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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Capitulo 3

PV:Kristen

_Mãe, nos fomos ao centro no museu, tava tendo uma exposição de arte e adivinha, nosso vizinho da frente trabalha lá. Ashley chegou descarregando informações encima de Lia. Minha mãe não teve tempo nem de perguntar nada. Só Ash falava eufórica com o passeio.
_Ele é tão legal mãe, e pinta super bem, né Kris? Ela olhou pra mim da porta da cozinha enquanto eu tentava subir as escadas sem ser notada. Parei o movimento do meu pé sobre o degrau e olhei pra ela. Seu rosto reflectia felicidade. O problema “Meu pai não vem pra casa hoje” estava resolvido. Forcei um sorriso.
_Claro Ash, ele é muito talentoso. Ela me devolveu o sorriso e se voltou pra Lia, prosseguindo no relatório.
Eu fiz meu caminho até o meu quarto, estava me sentindo péssima. Uma total idiota. Eu não tinha conseguido trocar três palavras com ele sem pagar mico. Há Como é horrível ser adolescente...Nunca se está satisfeita com nada, é um saco.
Eu me joguei de bruços na cama e afundei o rosto no travesseiro. Eu queria chorar, não eu queria gritar ou melhor, eu queria bater em alguém, de preferência na loira oxigenada que tava siscando pro lado dele. Quem ela pensa que é pra pegar nele daquele jeito.
Só por que ela é linda, charmosa, sexy e tudo que um homem como Robert poderia querer em uma mulher, não significa que ela pode pegar nele daquele jeito.
_Saco! Eu dei um murro no colchão tentando extravasar minha raiva, mas não adiantou nada. A quem eu estou tentando enganar. Eu não posso ficar me iludindo assim. Se o Rob tivesse que escolher uma de nos ele nem perderia o tempo de pensar em me achar uma possibilidade.
Me virei na cama e fitei o tecto. Eu não queria ter me apaixonado por um cara impossível de ser alcançado, eu não queria me sentir a garota mais ridícula do mundo por me achar no direito de ama-lo. Mas infelizmente era assim que eu me sentia agora.
Uma batida na porta me chamou a atenção.
_Entra. Pedi
Olhei para a porta e vi Lia entrando com uma expressão preocupada no rosto. Ela se aproximou e se sentou na ponta da cama perto de mim.
Sua mão veio acariciar o meu cabelo.
_O que aconteceu filha? Ela quis saber.
Eu tomei uma respiração profunda, não sabia ao certo como contar o que estava sentido para minha mãe, nos nunca havíamos tido esse tipo de conversa. Ela percebeu meu incomodo e prosseguiu falando.
_Você gosta dele não é?
Eu virei minha cabeça na direção dela surpresa por ter sido pega desprevenida.
Ela me deu um sorriso doce, ainda acariciando meu cabelo e continuou.
_Então acha que eu não percebi que você está diferente desde o dia de seu aniversário Kris? Havia um tom divertido em sua voz.
Eu me mantive em silêncio só absorvendo as informações que ela me dava.
_Quando você chegou do colégio aquele dia, seu rosto estava triste, eu presumi que fosse por causa de Tom afinal, faz 2 anos que ele não vem pra casa. Então você veio directo para o quarto se trancar no seu mundo. Ela levantou uma mão sinalizando ao redor do meu quarto. E continuou.
_Eu me lembro de ter dito ao seu pai que estava preocupada. Então uma hora depois de você ter se trancado aqui dentro, você desceu as escadas com um sorriso de orelha a orelha, como se tivesse ganhado na loteria. Na hora eu não tinha entendido nada, até que você começou a me fazer perguntas sobre os novos vizinhos, se lembra disso Kris? Lia levantou uma sobrancelha pra mim esperando minha resposta. Mas eu não a dei, estava entorpecida de mais com a revelação que ela me dava.
Eu me lembrava desse dia, Tom havia me ligado naquela madrugada para se desculpar por não poder vir ao meu aniversário, dizia ter provas na faculdade em SIHATON, eu fiquei péssima amanhã inteira, fui e voltei da escola cabisbaixa, não tinha clima pra comemorar meu aniversário sem o meu irmão.
Eu vim direto para o meu quarto e me sentei na minha janela pra pensar um pouco, depois de ter mandado um E-mail bastante zangado pra o Tom.
Foi então que eu os vi, uma mulher magra e encorpada de uma aparência de uns 37 anos, cabelos castanhos claros amarrados em um rabo de cavalo.
E de vestido florido saia de dentro da casa em frente a minha janela. Ela tinha um sorriso feliz e era muito bonita. Logo atrás dela vinha um rapaz de uma aparência mais jovem que a da mulher, vestia jeans e camiseta branca, tinha um cabelo acobreado desgrenhado como se acabasse de acordar, seu porte era atlético, magro, alto e forte nos lugares certos. Lindos olhos verdes que me lembravam esmeraldas. Eu fiquei encantada com a visão, meu coração perdeu uma batida e eu tive que soltar um suspiro.
_Nossa! Quem é ele? Perguntei á mim mesma admirada com que os meus olhos me mostravam, ele era o rapaz mais lindo que eu já vi.
_Então Kris, eu estou errada sobre isso?
Minha mãe me fez voltar a realidade com essa pergunta. Eu me pós sentada na cama de maneira que eu pudesse olhar melhor pra ela.
_Não Lia, você não está. Respondi tentando achar as palavras certas._E que eu não to acostumada a ter esse tipo de conversa sabe, eu nunca senti isso por ninguém e to meio que muito confusa com tudo isso.
Ela dobrou os joelhos sobre a cama e me encarou risonha._Qual é a sua duvida querida pode falar e vamos tentar resolve-la.
Eu pensei um segundo em como dizer as palavras a minha mãe e então decidi por ser sincera:_Bem na verdade são varias duvidas. Forcei um sorriso. E continuei._Eu não tenho experiência nenhuma com rapazes, eu não sei como me comportar frente a ele, o que falar,como agir, é tudo muito novo pra mim. Quando ele me olha eu não consigo nem respirar direito. Levantei as mãos ao ar em rendição ao meu dilema.
Minha mãe sorriu com meu desabafo,e o som da sua risada me deixou relaxada.
_Bem querida, vamos ver por onde começar. Primeiro. Ela levantou o dedo indicador numerando as questões._Você precisa relaxar, estar apaixonada é uma coisa maravilhosa. Então apenas curta esse momento do seu primeiro amor, chore, sorria, canta, grite, e até mesmo bata em alguém se tiver vontade mas não se prenda em seus sentimentos pois depois que passa, pode ser que você se arrependa de não ter tentado nada novo. Ela acariciou meu rosto e voltou a falar._Segundo, muitas vezes os adolescentes se apaixonam por pessoas que não estão ao seu alcance, mas isso não é bem o seu caso kristen, ele não é muito mais velho que você e mora logo aqui na frente, as possibilidades estão ao seu favor. Ao ouvir essas palavras meu coração bateu rápido, será que eu poderia ter esperanças?
_Terceiro, tudo vai acontecer da maneira que deve acontecer, por isso não se preocupe, seu primeiro encontro virá, assim como o primeiro beijo, o primeiro namorado e quando você achar que ele é a pessoa certa pra você e que você é a certa pra ele então estarão preparados para dar um novo passo no relacionamento. Minha mãe fez uma pausa nessa parte como se tentasse avaliar minha expressão. Eu a encarei esperando pelo que ela iria dizer. Ela abriu um sorriso pequeno mas tímido e respondeu._Sexo querida.
Eu engoli a saliva com dificuldade.
Minha mãe estava me dando carta branca pra fazer sexo com meu futuro namorado? Eu sentia meu rosto quente, acho que um tomate seria meu parente nesse momento.
_Isso mesmo Kristen sexo, e você não tem do que se envergonhar sobre isso, é o prazer que move os homens na terra, e apesar de que muitos os vêem somente como uma forma de se divertir, ele é visto para muitos como o momento mais importante na vida de duas pessoas que se amam. E eu espero que você se sinta assim no momento em que pensar em fazer uso disso. Querida eu te amo e sempre vou te apoiar em todas as suas decisões ok? Ela apertou minha mão com as suas num gesto de amizade, eu me senti aliviada por termos tido essa conversa.
_Puxa, obrigada mãe. Eu disse ainda surpresa._Eu realmente nunca pensei que você pudesse ser tão moderna. Forcei um sorriso.
Ela me acompanhou no sorriso e negou com a cabeça.
_Não é questão de ser moderna Kris, eu sou sua mãe e tenho que te preparar para encarar a vida, você não pode ser mantida em uma bolha querida. Ela ergueu a cabeça para cima e reflectiu em voz alta._Apesar de que isso fosse exactamente o desejo de seu pai.
Eu franzi as sobrancelhas pra ela, em desaprovação.
_Papai? Perguntei. Ela voltou a me olhar e respondeu.
_Sim meu amor seu pai, pra ele você é ainda uma menina.
Eu fiz uma cara meio preocupada com a questão ela claro percebeu.
_Você não precisa se preocupar sobre isso, apesar de te ver como uma garotinha, ele não vai se meter ou opinar em suas decisões sejam elas quais forem. Entendeu Kris?
Eu fiz que sim com a cabeça, e ela se ergueu sobre a cama pra me abraçar.
