertei as mãos em punhos e fechei a cara. 
O que eles estariam conversando hen? Minha mente estava afogada pelo ciumes. 
Ela me deu aquele seu olhar, que me derretia o coração enquanto acenava pra mim e então eu pude relaxar a minha postura um pouco.
Não demorou muito e ela estava vindo na minha direção.
O sorriso dela era tão lindo que eu desfiz a minha cara zangada no momento que eu o vi no seu rosto.
_Olá meu anjo! Eu comprimentei-a.
_Olá! Ela me devolveu. 
Eu queria sair daquele lugar e ter só ela pra mim o mais rapido possivel de novo.
_Pronta? Eu quis saber
Ela balançou a cabeça me dizendo sim e nós caminhamos na direção da moto.
E então eu me lembrei que teriamos que ter uma certa conversa desagradavel ainda hoje, por isso não poderia começar o meu interrogatório sobre o que ela e o tal Michael estavam conversando.
Eu tinha que aproveitar o meu tempo com a minha namorada e de jeito nenhum eu faria isso pensando naquele babaca.
_Tem problema se eu não te levar direto para casa? Perguntei.
_Bem... Kris fez uma cara meio confusa com a minha pergunta._Eu acho que não. Respondeu por fim. 
_Então tá. Eu disse á ajudando a por o capacete_Quero te levar em um lugar. 
Assim que ficamos prontos para partir saimos na moto até o parque central. 
Kris ainda parecia confusa mas não me perguntou nada.
_Vem amor. Eu peguei na mão dela e a conduzi até o seu, agora nosso cantinho nostálgico.
Quando ela me perguntou o que estavamos fazendo ali, eu fiz uma brincadeira dizendo que era pra que eu pudesse fazer com ela tudo o que eu não pude fazer da ultima vez. E a reação dela me deixou ainda mais apaixonado. Ela corou violentamente de modo tão intenso que eu me preocupei se ela estaria passando mal. Pra desfazer o mal entendido eu expliquei que seria um cavalheiro e a trataria muito bem e com muito respeito.
Ela me surpreendeu ao me dizer com convicção que não sentia medo de mim e que sabia que eu jamais a machucaria, a suas palavras me fizeram muito bem, pois era tudo o que eu queria a confiança dela por mim, a certeza de que ela sabia que eu a trataria sempre bem.
Eu comecei a beija-la da maneira que eu mais gostava saboreando o seus labios doces. Kris era tão macia...
_Nossa Kris, te beijar é tão bom. Eu disse apoiando a minha cabeça na curvatura do seu pescoço. E mais uma vez eu estava desarmado, a sua pele naquele local era tão macia, cheirosa eu tinha que beija-la ali. Continuei minhas caricias por seu pescoço e pude perceber que ela tremia com as minhas carícias, isso me deixava louco por mais dela.
_Rob!Ela disse em forma de gemido e eu tive a certeza de que ela estava perdendo o controle tanto quanto eu.
_Oi amor! Eu perguntei sem querer resposta, eu já sabia o que ela me diria. As nossas respirações estavam iregulares era bom de mais beija-la.
_Acho que devemos parar por aqui! Ela me pediu em sussuros. Com isso eu não pude mais continuar com as minhas caricias, eu parei dizendo a Kristen que seria sempre ela quem daria as ordens.
Nos ássamos um bom tempo sentados abraçados, trocando beijos e carinhos em baixo da nossa arvore, cada segundo era maravilhoso ao lado dela, brincavamos com nossas mãos entrelaçadas uma na outra e o contraste das duas era lindo. As mãos dela pequena e delicadas seguras pelas minhas grandes fortes e asperas devido a quimica das tintas que eu costumava usar nas minhas telas. Por mim o tempo poderia parar agora eu não iria me importar. Eu tinha tudo aquilo que eu queria bem ali ao meu lado.
_Eu não poderia estar mais feliz! As palavras escaparam dos meus labios altomaticamente 
Ela me deu aquele seu sorriso que eu adoro e me confessou sentir o mesmo.