_Obrigada de novo mãe, isso é importante pra mim, sabe essa conversa. Apontei um dedo entre ela e eu._Me tirou varias duvidas, e me deixou mais tranquila.Valeu mesmo. Disse eu realmente agradecida.
_ok agora eu vou te deixar no seu mundinho. Disse ela se referindo ao meu quarto, levantou da cama e foi saindo para o corredor._Assim que o jantar estiver pronto eu te chamo ok? Me perguntou.
_Claro. Respondi ainda sentada sobre a cama._Eu vou tomar um banho.
Ela fechou a porta em seguida me deixando sozinha em meu próprio mundinho.
Lia tinha razão, eu não tenho que me preocupar com nada, eu sou uma adolescente e adolescentes se apaixonam o tempo todo, se for pra dar certo vai dar certo, se não, eu vou achar uma nova paixão em breve.
Tentei convencer a mim mesma com esse discurso em meus pensamentos.
Respirei fundo como se no ar eu pudesse encontrar uma forma pra me libertar desse sentimento, e me levantei da cama.
_Banho. Disse ao vento já entrando no banheiro.
(***)
Eu tava na duvida entre a camisa poster do U2, ou a camiseta poster da
Hianna, então após cinco longos segundos eu me decidi pela primeira.
vesti um sorte meia coxa combinando, esfreguei uma toalha nos cabelos
para seca-los e de repente meu computador me alertou:
Msn: B diz: _olá bonita, ta em casa?!
Sorri ao ver a tela piscando, fazia horas que não falava com as meninas do colegio. Me sentei na cadeira em frente a minha ao meu pc e digitei
KS diz:_Sim cheguei a poucas horas.
B diz:_ Da onde?
KS diz:_Fui ao museu hoje cedo.
B diz:_ OMG! Sozinha?? ELE tava lá? Vocês conversaram?
KS diz:_Rsrsrs. Calma! Eu fui com a Ash, ele estava lá sim, se esqueceu é onde ele trabalha, e sim nos conversamos.
B diz:_OMG! Como foi?
KS diz:_ Eu elogiei um quadro dele e de repente ele estava atraz de mim me agradecendo pelo elogio.
B diz:_Nossa você é muito sortuda Kris. Quem dera eu com essa sorte.
KS diz:_ Sortuda eu? Apaixonada por um cara que pode ter a garota que quiser, fala serio B, você acha mesmo que ele vai olhar pra mim?
B diz:_ Você é linda Kris para de besteiras.
KS diz:_Não adianta tentar me animar, eu sei quem eu sou, e se alguém é sortuda aqui é você.
B diz:_Eu?? Porque Kris?
KS diz:_Como por que B, você fisgou o cara mais gato do colégio sua louca Ou vai me dizer que o Taylor não é um gato?
B diz:_kkkk ta legal, eu acho que tenho sorte mesmo. Mas o Taylor não conta nos namoramos desde o primário você sabe. No seu caso é mais interessante.
KS diz:_Sabe B, eu to vendo que não da pra discutir com você, mas em todo o caso eu não posso me iludir, ele ta muito longe do meu alcance.
B diz:_Ok se você insiste nisso. Mas mudando de assunto, me passa aquela pasta de musicas que você tem, eu quero se lesionar algumas para o meu MP5.
KS diz:_Claro espera que eu vou pegar no meu Ipod.
Eu levantei da cadeira e peguei a bolsa ao lado da cama, percebendo que ela estava meio aberta. Estranho. Pensei comigo mesmo.
Procurei lá dentro meu Ipod e não o encontrei, mas estranho ainda, quando eu o havia tirado da bolsa?
Parei o que estava fazendo e tentei me concentrar no dilema.
Quando foi a ultima vez que eu havia aberto minha bolsa? Fiz a pergunta na minha cabeça e a resposta veio como relâmpago. No museu. Deduzi.
Droga, minhas melhores musicas haviam se perdido, o que eu iria fazer agora? Tom havia me dado aquele Ipod, presente de aniversário, como desculpas por não poder comparecer.
Levantei desanimada da cama e voltei para o pc.
KS diz:_B aconteceu algo horrível.
B diz:_ O que ????
KS diz:_Eu perdi meu Ipod hoje no museu, tó deprê...*chora*
B diz:_Nossa que chato Kris, foi Tom que te deu né?
KS diz:_Sim essa é a pior parte. *choradenovo*
_Kris mamãe tá chamando pra jantar.
ASH apareu do nada segurando a porta aberta enquanto me olhava, eu claro quase morri do coração.
_Ashley é tão difícil bater é? Perguntei assustada
Ela me lançou um olhar inocente.
_Desculpa Kris, foi mal. Fechou a porta, e eu pude ouvir o barulho dela correndo na escada. Voltei para opc.
KS diz:_B tenho que sair agora, te vejo amanhã. Bjok.
B diz:_Ok até amanhã Kris, bjok.
Sai do msn, e resolvi passar uma escova nos cabelos para retirar os nos, estava concentrada com minha imagem no espelho, quando ouvi o som da campainha do andar de baixo.
Quem será a essa hora da noite? Perguntei pra mim mesma mirando meu relógio da cabeceira. 20:15 ele marcava.
Coloquei a escova na penteadeira e marchei para o andar de baixo.
Descia as escadas totalmente inconsciente do que se passava no andar de baixo e então quando meu pé alcançou o ultimo degrau eu congelei.
Em pé em frente á porta da sala, totalmente lindo estava Ele.
Eu senti minha garganta seca com a visão, como ele consegue ser tão lindo? Ele falava com minha Mãe na porta, ela balançava a cabeça como se entendesse o que ele dizia. Eu não conseguia me mover da escada, então seus olhos me viram. Ele estava olhando pra mim. E agora?
Minha mãe seguiu o olhar dele e se virou para me ver, me dando um sorriso de conforto.
_Kris, eu estava indo agora mesmo te chamar, Robert veio falar com você querida. Ela me enformou.
Eu não conseguia respirar, eu não conseguia, pensar eu não conseguia nem me mover. O que eu faço? Forcei meus pulmões a sugar ar suficiente para que eu não desmaiasse na frente dele e obriguei meus pés a darem um passo na direção de minha mãe.
_Ok! Foi o que eu consegui botar pra fora. O quê, ta achando exagero? Tenta falar perto de Robert Pattinson pra vê se você consegui.[:)]
Rob, me lançou um olhar amável, como se admirasse algo em mim. Será que eu to vendo demais?
_Oi de novo Kristen. Tudo bem? Ele disse.
_Sim, Tudo bem. Respondi.
Lia me olhou de modo divertido e depois encarou o Rob.
_Bem eu acho que vocês podem conversar na varanda, está bem assim robert?
Ela perguntou.
_HO! Claro Sr:Stewart, assim está otimo pra mim. Ele respondeu educado.
_Então tá, eu vou ajudar a Ash no banho, qualquer coisa é só me chamar ok Kris? Ela pediu.
Eu fiz que sim com a cabeça e caminhei para o lado de fora, com Rob vindo atras de mim.O que será que ele queria comigo hen?
Me virei para encara-lo assim que chegamos a varanda. Ele parecia nervoso? Sua mão esfregava o cabelo freneticamente enquanto me olhava.
_Então você queria falar comigo? Perguntei duvidosa.
Ele parou os movimentos no cabelo e limpou a garganta.
_Sim, Bem na verdade eu queria te devolver isso. Ele colocou a mão no bolso da calça e retirou alguma coisa, estendendo a mão na minha frente, eu não pude conter um sorriso de felicidade, era o meu Ipod, ele havia encontrado.
_Obrigado Rob. Eu respondi esticando a mão e pegando o Ipod da mão dele.
_ Eu pensei que o tinha perdido, nossa você não faz ideia de como ele é importante pra mim. Completei.
Os olhos dele brilharam de uma forma que eu não pude identificar.
_Bem eu vi quando ele caiu da sua bolsa, e guardei pra te devolver.
Ele sorria abertamente enquanto falavra._Você é fã do U2? Perguntou.
Ele parecia curioso sobre isso, e então eu percebi que estava vestida com a camisa da banda.
_Ha sim, eu gosto das musicas da banda eles são legais. Respondi
_Eu também sou fã, pra dizer a verdade eu tenho todos os cd´s. Ele ainda sorria_Se você quizer eu posso colocar pra você no seu Ipod. Ele completou meio apreensivo com as palavras. Espera ai, Rober Pattinson está querendo me fazer um favor? Não perca essa chance boba. Minha mente gritou pra mim.
Ele tinha uma sobrancelha levantada na espera de minha resposta. Eu tentei não demonstrar a euforia visivel dentro de mim, e disse pra ele.
_Se isso não for te encomodar em nada, eu gostaria sim. Sorri.
_Não. Ele foi rapido em negar_Não vai me encomodar em nada , vai ser um prazer eu garanto. Afirmou.
Eu continuei lá feito uma boba, admirando o sorriso perfeito que ele me deu.um silencio se formou entre nós e Rob seguiu falando.
_Bem então eu acho que já vou indo, foi um dia cansativo no museu.
Ele me lembrou.
_Ha claro Rob, você tem que ir, então aqui está. Devolvi o Ipod pra ele.
_Assim que eu terminar eu te devolvo Kristen. Ele prometeu.
_Tudo bem não precisa ter presa é serio. Perdi
Ele fez que sim com a cabeça enquanto guardava o objeto no bolso da calça.
_Eu já vou. Disse por fim._Boa noite Kristen. Me desejou
_Boa noite Rob.respondi.
Ele se virou e saiu andando na direção de sua casa.
Robert Pattinson, estava preocupado em me fazer um favor... Nossa Isso é muito mais do que eu sonharia que pudesse acontecer comigo. Eu abri um sorrisão pra mim mesma enquanto entrava em casa Ashley eLia me esperavam na cozinha arrumando a mesa para o jantar.
_O que o Rob queria com você Kris? Ash estava curiosa.
Lia me lançou um olhar divertido ao mesmo tempo em que levantava uma sobrancelha.
_Ele... her... Por alguma razão eu estava me sentindo encabulada pela pergunta de Ash_Bem ele veio me devolver meu Ipod, eu o tinha perdido no museu mais a cedo. Respondi por final.
_Ha! Foi tudo o que Ash disse.
Lia não comentou sobre o caso e eu agradeci mentalmente por isso. Afinal de contas não havia nada para ser dito Rob só quis ser gentil nada mais.
O jantar foi tranquilo, conversamos sobre coisas diversas, mas neinhum assunto especifico. Após a refeição Lia e eu levamos os pratos para a cozinha e eu os lavei. Ashley apareceu na ponta da escada já vestida em seu pijama de ursinho carinhoso(NA:Eu amava esse desenho,”Coraçãogelado” quem lembra?)
_Mãe to pronta pra dormir! Gritou ela
_Ja estou indo Ash, pode ir escovar os dentes. Pediu Lia, e se voltou pra mim._Tudo bem com a visita do nosso vizinho hoje querida? Quis saber.
Eu dei um sorriso meio forçado pra ela mas respondi._Sim, Rob quis me fazer um favor, ele vai instalar musicas do U2 no meu Ipod, parece que ele tem todos os cd´s da banda. Movimentei a cabeça confirmando minhas palavras. Ela me emitou.
_Ok!Sorriu._Tudo bem então, sabe Kris ele... O Rob. Lia disse o nome dele com um tom divertido, como se escondesse uma piada interna._Parece ser um cara legal... Gentil, educado, atencioso. Ela enumerou suas qualidades enquanto guardava os pratos no armario._Acho que eu realmente gostei dele,e a sua mãe, bem Judy é uma mulher extremamente alto-astral eu fiquei encantada com a alegria dela. Eles são pessoas muito amaveis.
Fiquei feliz em ouvir isso por alguma razão eu me sentia muito proxima deles como se os já conhecessem a anos e não dias.
Eu não respondi ao seu comentario acho que ela não esperava que eu o fizesse também. Enchugou as mão no pano de prato e sorriu pra mim.
_Vou por sua irmã na cama, amanhã eu tenho umas casa pra mostras a alguns clientes por isso preciso descançar bem. Boa noite queria. Me desejou com um beijo na testa.
_Boa noite Lia. Desejei em seguida.
Me apoiei contra o armario da cozinha mastigando o labio inferior nervosa. O dia havia sido cansativo pra mim também. Sentia os musculos do meu corpo tenso e minha cabeça a mil por hora. Eu também precisava descansar.
Sai da cozinha e marchei em direção ao meu quarto, onde uma cama quente e macia me esperava pra me levar pro mundo dos sonhos. Sonhos onde Rob e eu tinhamos uma possibilidade de permanecermos juntos.
(***)
Quinta-Feira.6:15 hs da manhã.
Foi o que os meus olhos focaram assim que eles se abriram.
Eu soltei um gemido de frustração ao perceber que deveria me levantar. Afinal eu não poderia pensar em faltar aula naquela manhã, eu tinha uma maldita prova de ingês no segundo periodo.
Joguei de lado o meu edredon rendida pelo despertador, meu corpo ainda estava sonolento. Levantei da cama e caminhei para o banheiro, um banho me faria muito bem agora. Pensei comigo mesma. A agua morna contra minha pele relaxou todos os musculos cansados. Eu sai do chuveiro procurando pelo guarda roupa algo para vestir, o tempo não estava tão quente, então
Optei por minha bermuda jeans azul e minha babyluck rosa de decote em v.
Não era uma opção mostrar nada, até por que eu não tinha nada para ser mostrado, meus seios nunca foram grandes e como eu já tinha dizessete eu duvidava intensamente de que um dia eles fossem chegar a ser.
Calcei umas sandalhas de tiras amarradas nos tornozelos, me sentindo confortavel o suficiente para enfrentar mias uma manhã de aula e desci as escada para o andar de baixo. Ashley comia torradas e leite sentada em frente a mesa da cozinha.
Lia preparava um café na cafeteira quando me viu descer.
_Bom dia. Ela sorriu pra mim.
_Bom dia. Respondi
_Bom dia Kris. Ashley me desejou com seu bijodinho de leite nos lábios. Seu soriso era de um anjo.
Eu não pude deixar de rir com a visão.
_Bom dia Ash. Respondi erguendo um guardanapo e limpando seus labios.
_Café? Lia me perguntou já com a jarra nas mão.
_Sim por favor. Concordei pegando também uma torrada com geleira de morango.
_Não posso me atrassar hoje Kris, pode levar a Ash sim? Lia me perguntou
_Claro. Respondi entre uma mordida e outra na torrada._Sem problemas.
_Otimo. Ela disse já pegando a bolsa e se virado na direção da porta.
_Amo vocês meninas da minha vida. Declarou beijando a minha testa e depois a de Ash._Tchau. Gritou da porta a fechando em seguida.
Após beber um gole mais do café me virei para encarar Ash, seus rosto brincava com um sorriso no canto dos labios.
_Bem parece que você esta sobre minha tutela até segunda ordem. Disse eu
em um tom divertido.
Ela deu uma gargalhada que encheu a cozinha de alegria e eu não pude deixar de acompanha-la com isso.
Trin trin trin
O celular no meu bolso do shorte, dizia que estavamos no horário pra sairmos de casa. Olhei pra Ash e ela entendeu.
_Vou pegar minha bolsa. Ela gritou pulando da cadeira e correndo em direção á sala.
Eu segui logo tras dela pegando minha propria bolsa, abri a porta da frente fazendo uma pequena reverência para que o pingo de gente ao meu lado sai-se por ela. Ela me deu aquele seu sorriso de anjinho enquanto me obdeceu.
Após fechar a porta da casa me encaminhei na direção do meu carro, que estava estacionado em frente á garagem, Ash já me esperava do lado de dentro no meu banco do carona. Ela estava muito concentrada em sintonizar uma radio quando eu entrei no carro.
_Espera Ash, deixa que eu te ajudo. Falei apertando os botões do painel para achar uma boa estação. Uma musica animada encheu o carro, U2 cantava com energia um de seus grandes sucessos.
Assim que o som entrou em meus ouvidos me lembrei de Rob, e não pude deixar de olhar para casa em frente a minha do outro lado da rua. Meu coração acelerou ao me lembrar dele.
_Kris, o que você tem? A voz de minha irmã perguntou do meu lado me tirando do transe.
_Nada Ashley. Respondi ainda olhando pra casa em minha frente. Forcei os meus olhos a miraram o volante diante de mim e liguei o carro.
Não é hora para pensar nisso Kristen, você está com uma criança ao volante e tem que se manter totalmente atenta. Me repreendi mentalmente.
O portão da garagem se abriu e saimos com o carro.
(***)
Parei o carro em frente ao portão do colegio de Ashley.
_Prontinho madame. Disse para a coisinha pequetita que estava euforica do meu lado._Sua motorista particular fez um bom trabalho. Sorri com minha propria piada. Ashley revirou os olhos pra mim , pegando a mochila do banco de traz e pondo sobre os ombros.
_Tchau Kris, bom dia pra você. Ela me desejou me beijando na bochecha.
_Tchau Ash. Respondi a vendo descer do carro. Assim que ela entrou na escola acompanhada de uma outra amiguinha eu pude sair com o carro.
_Missão cumprida. Disse a mim mesma.
vinte minutos depois eu estacionava em uma vaga no predio principal de minha escola. Peguei a bolsa pondo sobre o ombro e bati a porta do carro assim que sai por ela.
_Kris. Ouvi uma voz conhecida me chamar, me virei para ela.
_Oi B! Respondi sorrindo._Bom dia. Desejei a ela. Isabella era uma das minhas melhores amigas nos praticamente crescemos
_Então preparada para prova de inglês? Ela perguntou divertida.
Eu fiz uma careta em descordância a sua pergunta ela percebeu.
_Pelo jeito não né? E soltou uma rizada em seguida.
Eu revirei os olhos pra ela, e caminhei na direção do portão principal
Da escola. Assim que nos entramos um rapaz moreno alto e forte se aproximou de nos envolvendo B pela cintura a girando no ar. Ela deu um gritinho de surpresa com o susto mas relachou assim que reconheceu o toque da pessoa.
_Taylor, que susto você me deu. Ela tentou fazer uma cara zangada pra ele, mas foi em vão; um sorriso apareceu no rosto de B assim que ela o olhou nos olhos. Eles eram perfeitos um para o outro.
_Desculpa minha linda, mas eu não resisti. Taylor respondeu piscando um olho pra ela enquanto passava um braço em torno dos seus ombros.