O brilho que eu via nos seus olhos, a intencidade daquelas órbitas chocolates, me fez ter a certeza de que ela não poderia mentir nem que isso lhe custasse a propria vida. Kristen era pura e inocente, exatamente como um anjo. Eu aproveitei esse nosso momento de nostalgia para expressar meus pensamentos por ela.
Eu lhe disse tudo o que eu via sobre ela, o que eu enchergava quando a olhava, os pensamentos que a sua exitência me causava. E ela me ouviu atentamente, me escutou abrir meu coração, as vezes suas bochechas ganhavam o tom rosado que eu tanto gostava de ver quando eu lhe fazia elogios a sua beleza, doçura e inocencia. Quando eu terminei o meu pequeno discurso ela tinha os olhos cheios de água, e tentava em vão não as deixar cair, ela era linda e só minha...
Eu fechei os meus olhos absorvedo o calor do seu corpo no momento em que ela envolveu os braços ao redor do meu pescoço.
Eu não queria me separar dela agora, não era justo. Minha mente chorou.
_Kris...As palavras sairam apertadas da minha garganta_Eu preciso viajar. Coloquei pra fora com pesar.
Eu senti como o corpo dela enrijeceu sobre o meu, ela não estava recebendo a noticia como agradavel da mesma forma como eu não estava.
Kristen me fez um monte de perguntas umas em cima das outras e eu tentei acalma-la
da melhor maneira possivel. Lhe expliquei minha situação e que eu deveria ir, pois estava acontecendo algo importante para que Mary precisasse me pedir ajuda. 
Contei que iria ainda nesse dia de hoje pois assim estaria de volta mais rapidamente se não perdesse tempo. 
Ela mascarou sua tristeza com um sorriso de conforto para poder me apoiar, mas eu percebi que não era bem isso que ela queria que estivesse acontecendo. Eu prometi ligar pra ela assim que pisasse em Londres, e fiz ela me prometer que ficaria bem por aqui.
Uns minutos mais tarde ela decidiu que já era hora de irmos embora pra casa. Houve um dejavu quando eu a ajudei a se por de pé em frente a arvore, a diferença foi que dessa vez eu a beijei com toda a minha força de vontade pois agora não havia nenhum impedimento que pudesse me parar.
(***)
Eu a levei pra casa. Estacionei a moto em frente a calçada de minha casa e fui com ela ate o portão da sua.
_Eu queria que esse fim de semana fosse só nosso. Eu confesei a ela_Eu fiz tantos planos pra nós. Completou o pensamento. Ela me sorriu com doçura e respondeu.
_Tudo bem, teremos muitos outros pela frente. Eu fiquei feliz por ouvir isso e respondi
_É... Você tem razão. 
Me lembrei então que ainda teria que convencer Judy a ir comigo.
_Eu preciso arrumar minhas coisas agora amor. Falei quando já estavamos no seu portão.
Suspirei pensando em passar umas horas sem vê-la, um dia então nem se fala.
_Por favor... Pensa em mim ta bom? Eu pediu praticamente suplicando.
Ela me abriu um sorrisão de canto a canto no rosto enquanto jogava os braços ao redor do meu pescoço. 
_Sempre! Respondeu colando sua boca na minha. Ela deu inicio ao beijo e isso me deixou muito exitado, seus labios se movendo contra os meus de forma suave, mais intença. Quando eu pensei em aprofundar minha lingua em sua boca ela parou e se afastou de mim. Eu não pude esconder o meu desapontamento no jesto, eu queria mais.
_Só isso? Perguntei revoltado. Ela me olhou com inocencia naqueles olhos lindos e respondeu com um beicinho sexy. Eu tive que respirar fundo com a visão.
_Se quizer mais terá que voltar logo. 
Ela queria me matar! Minha mente se apavorou. Passei uma mão nervosa pelos cabelos fazendo o possivel para poder me controlar e respondi totalmente frustrado_Isso foi maldade Kris. 
Kristen me jogou um outro beijo no ar e entrou na casa.
(***)
Voltei pra minha casa me perguntando como dar a noticia a Judy? 