_Você não tem mesmo jeito. B completou balancando a cabeça em negação
pra ele.
_Não linda, eu realmente não tenho, mas eu deixo você tentar me dar jeito, sempre que você quiser. Taylor disse e lhe deu um beijo estalado na bochecha.
_E ai Kris? Me comprimentou em seguida. Ele estava acompanhado de sua galera, Cameron e sua irmã gêmea Dakota, Michel, Anna e algumas meninas da torcida organizada. Taylor era outro de meus melhores amigos, sempre animado. Assim como dakota e Michel, Cameron já era um caso a parte pois ele adorava pegar no meu pé.
_Oi Tay. Oi galera. Comprimentei a tropa atrás dele._Estudaram pra prova? Perguntei.
Ele emitou o meu gesto de revirar os olhos com a pergunta e respondeu.
_Sem chance. Sr:Martyn vai comer o meu figado no almoço eu te asseguro.
Ele fez uma piada referênte ao professor de inglês.
_Bem então serão três figados. Informou B descidida.
_Quatro. Informou Cameron desanimado.
_Cinco. Dakota fez o gesto com a mão, bufando.
_Não se preocupe minha linda, eu te protejo. Taylor fez um movimento de caratê em proteção a sua namorada.
_Bem eu estudei. Todos os presentes se viraram para encarar o dono da voz. Michel tinha um sorriso timido no rosto, mostrando claramente que estava constrangido com a atenção dada á si.
_O que foi? Eu quero ganhar um carro novo. Informou ele._Meu pai disse que se eu quizer dar adeus a minha lata-velha preciso passar em inglês. Ele fez um movimento com os ombros em sinal de rendição.
Taylor esticou o braço livre dando um tapa no ombro de Michel.
_Cara taí uma boa causa pra se estudar, o seu carro é mesmo um lixo.
Nos rimos com a cena e caminhamos pra a aula de biologia, inglês seria um problema para o segundo periodo.
(***)
A primeira aula passou como o vento, todos os alunos estavão tensos com a maldita prova de inglês, o Sr:Martyn era um carrasco em forma de professor, nem mesmo uma única virgula ele deixava passar sem tirar pontos.
A prova não foi a pior coisa do mundo, pra dizer a verdade foi razoavelmente proxímo do tipo de coisa que eu estava esperando de um professor como o meu. Eu consegui termina-la dez minmutos antes do tocar da sineta para o proximo periodo. Então tivemos Quimica, que também passou voando. O sinal bateu para o intervalo nos dando uma folga para descansarmos a mente.
_Então você perdeu mesmo seu Ipod Kris? B me perguntou enquanto nos sentavamos na nossa mesa de todas as manhãs. Era uma das mesas mais movimentadas do refeitorio pelo simples fato do capitão do time de futebol se sentar nela todas as manhãs acompanhado de sua namorada e sua melhor amiga, com isso nossa mesa também tinha que abrigar alguns dos amigos de Taylor do time, e as meninas da torcida organizada claro.
_Sim... Respondi e tive que completar:
_Quer dizer, eu tinha perdido, mas...Eu o consegui de volta.
Ela franziu a sobrancelhas em duvida as minhas palavras._Como? Quis saber
Eu olhei para os lados da mesa me certificando que todos os outros presentes estavam conversando assuntos paralelos ao nosso e respondi em um sussuro pra ela._Ele me devolveu.
Ela ficou em silêncio me olhando confusa. Até que perguntou.
_Ele quem bonita?
Eu torci a boca em um bico de frustração por ter de falar o nome dele em meio a tanta gente na mesa e respondi baixinho pra só ela ouvir.
_ Ele...O Robert.
Ela se manteve em silencio por uns dez segundos, antes que sua boca fosse abrindo lentamente a mantendo entre-aberta, seus olhos piscavam freneticamente atordoados com a revelação.
_Sabe Kris, você bem que podia me dar uma chance pra ser o amor da sua vida. Dizia Cameron sorrindo enquanto sentavasse ao meu lado no banco. Eu tomei uma respiração profunda, ele adorava me encher o saco.
_Obrigada Cameron mais eu passo. Respondi. Ele claro não desistiu.
_Eu sonhei com você ontem a noite. Me enformou.
Eu contive um arrepio. Tá certo que ele me enchia o saco mas Cameron era um cara até bonito,era cega, mas o fato de eu enchegar tão bem só me dizia pra manter distância de caras como ele que só estão enteressados em uma coisa numa garota, e eu garanto que não é o coração.
_Verdade. Disse sem humor. Ele sorriu.
_HO! Sim verdade... E posso te dizer que foi um sonho bastante interessante. Cameron esticou uma mão e jogou um mecha do meu cabelo pra trás do meu ombro e então se aproximou de meu ouvido sussurando nele.
_Eu me pergunto se ao vivo seria tão, ou mais interessante do que em sonho. Seus olhos cor sinza se escureceram de uma maneira sombria e um sorriso perverso apareceu em seu rosto. Eu prendi a respiração.
Um barulho de tapa estalado ecoou entre nos.
_Ai! Camerom levou a mão na nuca masageando o lugar.
_Deixa a Kris em paz seu pervertido. Disse Dakota sentando na frente de sue irmão. Seu rosto estava serio pra ele.
_Ai! Outro barulho de tapa estalado ecoou novamente, Cameron se virou na direção de B que tinha uma cara zangada._É melhor fazer o que a sua irmã te falou Cameron. Ela aconselhou.
_Era só o que me faltava, além da minha irmã essa ai também pegando no meu pé. Ele erguia as mão pra cima enquanto falava como se estivesse sendo injustiçado por um crime.
_Ai! Agora um tapa muito mais forte estalou alto em nossos ouvidos a cabeça de Cameron tombou pra frente, se ele não estivesse sentado no banco com certeza cairia no chão.
Todos nos olhamos pra cima e encontramos um Taylor furioso.
_Olha bem como fala com a minha garota, idiota. Ele apontou um dedo pra Cameron que esfregava a nuca já bastante vermelha._E para de encher a Kris, o Tom não ta aqui pra te dar uns tapas mas eu estou, então é melhor andar na linha. Finalizou a discussão.
_Foi mal. Cameron respondeu abaixando a cabeça chateado. Nos rimos com a cena.
B me lançou um olhar de cumplicidade e eu entendi no que ela estava pensando._Depois! Eu consegui fazer com a boca de modo que somente ela pudesse perceber. Ela fez uma careta mas concordou.
_Quer chocolate Kris? Miachel me perguntou sentando ao meu lado com uma barra nas mãos. Eu sorri pra ele, Miachel sabia que eu adorava chocolate.
_Quero. Respondi pegando um pedaço. Ele sorriu pra mim.
_Você está bonita hoje. Disse ele.
Eu senti o meu rosto quente e tive a certeza de que estava vermelha.
_Obrigado Miachel. Agradeci sem jeito.
_De nada. Respondeu ainda sorrindo, seus olhos pareciam pensativos hoje.
_Então o que vai ser para o fim de semana galera? Anna perguntou animada.
Michael encarou cada um dos rostos presentes no local e por ultimo olhou pra mim.
_Bem vai ter um luau na praia La´push, no sábado se estiverem interessados. Ele ainda me olhava quando terminou de falar.
_Parece legal. Disse Dakota._Cameron me leva, eu vou... Descidiu.
_Por que eu vou ter que bancar de baba? Ele perguntou irritado pra ela.
Ela fez uma careta pra ele mas não respondeu.
_Bem eu não sei, Lá push fica destante de sant´Mara gente, meus pais podem não gostar. Informou Anna desanimada.
_Não se preocupe eu ligo e digo que você vai dormir lá em casa, ta bom assim? B perguntou, Anna lhe deu um sorriso cumplice em resposta.
_Otimo, se minha linda vai eu nem preciso dizer que vou estar lá não é?
Taylor afagou o rosto de B com a mão, demostrando carinho. Era tão bonito de se ver eles juntos.
_Então Kris? Michel me lançou um olhar serio._Você vai? Quis saber
Eu pensei nos prós e contras de dirigir a té La´push em uma noite de sábado e respondi.
_Bem... Eu não quero ir dirigindo. Balancei os ombros.
_Tudo bem, eu passo na sua casa e te pego. B disse._Cameron pode passar na casa da Anna e pega-la, não é Dakota? Perguntou se virando pra Dakota, que balançou a cabeça em afirmação.
_Otimo. Disse Miachel por fim._Vai ser um otimo luau... Ele completou a frase meio que perdido em pensamentos.
Um grande e estrondoso estálo adentrou nossos ouvidos. Todos se viraram para a fonte do barulho. Taylor tinha uma mão firme sobre o centro da mesa e seus olhos eram sombrios e furiosos.
_Quem manda? Ele gritou alto fazendo com que a atenção de todos os presentes no refeitoro se voltassem para nossa mesa. Com a pergunta formulada em sua voz roca e poderosa, todos os jogadores do time de futebol se colocaram de pé e gritaram em uma única voz._Centauros!
_Quem manda. Gritou Taylor mais uma vez.
_Centauros! Eles gritaram em resposta.
_Quem manda? Taylor pôs toda a sua potência na voz fazendo nossos ouvidos protestarem com o som.
_Centauros! As vozes gritaram bem mais alto.
Uma chuva de aplausos ecoou por todos os lados acompanhados de gritos e assovios, o colegio ia ao delirio toda vez que ouviam o grito de guerra do time de futebol ser aclamado por seu capitão.
Cinco minutos depois o sinal da proxima aula bateu fazendo com que cada um de nos se caminhasse para nossas aulas.
A quarta aula, passou também voando, já a quinta e ultima foi meio que uma surpresa; o professor de artes não havia vindo ao colegio hoje então tivemos que fazer um trabalho aleatório.
Uma redação que fosse inspirada em algo ou alguém de quem vemos como um exemplo a ser seguido. Eu não pude pensar em mais ninguém alem de Tom.
E isso fez o meu peito se apertar na saudade.
Tom era meu espelho, meu porto seguro, e eu sentia falta dele.
Faziam quatro anos que ele havia ido para faculdade, nós eramos muito unidos. Meu melhor amigo meu irmão. Ele me ajudava em tudo, foi Tom que me ajudou a superar a falta de papai nos dias em que ele trabalhava de plantão no hospital quando eu era pequena. Ele que me levava pra tomar sorvete, foi ele que me ensinou que a maioria dos caras de nossa idade não prestavam, ele que me encobria quando eu fazia alguma besteira e não queria que Lia ficasse sabendo. Quando ele se formou, e conseguiu a bolsa para SIHATHON, ele havia me feito uma promessa:_Assim que eu me instalar eu venho te buscar para morar comigo Kris, pode deixar seremos só eu e você. Meus pensamentos me recordaram de cada palavra que ele havia pronunciado.
A dor da saudade foi tão devastadora que eu só tive conciência da lágrima que escorreu pelo meu rosto quando ela molhou o meu caderno sobre a mesa.
_Kris! Você está chorando? B perguntou do meu lado.
Eu limpei a lagrima com a mão e olhei pra ela.
_Não foi nada B. Eu só estava pensando no Tom. Respondi.
Ela balançou a cabeça como se compreendesse meu sentimento e afagou
o meu ombro com a mão.
_Ok! Mas não chora; por favor. Pediu ela.
Eu fiz que sim com a cabeça, e logo após nos ouvimos o sinal do final das aulas.
(***)
_Eu te vejo online mais tarde? Perguntou B. já no estacionamento do colegio.
_Claro. Respondi cabisbaixa, eu ainda estava com Tom na cabeça.
Ela balançou a cabeça pra mim e fez um gesto de até logo com a mão antes de caminhar em direção ao seu carro. Taylor a esperava apoiado sobre o capô. Respirei fundo enquanto abria a porta do meu carro, uma mão parou meu movimento, olhei para ver Michael com um semblante procupado no rosto me encarando.
_Eu te vi chorando na aula. Ele me disse.
Eu dei um sorriso forçado pra ele em retribuição a sua preocupação e respondi.
_Eu to bem Michael...
_Você só fica assim quando lemdra do Tom. Essa não foi uma pergunta, pra dizer a verdade havia um tom de cencura na voz dele.
_É! Eu admiti frustrada._Tem razão. Michael me encarava de forma acolhedora como se tentasse me ler.
_Eu te vejo amahã Kris. Ele finalizou a conversa.
_ok. Foi só oque eu disse antes de abrir novamente a porta e entrar
no carro. Pelo espelho retrovisor eu via Michael em pé no meio do estacionamento me obsevando sair.
A minha cabeça tava girando sem parar em lugar nenhum, eu queria tanto ter meu irmão perto de mim. Quando faltava um quarteirão para eu chegar a escola de Ash, meu celular tocou, a musica do alerta denunciava ser minha mãe ligando.
Pús um fone no ouvido, como eu sempre fazia quando estava na direção.e atendi a ligação.
_Oi Lia? Perguntei.
_Kris você já saiu da escola? Quis saber
_A uns dez minutos atrás. Respondi_Estou indo buscar a Ash. Completei.
_Foi por isso que eu liguei Kris. Ela disse._Sheley me ligou e pediu pra que Ash passasse a tarde na casa dela brincando com Holly.
_Há! Eu disse desapontada._Ok!E você vem pra casa? Quiz saber em seguida.
_Na verdade não meu bem, vou almoçar com um casal de clientes estamos quase fechando o negocio. Lia respondeu entusiasmada.
_Então tá, eu vou ver o que faço por aqui. Tentei parecer conformada com a minha solidão.
_Obrigada querida e uma boa tarde mamãe te ama. Foram suas ultimas palavras ao desligar o celular.
Eu pensei por um segundo o que fazer da minha vida por essa tarde, e resolvi que não passaria de geito nenhum ela sozinha enfurnada dentro de uma casa imensa como a minha, então conduzi até o centro.
Estacionei em frente ao parte, ele estava movimentado. Desci do carro e caminhei pela estreita estradinha de tijolos que levava ao lago. Lá seria o lugar perfeito para eu relaxar o corpo e descançar um pouquinho a minha mente.
Quando o avistei a distância pude ver dois barcos em movimento na água, alguns homens pescavam tranquilos em um deles, no outro um casal passeava destraidos olhando os patos e ganços que nadavam no local.
Me sentei em baixo de uma arvore como era meu costume fazer dotas as vezes que ia ao parque. Tom vinha sempre comigo a este lugar, nos costumavamos fazer piqueniques aqui, ele sempre me contava sues maiores segredos embaixo desta arvore.
Como na vez que me disse estar saindo com a nossa antiga professora de francês. Ou que havia experimentado baseado e não gostou. E me fez prometer que jamais faria tal coisa. Tom me fazia muita falta, ele poderia me aconselhar sobre Rob, poderia me dizer se é ou não uma perda de tempo me iludir com isso.
Tomei uma respiração profunda olhando para a grama enbaixo da minhas mão arranquei um pequeno montinho dela a lançando no lago.
_Sinto sua falta Tom muita, de verdade. Disse as palavras por baixo de minha respiração aldivel o suficiente pra mim mesma.
De repente meus olhos focaram um par de tenis Nike manchados de tinta se fixarem á minha frente. Minha cabeça foi se movendo lentamente para cima até que eu pudesse focar a pessoa a minha frente. Era ELE.
Rob tinha os braços cruzados sobre o peito e seu rosto parecia uma mistura de diversão e exitação, estaria feliz?
_Você por aqui? Disse surpreso.
Eu ainda estava espantada por dar de cara com ele nesse lugar, apesar de saber que ele trabalha quase ao lado do parque eu realmente não esperava encontra-lo ali.
_Eu não tinha nada melhor pra fazer... Respondi com um pequeno sorriso.
_Nem eu... Será que eu posso? Ele ergueu um dedo para o lugar a onde eu estava sentada pedindo permissão para fazer o mesmo. Eu fiz que sim com a cabeça e dei um espaço na árvore para ele se encostar._Isso aqui é otimo não é? Disse ele se colocando sentado ao meu lado enquando se referia ao lago. Eu o observei sentado despreocupado perto de mim como se fizesse isso a vida inteira.
_É...Esse é um dos meus lugares favoritos. Respondi. Rob balançou a cabeça devagar como se avaliasse minha resposta e perguntou curioso.
_Tem algum motivo especial?
Eu abaixei a cabeça pensativa sobre como responder a isso e resolvi ser sincera._Sim, alguém que eu amo muito costumava me trazer aqui sempre. Respondi tristonha. Rob me olhou estranho, seus olhos brilharam de uma forma diferente da qual eu estava acostumada a ver, por um momento eu pensei ter visto, ira talvez?
_Um namorado? Ele perguntou em baixo tom.
Eu levantei as sobrancelhas em espanto a sua pergunta.
Ele acha que eu tenho um namorado?
Não pude deixar de rir com desgosto diante do fato, a única pessoa que eu queria como namorado, achava que eu já tinha um.
Balancei a cabeça negando enquanto olhava pra ele. Seus olhos lentamente foram voltando ao normal verde esmeralda.
_Não, nenhum namorado...Respondi amarga._Eu estava me referindo ao meu irmão. Completei.
_Há! Rob suspirou forte e por um momento me pareceu que ele estava prendendo a respiração.
_Ele era o meu melhor amigo. Continuei falando _Mas não mora mais comigo, está na faculdade faz quatro anos. E é por isso que eu estou nesse momento nostalgia. Balancei os ombros rendida diante de minha conclusão.
Ele me deu um sorriso de conforto antes de dizer.
_Sabe, eu também tenho muitos momentos assim.
Eu voltei a levantar uma sobrancelha pra ele.
_Serio? Perguntei
Ele fez que sim com a cabeça e continuou.
_Muito serio, e isso desde os meus seis anos. Sua voz continha tristeza.
Eu não conhecia Rob á muito tempo mas pela forma que ele falava só poderia estar se referindo á uma pessoa.
_Seu pai. Não foi uma pergunta, na verdade eu mesma respondi aquilo que o meu cérebro estava gritando.