Abri a porta da frente, ninguém na sala, fui até a cozinha e estava vazia, passei pela area da lavanderia e estava deserta. Então só me faltava o andar de cima. Subi as escada e uma melodia musical entro nos meus ouvidos na direção do quarto de Judy. Bati na porta e o seu “entre” me indicou que ela estava no banheiro. Caminhei até lá e encontrei uma judy submersa até o pescoço na banheira coberta por espumas. Ela me deu um sorriso quando me aproximei. 
_Olá querido! Disse ela esfregando a espuma em um de seus braços.
Eu tomei uma respiração profunda enquanto me sentava em cima do vazo sanitario de frente pra banheira e a encarei.
_Precisamos conversar. Disse eu em tom serio.
Ela franziu as sobrancelhas com o meu tom de voz e me olhou com inocencia._O que foi que eu fiz? Quis saber.
Eu deu um sorriso com a graça da cena, parecia que eu era um pai cobrando a uma filha por ter cometido algum delito.
_Eu espero que nada... Respondi divertido._Mas por via das duvidas eu vou dar uma olhada na casa mais tarde. Nunca se sabe o que você pode ter aprontado. Terminei o discurso fazendo uma careta com o pensamento.
Ela arregalou os olhos pra mim e então revirou os olhos para o que eu disse_Deixa de bobagens Robert. Ela jogou um pouco de espuma na minha direção mas não chegou a me acertar._O que você quer conversa? Perguntou.
Eu olhei pra ela pensando em como lhe contar. Esfreguei uma mão na outra com ansiedade e achei melhor dizer de uma vez.
_Mary ligou hoje cedo.
Ela parou de brincar com a espuma e fitou a banheira com um olhar perdido, O sorriso que antes estava no seu rosto agora se desfazia aos poucos. Percebi quando ela engoliu a saliva com dificuldade.
_E o que ela queria? Perguntou ainda encarando a espuma na banheira.
Eu bati uma mão na outra com frustração mas não muito forte e respondi.
_Ela disse estar com problemas. Os olhos de Judy finalmente me encararam suas orbitas verdes estavam mais escuras que o normal sua expressão parecia curiosa.
_Eu não sei do que se trata. Disse logo antes que ela me perguntasse._Mas ela pediu que eu fosse até Londres. Terminei o discurso.
Judy voltou a encarar a banheira. Eu a observei por uns segundos.
_Ela quer que eu te leve comigo. Falei as palavras bem devagar.
Minha mãe fechou os olhos com força como se não quisesse enchergar alguma coisa da qual estava em sua frente e depois os abriu suspirando pesadamente.
_Quando? Perguntou por fim. Essa era a pior parte. Resolvi falar de uma vez.
_Hoje... As passagens já estão compradas e nos esperando no aeroporto. Só precisamos fazer uma pequena mala e podemos ir. Disse tudo de uma vez assim seria mais facil para ela digeri-las.
Judy ficou em silêncio perdida em seus pensamentos, seu rosto estava em branco eu não sabia dizer se ela estava zangada, curiosa, aliviada ou seja lá o que, eu só podia ficar ali olhando esperando ela me dizer alguma coisa sobre isso.
_Eu...Eu...não sei o que fazer Rob. Ela admitiu por fim, com um voz amargura.
Eu me aproximei da banheira segurando o rosto dela com as duas mãos e encarei seus olhos verdes._Eu sei Judy... Eu disse com carinho_E ninguém vai te obrigar a fazer nada. Prometi pra ela_Eu não vou deixar ta bom?
Ela me olhou com um pouco de receio mas balançou a cabeça concordando.
_Será sempre a sua decisão Mãe, sua escolha e ninguém pode passar por cima dela, ninguém... Eu falei com convicção.
Judy voltou a fechar os olhos com frustração mas balançou a cabeça pra mim decidida.
_Ok Rob. Então eu vou. Ela disse por fim. 
Eu continuei ali olhando para a mulher que eu tanto amava, do jeitinho que ela era, querendo protege-la do mundo mas sabendo que o certo deveria ser o contrario para algumas familias. Só que pra mim não importava, eu vivia pra ela, por ela e faria qualquer coisa para faze-la feliz.
Algumas horas mais tarde nós estávamos pegando um táxi que nos levaria na direção para o aeroporto. Londres nos esperava... 

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