_Sim. O sorriso dele era triste._Ele foi piloto aereo, trabalhou por anos na companhia de Atlânta, era um dos melhores. Enquanto Rob falava seus olhos estavam sem foco como se estivesse perdido em pensamentos._Eel sempre me trazia uma bujiganga de todos os lugares do mundo por onde passava. Nos seus dias de folga nos iamos á pista de pouso para teste,
Ele me fazia de co-piloto, e eu me saia muito bem. Disse orgulhoso de si mesmo._O acidente foi em uma noite quando ele voltava pra casa depois de trabalhar por 72:OO hs dentro de um avião. Estava nevando na madrugada um carro perdeu o controle na estrada por causa da neve, eles não conseguiram parar a tempo do pior, foram três colisões, três carros envolvidos, uma van, um mercedes e o volvo do meu pai. Ele respirou fundo nesse momento e continuou falando como se precisasse por pra fora todo o sofrimento._Quinse pessoas na van, quatro no mescedes, e só uma vitima fatal. Rob abaixou a cabeça em silêncio, eu pude ver suas mãos se dobrarem em funhos fechados._Só ele morreu Kris, o volvo virou um sanduiche no meio dos dois.
Eu não pensei em nada depois de ouvir isso dele, só agi por impulso. Estendi minha mão e peguei a dele, tentado lentamente desfazer seu ponho fechado. Ele ficou rigido por apenas um milesimo de segundo, mas depois relachou me permitindo abrir sua mão, entrelaçando nossos dedos
_Eu sinto muito Rob. Tentei colocar as palavras pra fora. As lindas esmeraldas de seus olhos brilharam com tristeza, mas ele tentou sorrir.
Um silencio perturbador se instalou em nossa atmosfera.
_Eu sou inacreditavel. Ele disse depois de um momento.
Eu franzi as sobrancelhas pra ele sem entender, ele continuou.
_Além de roubar seu cantinho de meditação, eu ainda tive que roubar seu momento de nostalgia. Agora ele ria com humor.
_Me desculpe Kris. Me pediu.
_Não tem problema. Respondi e então percebi que minha mão ainda estava entrelaçada com a dele. Eu olhei pra nossas mãos unidas e me perguntei em que momento ele iria perceber e me soltar.
_Sabe Kris, eu já terminei de por as musicas no seu Ipod. Me enformou
Suas palavras entraram minha mente e eu voltei a prestar atenção em sua voz. Ele ainda não havia soltado a minha mão.
_Há claro o Ipod. Que bom, espero que não tenha dado trabalho. Eu disse, mas não conseguia me concentrar a mão dele era quente, forte, pesada e continha alguns calos masculinos, seus dedos eram cumpridos e suas unhas claras, eram perfeitas. Eu tomei uma respiração profunda enquanto olhava pra nossas mãos unidas.
Foi ai que ele percebeu, e me soltou. Seus dedos se abriram devagar sobre os meus e ele retirou a mão de sobre a minha.
_Desculpe, eu não quis te deixar desconfortavel. Disse ele.
Então volte a segurar a minha mão. Minha mente gritou pra mim.
Eu dei um sorriso timido pra ele, enquanto passava as mãos nos cabelos os prendendo atras da orelha. Ele ainda me olhava.
_Bem, você já almoço Kris? Perguntou curioso.
Foi então que eu me lembrei de que estava com fome.
_Pra dizer a verdade ainda não. Confessei.
_Otimo! Rob bateu uma mão na outra com entusiasmo._Assim podemos almoçar juntos. Declarou
Eu fiquei surpresa com a maneira que ele agia perto de mim, pareciamos amigos a anos.
_Ok! Respondi suspirando com satisfação ao pedido. Rob se pos de pé e estendeu a mão para que eu me levantasse. Eu peguei na mão dele e me ergui sobre meus pés, a força de suas mãos foi tão grande que fez com que eu me chocasse contra seu corpo, ele me rodeou com os braços num especie de abraço torto para que eu não caisse. Eu estava muito proxima dele, proxima o suficiente para sentir o seu cheiro masculino misturado com colonia de almiscar, proxima o bastante para sentir sua respiração contra o meu rosto. E isso era muito,muito, mas muito perigoso pois eu poderia fazer algo do qual fosse me arrepender depois, como atacá-lo e ser regeitada por Rob seria o mesmo que morrer.
_Pronto. Ele disse contra a minha pele._Eu te peguei Kris, consegui se firmar no chão? Sua voz suava baixa e tremula, por um instante eu pensei telo visto encarando os meus labios, mas com certeza eu estou vendo somente aquilo que minha mente quer ver...
Eu balancei a cabeça lentamente ainda encarando seus olhos verdes. Seus braços se afrouxaram do meu corpo lentamente, como se ele estivesse esperando que eu despencasse no chão.
Assim que se afastamos, ele passou a mão pelos cabelos bagunçados uma porção de vezes, parecendo nervoso.
_Então, vamos almoçar? Perguntou por fim.
_Onde? Quis saber curiosa.
Rob coçou a cabeça fazendo uma careta, a minha pergunta.
_Olha pra te falar a verdade Kris, eu normalmente faço um lanche quando estou na rua. Então acho que você vai te que dar a opnião de um bom restaurante. Me confessou.
Eu dei uma gargalha pela sua sinceridade e respondi balançando a cabeça.
_Tudo bem Rob, tem um restaurante logo na entrada do centro, podemos almoçar lá.
_Otimo! Ele bateu uma palma na outra com diversão, parecia entusiasmado com o fato de comer comida de verdade.
Nós saimos do parque e paramos em frente ao estacinamento onde estava o meu carro.
_Então? Ele disse como se fosse uma pergunta enquanto olhava para o meu carro.
_Então o que? Eu quis saber.
As sobrancelhas dele se levantaram divertidas e seus sorriso era enorme quando falou.
_Como vamos fazer... Moto ou carro? Perguntou duvidoso.
Foi ai que eu percebi o dilema em que estavamos, ele tinha uma moto no estacionamento do museu e eu tinha o meu carro.
_Bem pra dizer a verdade eu não sei. Respondi dando de ombros.
Ele levou a mão ao queixo como se estivesse calculando um equasão e depois de um longo minuto respondeu derrotado.
_O seu carro ganhou. Seus braços se ergueram no ar como se ele estivesse se rendendo a uma briga.
_Como assim o meu carro ganhou? Eu realmente estava curiosa em saber de que modo ele havia chegado a tal conclusão sem me consultar.
_Simples. Rob foi falando e andando em direção ao meu carro._De carro nós dois iremos em total segurança e conforto. Enquanto que de moto nós não conseguiriamos nem sair do estacionamento. Ele me olhou pelo canto dos olhos esperando minha reação as suas palavras mas quando eu pensei em perguntar o porque ele respondeu._Eu não tenho um capacete reserva Kris.
Nimguém em sã consiencia sai de moto com o carona sem proteção. Eu posso ser meio maluco mas não a esse ponto de jeito nenhum. Ele terminou seu discurso balançando a cabeça freneticamente como se discutisse com uma criança teimosa.
Eu tive de achar graça da cena, ele era tão lindinho...
Ao som da minha gargalhada ele se virou para me encarar seus olhos verdes estavam abertos com um misto de espanto e diversão.
Eu fiquei sem graça por estar rindo muito alto, levei uma mão na boca para abafar o som ele notou.
_Gosto do som da sua risada. Suas palavras me fiseram prender a respiração, o meu rosto estava quente eu podia sentir que estava corando.
_ É divertida e espontânea faz gosto ouvi-la. Ele continuou, eu abaixei a cabeça sem jeito, não fazia ideia do que dizer pra ele então eu somente agradeci.
_Obrigada Rob.
_De nada! Ele disse divagar._Pois bem, podemos ir agora eu realmente tenho fome. Ele imendou rapidamente abrindo a porta do meu carro.
Meus olhos constataram então que ele estava abrindo a porta para que eu entrasse. Nossa tão cavalheiro, agarra ele Kris. Minha mente gritou pra mim. Eu entrei e ele se dirigiu para o outro lado entrando e sentando no banco do carona.
_Pé na tabua madame. Ele brincou. Meu sorriso cresceu em meu rosto, era de mais pra minha cabeça, Robert Pattinson estava pegando carona no meu carro e iriamos almoçar juntos? Eu preciso me beliscar pra ver se é um sonho.
Eu liguei o carro e o coloquei em movimento sentindo os olhos de Rob á todo o momento sobre mim, ele parecia estar me avaliando e isso estava me deixando nervosa.
_você dirige bem Kris. Ele finalmente disse alguma coisa depois de quase dez minutos inteiros.
_Obrigada. Respondi sem tirar os olhos da direção, meu rosto parecia um tomate eu tinha certeza.
_Onde está a sua irmã, é Ashley não e´? Me perguntou curioso.
Eu olhei pra ele. Estava sorrindo.
_Ela...Ela está na casa de uma amiguinha do colegio. Respondi.
_Há! Foi tudo o que ele disse enquanto olhava para a estrada._Sabe, as pessoas daqui são muito pacatas, tudo é tão tranquilo, não é nada parecido com Washington. Rob me informou, ainda mirando a estrada.
_Isso é por que você não conheceu forks! Disse eu.
Ele voltou a olhar pra mim mais curioso ainda. Seus olhos estavam muito divertidos hoje.
_Isso por acaso é uma cidade? Ele reteve uma risada. Eu olhei pra ele levantando uma sobrancelha.
_logico... Respondi_Tá certo que é uma cidadezinha minuscula mas é uma cidade. Sorri com meu raciocineo.
_Ok! Ele balançou a cabeça como se concordasse._Me fale de você Kris. Pediu. O pedido me deixou surpresa, eu não esperava por isso.
Olhei pra ele novamente aflita por ter que lhe contar sobre minha vidinha insignificante._Há... bem, não á muito o que se falar sobre mim. Voltei a fitar a estrada por um segundo eu pensei ter ouvido Rob ter dito alguma coisa como.
_ Eu duvido! Mas foi baixo o suficiente pra ser também considerado um simples chiado.
_É que eu sou novo aqui e não conheço ninguém então achei que poderiamos nos conhecer melhor, sabe, como amigos. A ultima palavras saiu como um sussuro da boca de Rob.
Amigos! Eu suprimi a necessidade de gritar. Eu não quero ser sua amiga Rob, eu quero mais, muito mais...
Tomei uma respiração profunda e o encarei de novo.
_Ta bem, então...Eu estudo em um colegio misto, tenho amigos populares, não bebo, não fumo, gosto de ler, escrever, de filmes, gosto de musica, minha irmã é minha pelúcia em forma de gente. Ele riu nessa parte, um som gostoso de se ouvir._Meu pai passa muito tempo trabalhando e quase não tem tempo pra nos, minha mãe é uma grande mulher, dona do lar, amiga, confidente e mãe nas horas vagas. Eu franzi a testa com essa constatação ele balançou a cabeça como se me entendesse, eu continuei.
_Eu não gosto de festas, não sei dançar, e não gosto de ser o centro das atenções de ninguém. Terminei o discurso tomando outra respiração profunda. Ele deve ter me achado uma matraca.
Tudo ficou em silencio, após meu discurso. Eu não fazia ideia no que ele
Estava pensando, e isso fez minhas mãos suarem.
_Serio que você não sabe dançar? Ele finalmente resolveu dizer alguma coisa. Eu balancei a cabeça bem devagar fazendo uma careta ainda fitando a estrada.
_Bem se serve de consolo eu não sei jogar xadrez. Ele declarou com sorriso. Eu fiz uma careta enquanto levantava as sobrancelhas pra ele sugentivamente. Ele percebeu claro e revirou os olhos pra mim.
_Ok! Eu admito eu sou otimo no xadrez falei... Eu não pude deixar de soltar outra gargalhada, ele estava visivelmente tentando me animar.
_Você não precisa fazer isso Rob, eu realmente não me emporto em não saber dançar. Esclareci pra ele.
_Ok! Foi tudo oque ele disse.
Eu puchei a marcha do carro assim que paremos no estacinamento do restaurante.
__pronto chegamos. Informei ele abaixou os olhos para olhar a placa pelo vidro retrovissor._La bella mama. Ele leu a placa em voz alta._Por acaso é italiano? Quiz saber.
Eu fiz que sim com a cabeça enquanto saia do carro ele me imitou e caminhamos até a entrada.
_Bom dia. Uma moça nos atendeu na porta._Mesa para dois? Perguntou.
_Sim por favor respondi, Rob me acompanhou até lá.
Assim que nos sentamos ele pegou o cardapio com curiosidade.
_Você vem sempre aqui Kris? Perguntou ainda olhando o cardápio.
_Sim minha familia e eu gostamos desse lugar.
_E o que me aconselha pra o almoço?Quiz saber sorridente.
Fui mais uma vez pega de surpresa, ele queria minha opinião sobre a comida?
_Ha...Bem eu gosto muito de raviolli a cogumello. Respondi
_otimo! Ele fechou o cardapio. _Então será ele. Disse com firmesa
_Com licença, eu sou Sean, posso anotar o pedido de vocês? Perguntou um rapaz de aparência jovem, ele devia ter uns vinte dois ou três. Ele me encarava com malicia, eu não gostei do seu olhar.
_Claro Sean. Rob respondeu serio_Minha namorada e eu vamos querer raviolli a cogumello. Meu coração parou com as palavras ditas por Rob, eu só percebi que não estava respirando quando vi que o ar me faltava nos pulmões. Rob, estendeu uma mão sobre a mesa e pegou a minha a apertando com carinho_E para beber meu amor? Sua voz era doce e carinhosa.
Eu engoli a saliva com dificuldade, não sabia o que dizer nem como agir, ele deve ter percebido, pois imendou logo em seguida:
_A claro eu me esqueci, as bebidas só quando os pedidos chegarem. E então ele beijou a minha mão.
O tal do Sean ficou avermelhado com a atitude de rob, os dois se encararam por um instante antes do garçon se retirar com um aceno de cabeça. E então, rob soltou minha mão devagar sobre a mesa.
_Me desculpe por isso Kris. Ele pediu passando as mãos nervosas sobre os cabelos._Mas é que aquele cara parecia que iria te morder de tanto que te olhava com luxuria. Eu tive que fazer alguma coisa. Desculpe pela minha atitude. Seu rosto parecia arrependido do ato. Meu coração se apertou.
Então foi isso só uma cena para o cara parar de me olhar, apenas uma proteção pelo sexo feminino?
Uma furia envadiu o meu peito pela regeição que ele me causou.
_Obrigada pela preocupação Rob, mas eu sei me defender muito bem sozinha.
Meu instinto de auto defesa estava irritado com a maneira que ele me tratou. Não conseguia parar de me sentir inferior diante dele.
Todos me notam menos ele. Minha mente gritava pra mim.
Os olhos de Rob se aregalaram de surpresa pelo minha explosão ele estendeu a mão até a minha e a apertou com um pouco de força me fazendo encara-lo.
_Eu sinto muito se te dei a impressão errada Kris. Seus olhos pareciam sofridos como se estivesse em agonia.
É claro que ele me deu a impressão errada, ta vendo Kris; isso que da se iludir com um cara que esta muito longe do seu alcanse. Agora ele vai dizer que você não faz o tipo dele. Minha mente estava descontrolada.
_Em momento nenhum eu quis dizer que você não sabe se defender...é só que eu... Bem... Eu... Rob tentava falar mas mudava de idéia em seguida, seus olhos dançavam entre a mesa e eu. Ele parecia meio apreensivo.
_Tudo Bem, eu disse soltando um suspiro de exaustão._Você não precisa dizer nada Rob, eu já entendi...Eu soltei a minha mão da dele devagar,
eu não precisava de sua pena._Pra dizer a verdade, Tom sempre fazia isso,
Ele tinha o costume de andar comigo de mão dadas pra que nenhum cara chegasse perto de mim, assim as pessoas pensariam que nos eramos um casal. Balancei a cabeça reviranodo os olhos sem jeito e pondo um mecha de cabelo atras da orelha.
O olhar de Rob ainda era angustiante para mim, eu me senti muito pequena, muito insignificante perto dele.
_Me desculpe por favor Kris. Ele sussurou em voz baixa e um pouco tremula._Eu realmente gosto da sua compainha e quero muito ser seu amigo. Ele confessou.
Isso agora enfia uma faca no meu peito. Minha mente gritou pra ele.
Eu fechei os olhos e respirei fundo tentando fazer com que a dor da regeição me abandonasse, mas claro não adiantou nada.
_Ta tudo bem Rob, e... é claro que podemos ser amigos. Finalizei a conversa. O tal do Sean vinha trazendo nossos pedidos.
_O que vão querer beber? Ele perguntou olhando pra mim, seu sorriso crescendo.
_Uma Coka-cola. Respondi e olhei pra Rob. Ele ainda tinha os olhos em mim, sua expresão estava em branco._Rob? Perguntei forçando um sorriso.
_Pode ser o mesmo. Ele me respondeu, ainda me olhando.
Eu voltei minha atenção á Sean soridente.
_Então serão duas coka-colas. Informei.
O garçon fez que sim com a cabeça e se virou para pegar nossas bebidas.
Eu forcei minha atenção na direção do restaurante por um minuto tentando achar algo pra dizer, e então me voltei para Rob.
_Bem você já sabe um pouco sobre mim, que tal me falar de si mesmo. Ofereci a ideia a ele levantando as sobrancelhas com entusiasmo forçado.
Ele piscou uma vez antes de bagunçar os cabelos revoltados enquanto respirava fundo.
_Bem, então... O que a senhorita gostaria de saber? Tentou fazer graça, e eu agradeci por ele estar se esforçando em transformar o ambiente em um clima agravel de novo.
_Tudo! Respondi sorrindo. Ele levantou as sobrancelhas espantado com a resposta._Bem eu tenho o costume de saber tudo sobre os meus amigos, e se vamos ser amigos... Completei minhas palavras.
Rob me deu um sorriso genuino de quem estava gostando da ideia de sermos amigos e respondeu._Ok! Então vamos fazer o seguinte, você pergunta e eu respondo tudo bém? Ele ergueu o indicador pra mim e o polegar pra sí enquanto falava.
Eu fiz que sim com a cabeça, já me sentindo melhor com nossa nova conversa e tentei perguntar algo importante de se saber sobre ele.
_Você terminou a escola?
Ele balançou a cabeça lentamente enquanto espetava um cogumelo no garfo, eu fazia o mesmo._Sim. Respondeu após mastigar uma garfada.
_Suas bebidas. Sean se aproximou de nossa mesa.
Nenhum dos dois se interessou em olhar pra ele.
_Eu fiz um curso por correspondência. Ele disse
Meus olhos se aregalaram._Como assim? Do tipo que se ganha um diploma pelo correio? Eu estava curiosa demais.
_Isso mesmo, eu sou formado em duas áreas, administração e contabilidade. Ele me informou baixinho.
_Mas por que você não terminou em um colegio como todos fazem? Eu não conseguia entender a logica disso.
Ele percebeu minha confusão e soltou um sorriso divertido.
_Quando se tem uma mãe como a minha tudo e nada da no mesmo Kristen.
Eu frazia a testa mais confusa ainda. Ele continuou.
_Depois da morte do meu pai, Judy, minha mãe. Ele revirou os olhos guardando uma piada interna pra si só._Ela resolveu viver como cigana. Ele soltou uma gargalhada._Na verdade, nos resolvemos viver assim por que ela nunca me forçou a nada sabe. Eu já morei em quase todos os lugares diferentes na inglaterra, então quando Judy se cansou do nosso país ela resolveu vir se aventurar no seu. Já morei em Shiaton, Oclahoma, Denphis, Washington e agora Sant´Mara, Judy adora fazer isso, é a maneira que ela encontrou de se sentir viva de novo. Então com todas essas mudanças o melhor a ser feito foi um ensino por correspondencia, não dava pra trocar de escola sempre. Ele concluiu com um olhar distante.
_Me fala mais...Pedi_Quero dizer me fala sobre a sua mãe, como ela é?
_Judy? Ele disse como uma pergunta._Ela é uma menina crescida, alegre, bem humorada, pessima cozinheira, sonhadora e totalmente imprevisivel,as vezes é dificil compreender sua maneira de pensar e agir, mas eu tenho tido bastante exito com o passar dos anos... A verdade é que ela é irresponsávelmente uma otima mãe.
A forma como Rob se referia a sua propria mãe era admiravel, um filho que compreendia e aceitava o fato de ter uma mãe sem juiso, era possivel sentir o amor que exalava dele por ela.
_Nossa! Disse eu_Você fala de sua mãe, como se fosse um pai falando de uma filha. Completei.
Eel não se sentiu ofendido ou encabulado com a minha suposição pelo contrario, Rob balançou a cabeça concordando com minhas palavras, enquanto levava outra garfada de raviolli a boca._Sim, eu concordo. Disse ele após tomar um gole da coka-cola._Afinal alguém tem que ser o adulto responsavel nessa historia não acha? Me perguntou ele sorridente.
Eu balancei a cabeça devagar, meditando em tudo que ele me disse.
_Mas como foi no começo...Quero dizer, o seu pai...Você era apenas uma criança quando aconteceu o acidente. A judy já era assim irresponsavel como você diz? Eu não tinha o habito de fazer muitas perguntas a qual quer que fosse a pessoa, mas a historia da vida de Rob, estava me entrigando. Ele pareceu não se importar com isso.
_Sim Judy sempre foi muito irresponsável, meu pai adorava isso nela, eles se amavam muito sabe. Rob fez uma pausa tomando outro loge da coka._Quando Antony, meu pai_Ele esclareceu para mim._Morreu, Judy ficou devastada ela praticamente não sorria e isso fez com que minha avó Mary viesse morar com a gente, Ela nunca confiou na propria filha para tomar conta de uma criança, eu a té que entendo o ponto de vista da vovó. Com a depressão de Judy eu automaticamente assumi a responsabilidade de ser o homen da casa.
Eu estava chocada com a historia de vida dele.
_Você é realmente uma pessoa vitoriosa Rob, serio. Eu disse a ele exatamente aquilo que meu coração estava gritando. Rob apenas sorriu em retribuição as minhas palavras.
_Bem, então já terminamos? Ele perguntou levantado as sobrancelhas curioso enquanto me olhava. Eu não havia percebido do que ele falava até que olhei para omeu pra e depois para o dele. Estava vazio, comemos e nem percebemos.
_Há! É eu acho que sim. Respondi com um pequeno sorriso.
Ele ergueu a mão acima do ombro chamando o garçon, Sean veio imediatamente a nossa mesa. Rob lhe pediu a conta, e ele prontamente foi busca-la.
_Esse é um belo restaurante Kris. Disse Rob satisfeito._A comida daqui é otima.
Eu balancei a cabeça confirmando suas palavras, Sean estava de volta em nossa mesa. Eu abri a bolsa para retirar a carteira e uma mão parou meus movimentos , eu olhei para ver Rob me olhando serio com as sobrancelhas franzidas._Por favor não me diga que você esta mesmo tentando fazer isso Kris? Eu me perdi ai.
_O que? Perguntei totalmente perdida.
Rob, recolocou minha carteira na bolsa sem tirar os olhos de mim e respondeu._Você não vai pagar nada, eu faço isso. Seu olhar era duro. Eu não tentei questioná-lo sobre isso.
Rob tirou um cartão dourado do bolso e o entregou para Sean que o pegou com certa reverência.
Do que se tratava, por que eu não entendi o espanto.???
Cinco minutos depois Rob assinava o seu conprovante de pagamento.
_Vamos? Perguntou ele se levantando da cadeira.
Eu me levantei e o acompanhei até o estacionamento. O sol brilhava fraco, a tarde se aproximava de seu fim.
_Eu tenho uma outra pergunta. Disse enquanto entravamos no carro.
Ele esperou._Se você tem formação, e dois diplomas pindurados na parede, como você se tornou pintor?
_Bem. Ele tomou uma respiração profunda e eu aproveitei para por o carro em movimento._A pintura é a minha valvula de escape, sabe, aquilo que te deixa com os pés no chão no meio de um mundo tão louco e cheio de injustiças. Eu balancei a cabeça conpreendendo sua logica. Ele proseguiu.
_Depois do acidente, nós nos mudamos para Denfhis, Lá eu conheci o Sr: Makcolin que tinha um pequeno estudio de pintura nos fundos de seu quintal, eu ficava vendo ele pintar enquanto estava trancado no meu quarto triste demais para me preocupar com qualquer coisa, Então quando eu vi as telas, as tintas, os quadros criados pela mão dequele Sr, eu quis saber como ele fazia aquilo. E ele me ensinou tudo que eu sei hoje.
Rob falava com naturalidade sobre sua vida, enquanto observava a estrada do lado de fora do carro. Eu dirigia atenta a tudo a minha volta principalmente ele._Quando eu comecei a pintar meus proprios quadros, eu aprendi a amenizar a minha dor, o meu sofrimento não se curou, mas é pequeno o suficiente para ser somente uma lembrança nostalgica que eu tenho vez ou outra.
Eu não disse nada sobe isso, eu estava absolutamente admirada com o cara sentado ao meu lado, ele era bonito por dentro e por fora.
Depois disso nos conversamos sobre coisas aleatorias, cor preferida, musica, banda, e descobrimos que tinhamos muita coisa em comum, isso me fez se sentir ainda mais apaixonada por Rob, eramos perfeitos um para o outro. Infelismente ele não pensava nisso como eu.
Parei o carro em frente ao museu. Desliguei o motor e ficamos em silencio, eu não queria me despedir dele agora, mas já era tarde, eu precisava voltar para casa.
_Bem. Ele começou esfregando os cabelos com a mão._Obriga por me trazer até o museu,e muito obrigado por ter me dado o prazer da sua companhia esta tarde Kris, foi realmente muito divertido mesmo. Ele tentou dar um sorriso.
_É...Eu tentei falar._Foi realmente divertido Rob. Obrigada pelo almoço.
Agradeci também forçando um sorriso.
Nos balançamos a cabeça ao mesmo tempo em qua voltavamos a ficar em silêncio._Então é isso. Ele disse batendo uma mão na outra com pouca força._Depois eu te entrego o seu Ipod fica bem assim? Me perguntou já levando a mão para abrir o carro.
_Claro. Disse eu.
Rob parou o que estava fazendo e se aproximou do meu banco devagar, eu prendi a respiração, ele ergueu uma mão na altura do meu rosto e retirou o cabelo que tapava os meus olhos os colocando atras da orelha seu olhar estava fixo no meu, eu pode ver ele umidecer os labios com a ponta da lingua. Meu corpo tremia.
O que será que ele vai fazer? Minha mente perguntou desesperada.
Seus olhos cairam para os meus labios e eu juro ter visto um brilho nos olhos dele. Sua respiração quente batia contra a minha pele, eu podia sentir sua colônia me invadir._Kris, eu...Rob não conseguiu terminar a frase o som estridente do meu celular o interrompeu.
Trin trin trin trin...
Ele se afastou o bastante para me olhar novamente.
_Seu celular está tocando Kris. Ele me informou em um fio de voz já sentado no seu banco. Eu levei a mão no rosto o esfregondo frustrada. Enfiei a outra mão dentro da bolsa pegando o celular.
Era Ashley.
_Oi Ash .Disse de cabeça baixa com vergonha de encara o cara sentado ao meu lado.
_Ok! Me dá vinte minutos...Tchau. Desliguei.
Ele respirou fundo e me olhou de lado com a cabeça encostada no assento do banco._Tchau Kris, eu te vejo depois. Abriu a porta apressado e saiu.
_Tchau Rob. Foi tudo o que eu consegui dizer.
Eu vi quando Rob entrou no museu, ele não se virou para me olhar nem mesmo um segundo. Apoiei minha cabeça no volante frustrada.
O que foi que aconteceu aqui afinal de contas? Minha mente estava confusa. Um longo tempo se passou. Eu voltei a ligar o carro e sai em direção a casa de Shelly, Ash
me esperava.

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